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Educação

Matemática pode ser divertida!

Professores utilizam jogos, desafios, games e construções para fazer com que os alunos gostem da disciplina


Imagem ilustrativa da imagem Matemática pode ser divertida!
O aluno Pedro Henrique Silva Dartora, 12, da EMEF Éber Louzada Zipinotti, em Vitória, conquistou medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) em 2022 |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A Matemática não precisa ser o terror dos estudantes! Diante dos desafios de engajar os alunos no estudo da matéria, que é considerada difícil por muita gente, professores da Grande Vitória estão se reinventado e adotando estratégias que transformam a disciplina em uma aventura dentro da sala de aula.

Ao trazer o lúdico, os professores conseguem despertar a curiosidade, o interesse e o prazer de aprender a matéria. Seja com jogos, desafios, games e até mesmo construções, os professores garantem que a Matemática pode ser divertida.

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“Acredito que a Matemática vem com uma carga negativa por conta de históricos de pessoas da família que não tiveram uma boa experiência com a disciplina. Causava medo, o professor de Matemática era aquele que aterrorizava. Mas hoje nós utilizamos uma gama de recursos que facilitam tanto aprender quanto ensinar”, destaca Rosiane Lorenzutti, professora de Matemática do Darwin. 

Ela conta que em suas aulas usa o lúdico da gamificação e da diversão, mas sem o terror. “Hoje, a Matemática é outra! Professores e alunos mudaram e, com isso, mudou também toda a forma de ensinar. É uma nova roupagem para uma Matemática atraente”. 

A estratégia da professora de Matemática Geovanna Bertassoni, do UP Centro Educacional, é levar a disciplina para o cotidiano do aluno. “As operações se tornam mais simples quando o aluno entende como podem ser usadas no seu dia a dia”. 

Além disso, os jogos também deixam o ensino mais divertido. “Usamos ferramentas como Kahoot, construção de peças geométricas através de origamis, jogos de tabuleiros, dominó matemático, estudo de ângulos com palitos de picolé e jujubas. Com essas práticas, temos a interação dos alunos e o aprendizado se torna divertido e eficiente”.

O professor de Matemática Pierre Maduro Costa, do CESM, utiliza as brincadeiras que os próprios alunos gostam para potencializar o aprendizado.

“Fiz, por exemplo, a caçada Pokémon dos conjuntos numéricos pela escola e resultados foram ótimos! Ao meu ver, o pior bloqueio dos alunos é o medo, e com esses métodos eles relaxam um pouco, esquecem o medo e conseguem desenvolver. A Matemática é como se fosse um jogo, que para você conseguir se dar bem em uma fase, você tem que ter entendido bem a fase anterior”, observa.

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Olimpíada e game

O aluno Pedro Henrique Silva Dartora, 12, da EMEF Éber Louzada Zipinotti, em Vitória, conquistou medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) em 2022 e é um exemplo na Matemática. 

A mãe dele, Silvia Maria de Souza  Ferreira, 48, contou que o filho se apaixonou pela disciplina por causa dos jogos. “Pedro sempre gostou de Matemática e passa o dia todo jogando Minecraft, que estimula bastante. Fico muito orgulhosa em ver ele ganhando medalha e gostando de estudar”.


Exemplos em sala de aula

Curvas a partir de equações 

O professor de Matemática Eduardo Damiani, do Colégio Monteiro, está transformando as curvas matemáticas em diversão. Em sua eletiva “Construindo Curvas”, os alunos estão criando fisicamente curvas com formatos definidos por equações matemáticas. “O grande objetivo é testar essas curvas para saber qual é a mais eficiente”, explica o professor. 

Quem está gostando da eletiva é a aluna Alice Polese, 16. “Me surpreendi muito porque o professor conseguiu deixar a teoria matemática leve e muito divertida. Acho que quando coloca a teoria em prática, fica mais fácil de entender. Está sendo muito interessante esse projeto”, disse.

Operações usadas no dia a dia dos alunos

Para os alunos Lucca Ferreira de Oliveira, 11, Luiza Gardi Guedes, 13, e Enzo Scalzer Gama, 14, que foram campeões na Obmep de 2022, o interesse pela Matemática é outro ponto em comum. “Tinha dificuldade com a matéria antes, à medida que fui aprendendo foi ficando mais fácil e muito mais legal”, conta Luiza. 

A professora de Matemática Geovanna Bertassoni, do Colégio UP, conta que tenta tornar as  operações mais simples para que os alunos entendam como usar no dia a dia. “Os alunos apresentam em alguns momentos dificuldades, porém, na maioria das vezes, isso ocorre devido ao medo que eles adquirem pelas informações coletadas anteriormente. Trazer a Matemática de forma mais lúdica quebra essa barreira. Normalmente, quando a abordagem envolve tecnologia o interesse é maior, pois essa geração já convive com ela desde cedo”, explica.

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