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Economia

Veja quais são os produtos eróticos mais vendidos no País

Anel peniano, perfume íntimo e vibradores que funcionam até a distância estão entre os itens que podem chegar a custar R$ 129 mil


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O mercado do prazer tem provado que não está para trás quando o assunto é tecnologia e há produtos eróticos até no segmento de luxo. 

Um anel peniano, que é utilizado para prolongar a ereção e potencializar o próprio prazer, pode chegar a custar até R$ 129 mil. Mas esse não é o preço médio do produto. A peça pode ser encontrada a partir de R$ 15 em lojas virtuais.

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Anel peniano de ouro cravejado de diamantes é a peça mais cara: finalidade principal é prolongar a ereção |  Foto: Divulgação

 O item de luxo foi lançado pelo cantor norte-americano Frank Ocean, de 34 anos. O artista anunciou uma coleção de anéis penianos de ouro cravejado de diamantes, na qual a peça mais cara está avaliada em US$ 25 mil.

Ele não é o único artista  no mercado erótico. A cantora Anitta já anunciou o lançamento do seu perfume íntimo, enquanto a rapper Azealia Banks possui  uma linha de sabonete clareador anal. 

Falando em tecnologia, muitas delas estão sendo incorporadas aos produtos do mercado erótico. É o caso de Wi-fi, bluetooth, streammings e até aplicativos.

 No setor é possível encontrar vibradores de vários tamanhos, anatomias, cores, potências e opções que funcionam a distância. Inclusive que permitem fazer sexo a três remotamente.

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Peça Egg masculino está na lista |  Foto: Divulgação

Uma das proprietárias da sex shop Santo G Boutique, Ingrith Maciel contou que durante uma feira de produtos eróticos  ela viu vibradores custarem R$ 10 mil. 

“Há vibradores que ficam na calcinha, uma parte  na sucção do clitóris e  outra parte  vibra. Outros vibram na batida da música que está tocando. Imagina num pagode!?” 

Ela também contou sobre masturbadores masculinos interativos. A peça conecta com o filme assistido pelo homem e replica o sexo oral que ocorre no filme. “É a sensação do momento. Esse custa em média R$ 1.800”, revelou.

A especialista Julianna Santos, que também é  membro do Portal Mercado Erótico, contou que uma das maiores inovações que já viu no setor são os  robôs sexuais de aparência humana, os sexbots.

 “Alguns já têm inteligência artificial para conversar com seus parceiros humanos. Eles ainda são raros no Brasil, mas chegam a custar lá fora US$ 10 mil (R$ 50 mil)”.

 Ela também lembrou do quase-futurista teledildonics, que são “brinquedos” para o sexo a distância pela internet. “No Brasil já vemos a popularização deles. Estão na faixa dos  R$ 800 a R$ 3 mil”.

Estado é referência em cosméticos

O Espírito Santo é berço de grandes nomes do mercado de produtos eróticos. Daqui saíram  referências da indústria de cosméticos sensuais e até da gastronomia afrodisíaca.

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|  Foto: Divulgação

De acordo com a especialista Paula Aguiar, o Brasil é o primeiro do mundo em cosmético sensual. “Lá fora tem tecnologia, mas nós temos criatividade. O vibrador líquido foi criado aqui”.

 O Estado é sede de uma das sete empresas brasileiras de cosmética íntima. A empresária Elaine Pessini trabalha no setor há 22 anos e é uma das pioneiras do segmento.

“Eu desbravei esse mercado. Meu marido fez Química e juntamos tudo que tínhamos para construir a fábrica. Foram diversas viagens à China para fazer cursos e especializações”, conta.

 Daqui também saiu a sexóloga Cláudia Marriel, que é conhecida como a Chef do Amor. Vencedora do reality culinário “Cozinhe se Puder”, do SBT, ela realiza palestras pelo País e seus drinks são conhecidos internacionalmente. 

“Sou pioneira em cursos de sexualidade no Estado. Além disso, eu criei uma coisa que não existe no mundo, que foi incluir produtos eróticos em drinks”.

Preconceitos e tabus no setor

Mesmo crescendo ano após ano, o mercado de produtos para o prazer continua sofrendo com preconceitos e tabus. Ainda que seja tradicional a garantia da discrição nas embalagens e  na fatura de cartão de crédito,   lojistas   relatam ter precisado entregar produtos em postos de gasolina, por receio dos clientes.

