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Política

Em visita ao Estado, Mourão defende corte de gastos e reformas


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Imagem ilustrativa da imagem Em visita ao Estado, Mourão defende corte de gastos e reformas
Hamilton Mourão faz sinal de positivo ao ser recebido no Palácio Anchieta pelo governador Renato Casagrande |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Em Vitória, nesta quarta-feira (2), para um evento empresarial, o vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) defendeu o corte de gastos públicos, as privatizações e a continuação das reformas em 2021 como forma de enfrentar os efeitos da crise econômica provocada por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Como diminuir gastos? A primeira coisa foi a reforma da Previdência, agora precisamos continuar, fazer as reformas administrativa e tributária. Redefinir a estabilidade para as carreiras de acordo com as necessidades que temos. Redefinir questões salariais, observamos em determinadas carreiras a pessoa ganhando 90% do salário final previsto para a carreira dele”, justificou Mourão.

Em seguida, o vice-presidente disse que o País precisa avançar nas privatizações, vendendo empresas que estão sugando recursos do Tesouro Nacional, o que cria mais dívida.

Mourão também afirmou que é uma questão de honra para o governo federal avançar com o que ele chamou de um “tripé” no Congresso. Trata-se de um conjunto de PECs que promovem inúmeras alterações de cunho fiscal no texto constitucional: a PEC dos Fundos, a PEC do Pacto Federativo e a PEC Emergencial, tratando, inclusive, da redução de carga horária e salários dos servidores federais e estaduais em caso de crise econômica.

“O que é melhor: receber 75% do salário ou não receber como em alguns estados?”, questionou.

Sobre a questão fiscal, Mourão abriu a palestra elogiando o Espírito Santo. Segundo ele, é uma referência sobre o tema no Brasil.

“O Estado serve de modelo para nosso País em vários aspectos e na questão do equilíbrio fiscal, que tem sido um paradigma”.

Ao fazer ainda durante sua apresentação uma análise da conjuntura histórica, política e econômica do Brasil e países vizinhos, Mourão comparou o Peru com um “estado vizinho ao Espírito Santo” que seria o Rio de Janeiro.

“No Peru, ex-presidente que não está morto, está preso. Parece até um estado aqui do Brasil. Não é o seu governador”, brincou com Renato Casagrande (PSB).

Antes de participar do evento, Mourão ficou uma hora e meia no Palácio Anchieta (13 horas a 14h30), onde foram servidos moqueca capixaba e rosbife de almoço.


O QUE MOURÃO DISSE SOBRE...


Economia

  • Disse que o Espírito Santo, entre outras referências, serve de modelo de equilíbrio fiscal para o Brasil.
  • Defendeu o corte de gastos públicos, a continuidade das reformas no Brasil e as privatizações.
  • Afirmou que é preciso redefinir a estabilidade para as carreiras de acordo com as necessidades que o País tem, e redefinir questões salariais.
  • Algumas carreiras, segundo Mourão, começam ganhando quase o total do que receberá quando for se aposentar, o que seria, segundo ele, inviável de se manter.

Radicalismo

  • Para entender o radicalismo e o “tribalismo” de hoje no mundo, onde as pessoas só consideram as opiniões do grupo das quais fazem parte e não aceitam as dos demais, Mourão indicou a série americana “The Handmaid's Tale” (“O Conto da Aia”).
  • Defendeu que o valor do auxílio emergencial fosse menor (foi R$ 600) para poder pagar por mais tempo.

Sistema político

  • Disse que o governo se aproximou do núcleo de partidos do Centro, alegando que dentro do sistema político tem que haver a ligação com partidos que constituem a maioria, o que não significaria troca de dinheiro por apoio.
  • Disse que os EUA vivem seu momento interno de conflito, dicotomia revelada pela eleição e que ele espera ver como vai emergir de volta.

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