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Eleições 2020

Marqueteiros apostam nas cores para atrair eleitores


Faltando um mês para as eleições municipais, a propaganda eleitoral invade a rua, a internet e a TV, seja em vídeos, fotos e textos de campanha. Mas nem todas as mensagens dos candidatos aos eleitores são percebidas de forma direta — muitas chegam por meio do subconsciente.

Imagem ilustrativa da imagem Marqueteiros apostam nas cores para atrair eleitores
Tati e Fernando dizem que tonalidades e cores fortalecem mensagens passadas pelos candidatos em campanha |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Antenados no poder de convencimento que também tem a comunicação não verbal com o eleitorado, especialistas em marketing político têm apostado no trabalho com as cores como forma de conquistar votos para seus clientes.

“As cores comunicam. Falam, muitas vezes, mais do que o próprio discurso. O teste de coloração e a consultoria de imagem e estilo servem para que o discurso falado e a comunicação não verbal sigam a mesma linha”, é o que defende o marqueteiro capixaba, Fernando Carreiro, de 35 anos.

Trabalhando em campanhas desde 2010, Carreiro explica que este ano, por ser uma campanha curta e com grande apelo nas redes sociais, é importante apostar em outras formas de comunicação tornando o discurso dos candidatos mais assertivo.

Ele tem proposto às 17 campanhas que ele e sua equipe coordenam no que ele chamou de uma consultoria de estilo.

“Ela vai ajudar o candidato e a candidata a acertar na escolha da roupa, dos acessórios e até na cor da maquiagem em determinadas agendas. O que um candidato vai vestir num encontro com empresários é diferente da comunicação visual que ele deve passar num bairro de periferia”, disse.

Sobre as cores de roupas e maquiagens que deverão estar em alta no pleito deste ano, o especialista conta com o apoio da consultora de estilo Tati Arruda e a realização de testes feitos para a definição em relação a cada assessorado.

“O teste de coloração vai apontar qual cor valoriza o rosto do candidato, que é o cartão de visitas dele. A tom vai depender do resultado desse teste, e a cor será ligada à mensagem que se quer passar.”

Ele cita alguns exemplos: “O tradicional azul é uma cor ligada à assertividade, à credibilidade e, a depender do tom (o turquesa, por exemplo) pode remeter à inteligência. O laranja é a cor da transformação e da alegria. O violeta é ligada à inovação e a formas mais suaves de comunicar temas importantes. O verde demonstra aconchego encolhimento”, conta.

Visual conservador até na esquerda

Candidata à Prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a ex-deputada federal do PCdoB, Manuela D’Ávila, deu o que falar nas redes sociais entre eleitores de direita após a divulgação de seu material de campanha.

Imagem ilustrativa da imagem Marqueteiros apostam nas cores para atrair eleitores
Manuela D'Ávila: cor sóbria |  Foto: Divulgação

Segundo estas pessoas, numa tentativa da candidata ficar mais alinhada à tendência conservadora do momento político do País, ela aparece em sua propaganda trajando roupa com cor sóbria (neutra) e com um corte de cabelo curto “estilo chanel”, que lembra o usado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A possível tática também já foi denunciada por internautas de esquerda em outras eleições, onde candidatos de direita também teriam tentado passar uma imagem mais popular, embalados pelo lulismo em alta na época.

Para o especialista em Marketing Político, Fernando Carreiro, o eleitor gosta de se ver no candidato, que é onde estaria a importância da adaptação de estilos.

“Não dá para uma candidata subir o morro de sapato alto, nos sentidos literal e figurado, não cabe em campanha eleitoral. Acredito que o tom conservador, para o candidato que vai vender essa narrativa nesta eleição, tem de estar muito mais nas ações e no discurso”, afirma.

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