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Entretenimento

“Aprendi a ser mais tolerante”, diz atriz

Giulia Benite, de 13 anos, fala sobre o sucesso de “Turma da Mônica: Lições” e como mudou sua vida


Imagem ilustrativa da imagem “Aprendi a ser mais tolerante”, diz atriz
As crianças acham que sou a Mônica e eu amo. Tenho muito orgulho disso. Elas perguntam: 'Cadê o Sansão'?”, diz a atriz |  Foto: Divulgação

Aos 13 anos, Giulia Benite, que estreou como atriz no filme“Turma da Mônica: Laços” (2019), comemora o sucesso da sequência “Lições” nos cinemas: conseguiu a maior bilheteria nacional após a pandemia.

Para a jovem atriz, não foi só sua personagem que aprendeu muita coisa com os filmes. “Eu aprendi a ser mais tolerante, esperar mais, ouvir mais as pessoas, mas, principalmente, dar valor aos amigos e aceitar as diferenças”.

Ela explica que, no longa, cada personagem tem seus medos e, em nome da amizade, foi preciso entender para ajudar. “Cresci como atriz e como pessoa”.

Para quem não viu o filme ou deseja rever, “Lições” estreia no próximo dia 11 no Amazon Prime Video. Outra boa notícia é que “Turma da Mônica” terá uma série live-action na Globoplay e as gravações foram concluídas há poucos dias, mas sem data de lançamento. 

E Giulia não para por aí. Ela também está no filme “10 horas para o Natal” (Amazon Prime Video), o primeiro longa natalino brasileiro, ao lado do Luís Lobianco, Pedro Miranda e Lorena Queiroz, lançado em 2020.

Na TV, sua estreia foi na série “Segunda Chamada” (2019), da Globo, onde interpreta Giovana, filha da professora Sônia (Hermila Guedes) e de Carlos (Otávio Müller). 

Nela, a menina vive uma realidade de violência doméstica, em que o pai agride a mãe e que se agrava na nova temporada, chegando ao feminicídio.

“Observar os veteranos se preparando para cenas fortes me ajudou nas gravações de 'Lições'”, disse.


“Comentam que choram, que é um filme cheio de lições”, diz Giulia Benite


A Tribuna - Qual a diferença entre “Laços” e “Lições”?

Giulia Benite - Eu acho que “Laços” tinha mais a preocupação de mostrar os personagens de carne e osso, como cada um deles era, a amizade deles.

 O “Lições” já é mais profundo, fala de como a turma, que está crescendo, começa a lidar com as suas dificuldades.

Qual foi o seu maior desafio nesse novo filme?

“Lições” pegou muito mais esse lado emotivo. De choro, principalmente da Mônica. Como atriz, tive dificuldade de fazer essas cenas, mas amei o desafio. 

A Giovana, minha personagem na série “Segunda Chamada”, me preparou para essas cenas mais fortes no filme. Nem tanto pelas cenas que eu tinha na série, mas principalmente por contracenar com Hermila Guedes, Otávio Müller e Débora Bloch e observar como esses atores se preparam para esse tipo de cena.

Como tem sido a repercussão de “Lições”?

As pessoas estão amando, porque não tem como não se identificar com as questões que os personagens vivem. O filme consegue mostrar que, por trás das manias dos personagens, tem questões como ansiedade, medo e insegurança e, por isso, o filme pega tão fundo nas pessoas. 

Todos comentam que choram, que é um filme cheio de lições para adultos e crianças. O que me surpreende é que tanto os adultos quanto as crianças falam que se emocionaram quando assistiram, e não é fácil passar uma mensagem que atinge todo mundo. Fico muito feliz que “Lições” consegue isso.

As pessoas te reconhecem como Mônica na rua?

As crianças pequenas, sim. Elas acham que eu sou a Mônica e eu amo. Tenho muito orgulho disso. Elas perguntam: 'Cadê o Sansão'?.

Mas os adultos, muitas vezes, me reconhecem pelo papel, mas sabem meu nome e, às vezes, me perguntam se eu me importo se me chamarem de Mônica. A resposta é que 'não', não tenho nenhum problema com isso. A Mônica me trouxe a profissão que eu amo.

Quais são seus planos para os próximos anos?

Acabamos de gravar a série da “Turma da Mônica” para o Globoplay. Eu sonho muito alto! Quero continuar atuando, quero novos desafios, quero fazer cursos de interpretação no Brasil e fora, ser fluente em inglês e estar pronta para qualquer desafio que vier.


O QUE ELA DIZ


Imagem ilustrativa da imagem “Aprendi a ser mais tolerante”, diz atriz
Giulia e Malu Mader em “Lições” |  Foto: Divulgação

Conexão

“Gravar filme da 'Turma da Mônica'  é sempre muito mágico, me diverti muito. Desta vez, eu já estava mais velha, a conexão entre nós quatro (Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e Gabriel Moreia) estava mais forte ainda. Foi lindo! Sem contar que não tinha a pandemia ainda, então podíamos ter contato físico. Saudades disso”.

“As mesmas emoções”

“Foi muito incrível viver as mesmas emoções que a personagem. No filme, a turminha é muito unida. Na vida real, viramos uma turma também. Na trama, eles tiveram que se separar porque a Mônica muda de escola. Rodei muitas cenas separadamente. Foi triste”, afirma a atriz.

Mais personagens

“Foi muito legal conhecer os novos personagens. A gente criou uma conexão muito legal, viramos uma turma também”.

Drama em série

“Muita coisa mudou. Eu já cheguei no set (“Segunda Chamada”) entendendo a carga dramática de cada personagem, da cena. Foi mais profundo. Tanto que, depois da minha participação nessa segunda temporada, eu fiquei com muita vontade de fazer um drama bem forte. Acho que agora eu dou conta”, disse a atriz, comparando sua evolução desde a primeira temporada da série.

Pandemia

“Eu estou tentando me acostumar até hoje. Tento preencher meu tempo livre, aprendi a fazer muitas coisas, como cozinhar, pintar e fazer tarefas de casa. Mas agora não vejo a hora de ver meus amigos, de ir a uma pré-estreia, de voltar a um set de filmagem e de ver pessoas. Sou supermilitante a favor da vacina, para que a gente possa retomar a vida normal”.

Alívio ao sair de casa

Começamos a gravar “Segunda Chamada” antes da pandemia, tivemos de parar na metade e retomamos um ano e meio depois. Eu acho que sair de casa depois de tanto tempo foi uma coisa tão boa que nem sofri de ter que usar máscara, de não poder abraçar as pessoas...”.

Nova Giulia

“A Giulia de 2017 não tinha a menor ideia de como a Giulia de 2022 estaria tão realizada. Cresci como atriz, mas, principalmente como pessoa”.

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