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Educação

Em grave dificuldade financeira, Ufes pode paralisar atividades antes do fim do ano


Com "graves dificuldades financeiras", situação descrita pela própria entidade, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) pode ter que paralisar atividades acadêmicas e administrativas antes mesmo do fim do ano. A universidade, assim como outras 68 entidades do Brasil, enfrenta cortes e bloqueios de verbas, além do contingenciamento de mais da metade de todo o orçamento.

As informações foram divulgadas pela própria universidade. O corte no orçamento de 2021, em relação ao ano anterior, chega a 18,2% para custeio, 22,8% nos recursos de capital e 18,3% na assistência estudantil. Os recursos são repassados pelo Ministério da Educação, sob gestão do ministro Milton Ribeiro.

Imagem ilustrativa da imagem Em grave dificuldade financeira, Ufes pode paralisar atividades antes do fim do ano
Ufes dá orientações sobre coronavírus |  Foto: Thiago Coutinho/AT

Os cortes atingem o orçamento discricionário, aquela parcela sobre a qual a Universidade tem autonomia para gerir gastos com custeio (funcionamento, fomento da universidade, assistência estudantil, entre outros) e com capital (investimentos em infraestrutura e equipamentos).

“O quadro atual é de muita preocupação, porque, se persistir a atual situação, as universidades não conseguirão pagar suas contas até o final do ano, comprometendo a formação dos seus estudantes e as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento. Essa situação é bastante grave se considerarmos que todas as instituições de ensino superior precisam fazer aportes financeiros diferenciados para viabilizar as condições necessárias para a retomada gradual das atividades presenciais, suspensas pela pandemia de covid-19, tão logo seja seguro”, afirmou reitor da Ufes, Paulo Vargas.

Segundo Paulo Vargas, a prioridade da Administração Central da Ufes é preservar as bolsas e auxílios aos estudantes, para que a sequência dos estudos e projetos não sejam prejudicados. Outra prioridade será a preservação dos postos de trabalho nos serviços terceirizados.

Para preservar os recursos atuais e manter as contas em dia, a Ufes declarou que vai reduzir a intensidade durante a pandemia e adotar as atividades em modo híbrido (presencial mais virtual).

Outros cortes

Uma parcela significativa dos estudantes de graduação da Ufes é de baixa renda familiar, e necessitam de suporte para a continuidade dos estudos (dentre os cerca de 26 mil estudantes, 11 mil ingressaram pela reserva de vagas e 4.779 estão incluídos no Programa de Assistência Estudantil - Proaes).

“Os cortes no orçamento 2021 podem afetar diretamente o ingresso de novos estudantes no Proaes, com grande impacto para a permanência desse contingente que está matriculado em diferentes cursos de graduação da Ufes”, avalia o pró-reitor de Assuntos Estudantis e Cidadania, Gustavo Forde.

Outro impacto considerável poderá ocorrer nos programas direcionados à assistência estudantil, com o orçamento reduzido em 18,3% em relação a 2020. “A redução do orçamento nessa ação foi de R$ 20,5 milhões para R$ 16,5 milhões. Se não bastasse esse corte dramático, deste total, 52% ainda dependem de liberação pelo Congresso Nacional”, destaca Rogério Faleiros, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional.

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