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Agenda Cultural

Produtora capixaba traz grandes estreias no teatro para a Grande Vitória

A produtora capixaba WB Produções está à frente dos espetáculos “The Cher Show – O Musical” e “Chanel”


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Imagem ilustrativa da imagem Produtora capixaba traz grandes estreias no teatro para a Grande Vitória
Divulgação/Camilla Baptistin Bruna Dornellas e Wesley Telles, proprietários da WB Produções, preparam novidades para 2025 e 2026 |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A produtora capixaba WB Produções atinge sua maioridade com projetos que revelam sua abrangência nacional e até internacional.

Depois do sucesso da peça “Misery”, uma adaptação para o best-seller do mestre do terror Stephen King, a empresa de Bruna Dornellas e Wesley Telles está à frente de “The Cher Show – O Musical”.

A versão brasileira do espetáculo da Broadway sobre a trajetória da icônica cantora Cher está prevista para estrear em maio de 2026, com mais de 100 profissionais envolvidos diretamente.

“Será nosso primeiro grande musical. No ano passado, tivemos experiência nesse segmento com 'A Vedete do Brasil', mas a equipe de 'Cher' é gigante. Fomos a Nova Iorque ver a versão reduzida deles, e tinha uma carreta de 12 metros só de figurino”, enfatiza Bruna.

E essa dupla não sonha pequeno: quer a presença da cantora do hit “Believe” na estreia brasileira. “Ela veio apenas uma vez ao Brasil, em 2015, e tem muita vontade de voltar”.

Outro grande projeto em andamento é a remontagem de “Chanel”, que fez sucesso há 20 anos com Marília Pêra. Escrita por Maria Adelaide Amaral, a peça mergulha na trajetória do ícone da moda Coco Chanel e agora será estrelada por Christiane Torloni.

“Era um espetáculo que a gente olhava e pensava que um dia iria remontar. Entramos em contato com a autora e pensamos na Torloni para protagonizar. Fizemos o convite na cara dura e, numa reunião no Rio, ela falou: 'eu topo, mas quero ser sócia de vocês nele”.

Mesmo em fase de captação de recursos, o projeto já revela mais um pouco da ambição dessa dupla de sonhadores.

“Queremos pegar figurinos originais da Chanel, fazer essa conexão França e Brasil. Se não estrear na França, a gente quer, pelo menos, fazer apresentações por lá”.

Atualmente, a WB Produções está em cartaz com “Três Mulheres Altas”, que está em seu 4º ano com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.

“É difícil perdurar com um espetáculo por tantos anos no Brasil. Estamos trabalhando com um dos maiores textos do teatro mundial”.

“O público quer consumir cultura”, diz Bruna Dornellas, produtora cultural

A Tribuna - O que a WB Produções faz?

Bruna Dornellas - A WB continua atuando em Vitória como produtora local, contratando de forma direta grandes espetáculos, e idealiza seus próprios, como é o caso de “Três Mulheres Altas” e “Antes do Ano Que Vem”, com Mariana Xavier. Outro braço da WB são os espetáculos infantis, que são apresentados em escolas e trabalham temáticas importantes, além das capacitações na área da cultura.

A Tribuna - Comemoram 18 anos. Por que essa dupla deu tão certo?

Bruna Dornellas - O que une a gente é o sonho e a vontade de fazer o que a gente faz. A gente se uniu pelo amor ao teatro, isso que nos mantém vivos até hoje, e, ao mesmo tempo, somos muito diferentes e acaba que a gente se completa.

A Tribuna - Qual a importância da cultura para a economia?

Bruna Dornellas - O teatro é a arte do coletivo. Às vezes, a gente vê um monólogo, uma pessoa em cena, e pensa que é fácil, mas não, através daquela pessoa que está em cena estamos dando oportunidade para mais um monte de gente que está ali nos bastidores. São muitas famílias que dependem disso.

A Tribuna - Quando sentem que um projeto de vocês teve êxito?

Bruna Dornellas - A WB tem muito cuidado com o que quer falar, levar para o palco. Realização pra gente é quando vemos a reação do público, ver que uma pessoa foi tocada e transformada pelo teatro.

A Tribuna - O cenário do teatro no Estado passou por mudanças?

Bruna Dornellas - Desde que a pandemia acabou, a gente vem numa crescente de valorização da cultura. Todas as peças têm ficado lotadas, você vê que o público quer consumir cultura e teatro.

A Tribuna - Pode citar alguns projetos de grande relevância nacional?

Bruna Dornellas - Nosso primeiro reconhecimento nacional foi com “Através da Íris”, com Nathália Timberg. Também citaria “Misery”, que teve quatro longas temporadas pelo Brasil. O que foi muito marcante foi a junção da literatura com o teatro. Quando a peça estreou, o livro voltou ao topo dos mais vendidos, chegou a esgotar. Também atingimos um público que nunca havia ido ao teatro, e é ótimo poder proporcionar essa primeira experiência para as pessoas.

A Tribuna - Quais foram os momentos ou encontros mais marcantes?

Bruna Dornellas - Quando trouxemos Bibi Ferreira. A WB existe porque o amor por ela nos uniu. A trajetória dela foi tema do média-metragem “Bibi in Cena”, que foi nosso trabalho de conclusão de curso. A história que construímos com Nathália Timberg também é muito linda. A gente aprende muito com ela. E tem nossa relação com Mariana Xavier.

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