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Entretenimento

Barbixas: “Não há assunto proibido, há abordagens equivocadas”

Cia Barbixas de Humor está de volta a Vitória pela décima vez e promete arrancar risos do público com um espetáculo de improvisos


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Imagem ilustrativa da imagem Barbixas: “Não há assunto proibido, há abordagens equivocadas”
|  Foto: - Reprodução/Instagram

Em duas décadas de história da Cia Barbixas de Humor, o que mantém o grupo firme e forte não é apenas a amizade entre os integrantes, a necessidade de pagar as contas do mês ou o prazer em fazer multidões rirem.

Quando estão juntos no palco, Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elidio Sanna se jogam na improvisação e, o mais importante, se ajudam se algo sair fora do que a sociedade aponta como politicamente correto.

“O humor não tem limites, quem tem é a sociedade. Mas ainda assim não existe assunto proibido, existem abordagens 'equivocadas'. Fazer comédia improvisada tem mais riscos, claro, mas estamos sempre ali em grupo para um arrumar as besteiras que o outro tenha dito”, afirma Elidio, a A Tribuna.

O trio está de volta a Vitória pela décima vez para apresentar o espetáculo criado em 2007. A atração é baseada no formato de jogos de improviso, onde um mestre de cerimônias apresenta as regras e escolhe um tema sugerido pela plateia, levando os atores a improvisar cenas sem nenhuma preparação prévia.

Além da participação do público, a montagem recebe atores convidados. Grandes nomes do humor nacional já se apresentaram com a Cia Barbixas, como Fábio Porchat, Marco Luque, Rafinha Bastos e Oscar Filho. Há também nomes internacionais na lista, como Gustavo Miranda (Colômbia), Jose Luiz Saldanha (México), Mario Bomba (Portugal) e César Mourão (Portugal).

“Atualmente temos um grupo de improvisadores que treinam e apresentam conosco para que, mesmo com essa variação, tenhamos um entrosamento mais afinado”, conta Elidio.

Os Barbixas também estão na internet. Às terças e quintas são publicados novos vídeos no canal do grupo no YouTube, que conta com quase 4 milhões de inscritos e registra uma média de 14 milhões de acessos por mês.

“O riso é melhor quando coletivo”

A tribuna - Retornam a Vitória mais uma vez com o espetáculo “Improvável”. O público do Espírito Santo é engajado?

Elidio Sanna O público capixaba tem presença forte nas redes sociais e até nos e-mails que chegam para nós pedindo o nosso retorno à cidade.

Quais as novidades do espetáculo em relação a última vez que estiveram em Vitória?

Estamos sempre pensando em quadros novos, mas só saberemos o que faremos aí ao chegar. O que é certeza é que, por ser improvisado, o público vai assistir um espetáculo único e exclusivo que nunca vai se repetir.

O que mantém o grupo unido e faz dele uma das companhias de humor mais famosas do Brasil?

A gente segue unido porque somos amigos. A gente acredita no trabalho que faz e, principalmente, porque precisamos pagar boletos. (Risos)

Pensam em aposentar o “Improvável”?

Ainda não pensamos nisso. Enquanto tivermos prazer em fazê-lo, seguiremos fazendo. É um espetáculo muito bom de apresentar porque é novidade pra gente também. Muitas vezes a gente se surpreende e ri tanto ou mais que o público.

Fora de cena, quem é o mais brincalhão? E o mais sério ou até mal-humorado?

O mais simpático, divertido e talentoso é, sem dúvidas, o Elidio. Porque é ele quem está respondendo. Os outros são bem menos interessantes. (Risos)

Por que espetáculos de humor como o de vocês esgotam mais rápido? Acreditam que o brasileiro tem buscado mais motivos para sorrir?

Acredito que, por já estarmos há muitos anos na internet e em turnê, conseguimos um público cativo em nossas apresentações. E o público que já experienciou comédia ao vivo sente que é o melhor jeito de dar risada. Comédia é um exercício coletivo. O riso é melhor quando coletivo.

Para muitos rir é uma válvula de escape, mas para vocês é trabalho. Qual é a válvula de escape de vocês?

Acho que todos nós gostamos muito de música. Cada um mais de um gênero, mas a música, é sem dúvidas, uma válvula de escape em comum no grupo.

A Cia Barbixas de Humor completou 20 anos. Quais foram os momentos mais marcantes dessa história?

Infelizmente, o mais sem memória do grupo é quem está respondendo. (Risos) Mas consigo citar a criação do nosso primeiro espetáculo, o “Improvável” viralizar no YouTube, fazer o “É Tudo Improviso” na Band, participar de festivais de improviso fora do Brasil, apresentar na Concha Acústica de Salvador para 5 mil pessoas, fazer o “Clássicos do Improviso Mundial” com os Commédia à La Carte no Coliseu do Porto, em Portugal, e, por último, mas não menos importante, a criação do Clube Barbixas de Comédia, nossa casa de shows.

Durante esses 20 anos, o que aconteceu que foi mais “improvável”?

O mais improvável mesmo foi minha mãe deixar de me mandar os editais de concursos da Caixa Econômica Federal. (Risos)

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