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Entretenimento

Barbie em várias versões nos cinemas

Presidente, sereia, loiríssima, negra e asiática são algumas variações da boneca mais famosa do mundo em filme


Imagem ilustrativa da imagem Barbie em várias versões nos cinemas
Barbie e Ken da versão “original” são interpretados por Margot Robbie e Ryan Gosling |  Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação

A boneca de plástico mais famosa do mundo ganha vida nos cinemas a partir de hoje com a estreia de “Barbie”. Na produção, uma das mais esperadas do ano, o público terá a oportunidade de conhecer diversas de suas versões em carne e osso.

As variantes vão da Barbie clássica, de cabelos loiros e esbelta, interpretada por Margot Robbie, até a Barbie sereia, vivida pela cantora Dua Lipa, e a Barbie presidente, da atriz e criadora da série “Insecure”, Issa Rae. 

Toda essa diversidade é um reflexo do universo da boneca, visto que, atualmente, existem em torno de 175 tipos de Barbies diferentes - com diversos tipos de corpos, rostos e tons de pele.

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“Se a Mattel não tivesse feito essa mudança para ter uma multiplicidade de Barbies, não acho que gostaria de tentar fazer um filme da Barbie. Não acho que você deva dizer: 'Esta é a única versão do que a Barbie é, e é isso que as mulheres devem aspirar a ser, parecer e agir'”, disse Margot  à revista Time.

Com direção de Greta Gerwig, nome por trás do premiado “Lady Bird - A Hora de Voar”, o novo filme busca deixar para trás os padrões de beleza estabelecidos pela Barbie criada em 1959, antes das mudanças aderidas pela marca, e mostra  que é possível qualquer mulher ser uma delas.

No longa, a boneca de Margot Robbie deixa o mundo cor-de-rosa da Barbielândia após passar por uma crise existencial. Ela é aconselhada a ir até o Mundo Real, onde precisa lidar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca.  

Nessa fuga, a Barbie protagonista é acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling). O boneco também apresenta variantes, sendo interpretado ainda por  Scott Evans e o astro da Marvel Simu Liu.

“Se as pessoas não querem brincar com meu Ken, há muitos outros Kens para brincar”, rebateu Ryan Gosling, ao receber críticas por ter 42 anos e ser escalado para dar vida ao boneco. 

O 1º live-action de Barbie  tornou-se a maior pré-venda da Warner Bros. já registrada no Brasil, ultrapassando obras de grandes bases de fãs, como Batman e Harry Potter.

Esse sucesso todo antes do lançamento do filme se deve também à trilha sonora, que tem sido revelada aos poucos. O single principal do álbum é “Dance The Night”, da estrela pop Dua Lipa. 

Já a rapper Nicki Minaj interpreta uma nova versão de “Barbie Girl”, clássico dos anos 1990 cantado pelo Acqua. A classificação indicativa do filme é de 12 anos.

Filme traz críticas, diversão e emoção
Lúcia Monteiro, Folhapress

Imagem ilustrativa da imagem Barbie em várias versões nos cinemas
Ken e Barbie da versão original dos bonecos são os protagonistas do filme |  Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação

Apropriar-se da crítica, incorporá-la e vendê-la com a mercadoria. Embora bem manjada, essa artimanha do capitalismo costuma funcionar. É mais ou menos isso que acontece com a operação “Barbie”. Já faz tempo que a boneca de seios volumosos, cintura fina e pernas longas recebe ataques duros por promover um padrão de beleza irrealista, inatingível, racista.

Porque tais críticas repercutem de forma negativa nas vendas, a resposta dos fabricantes vem sendo, há décadas, diversificar sua linha, de modo a criar modelos com as mais variadas fisionomias e ocupações, para além da loira sensual.

O elenco do filme dirigido por Greta Gerwig traduz essa fuga do estereótipo: há Barbies negras, asiáticas e com deficiência; médica, sereia, presidente, vencedora do Nobel. Na Barbieland, todas as garotas têm o mesmo nome – Barbie, claro –, assim como todos os garotos se chamam Ken. 

Alguns, porém, são mais iguais que os outros. A diversidade não envolve os papéis de protagonista, reservados aos loiríssimos Margot Robbie e Ryan Gosling.

Vamos à sinopse do filme, que não só não teme o clichê como o abraça. Conforme explica a narração logo no início, na Barbieland, as Barbies “podem ser o que quiserem” e, graças a elas, questões como feminismo e igualdade foram resolvidas. 

Ao menos isso é o que as Barbies pensam, pois elas vivem em Barbieland. Cor-de-rosa nas paredes, no chão e no figurino, festa do pijama só para garotas todas as noites, ninguém perde tempo com tarefas ordinárias como abrir portas e os canteiros de obras são dominados por mulheres.

Tudo muito perfeito até que, misteriosamente, a Barbie estereótipo interpretada por Robbie pensa na morte. Do nada, seu calcanhar (sempre levantado devido aos saltos altos) toca o solo e uma leve celulite acomete-lhe a coxa. 

Na tentativa de que as coisas voltem a ser como sempre foram, ela deixa sua mansão em busca do mundo real, onde vive a menina real que provavelmente imaginou essas maluquices.

Preciso reconhecer: é impossível não se envolver, não se divertir, não se comover com “Barbie”. O filme esbanja inteligência nos diálogos, tem um roteiro muito redondo e a performance do elenco é irretocável (ainda que, de fato, num registro estereotipado).

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