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Paula Aguiar: autoconhecimento |  Foto: Divulgação

“Quando entrei no mercado era muito pior. Pensavam que por trabalhar com esses produtos nós éramos garotas de programa. Eu fui desconstruindo isso com uma linguagem técnica e com informação  de qualidade”, revelou a empresária e especialista em sexualidade Elaine Pessini.

A especialista Paula Aguiar defende que acessórios sexuais vêm para propiciar o autoconhecimento. “Prazer é autoconhecimento. Quando uma pessoa se conhece ela sabe se comunicar com o parceiro sobre seus desejos. Ocorre uma quebra de paradigmas”.

Julianna Santos também defende que há muito  a explorar em nós mesmos. “Não só em sensações físicas, mas  também na hora de conhecer as potencialidades da nossa mente dentro do erotismo. Cada um pode fazer sua parte por si  mesmo”.


Produtos mais vendidos no Marketplaces

1-Vibrador golfinho ponto G com a ponta levemente curvada (plástico). Valor médio: R$ 6,30 (importado).

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Golfinho: vibrador mais buscado |  Foto: Divulgação

2- Gel Lubrificante para Sexo Anal ou Vaginal com efeitos  Hot/Ice. Valor médio: R$ 4,00 cada (nacional).

3- Vibrador e Massageador Aveludado Golfinho Estimulador Ponto G. Valor médio: R$ 8,00 (importado).

4- Vibrador personal com capa peniana feita em silicone a pilha 15cm. Valor médio: R$ 14,00 (importado).

5- KIT Vibrador Feminino Ponto G SPOT + Bullet Vibrador. Valor: R$ 4,30 + bullet média R$ 4,00. 

6- Egg Masculino Magical Kiss Sex Shop (atacarejos vendem). Média R$ 6,00 (importado).

7- Plug Anal de Aço Inoxidável com Joia – M (fábrica Hard e atacarejos ). Média R$ 17,00 (nacional).

8- Kit Tesão de Touro + Tesão de Vaca – Energético Afrodisíaco  10ML. Valor: R$ 1,90  (nacional).

9- Sexy Balls Funcionais - Bolinhas Explosivas - Esquenta, esfria, vibra e lubrifica -  1 Pack contém 3 bolinhas. Valor: R$ 2,90 com 3  (nacional).

Fonte: Portal Mercado Erótico.


Venda de produtos sensuais

Empreendedores no setor

Triplicou o número de novos empreendedores no setor durante a pandemia de olho na renda extra e rápida proporcionada pelas vendas de produtos sensuais.

 76% dos empresários registraram crescimento, vendendo cerca de 10% a mais que o mesmo período anterior.

Mudança de consumo

Antes da Pandemia, a maioria dos consumidores de sex shops estava em um relacionamento estável, porém  os lojistas perceberam um aumento da procura por solteiros.

Tíquete médio das vendas não ultrapassava R$ 500.

Indicação de especialista

Quase metade dos lojistas do setor de sex shop afirmam que seus clientes vinham por indicação médica (47%).

Consumo masculino 

Aumentou em 90% a procura de homens por bonecas infláveis durante os primeiros meses da pandemia.

O mesmo crescimento foi observado em  masturbadores (61%)desde o começo da quarentena.

O levantamento foi feito por uma rede varejista de sex shop de São Paulo  em lojas físicas e e-commerce.

Educação sexual

Desconhecimento: ao todo 91% dos lojistas entrevistados alegaram que têm pouca noção. 

Autoprazer: 81% dos entrevistados afirmaram que seus clientes sabem pouco sobre.

Consensualidade sexual: 41% afirmam que seus clientes não têm noção de consensualidade sexual.

Saúde:  52% revelaram que são as clientes mulheres as mais preocupadas com a saúde sexual.

O que cada um procura: 

A pesquisa para conhecer o perfil do consumidor foi realizada pelo  Portal Mercado Erótico com 316 empresas do ramo.

Homens:

1º Produtos para prolongar ou retardar a ereção 55%

2º Produtos para excitar a mulher  29%

3º Produtos para aumentar o pênis  16%

Mulheres:

1º Produtos para ficar mais excitada 90%

2º Produtos para ficar apertadinha  7%

3º Produtos para disfarçar o cheiro da vagina  3%

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