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Economia

Tecnologia capixaba no carro voador da Embraer

Primeiro veículo para voos urbanos já tem 250 unidades vendidas em todo o mundo, e as primeiras entregas são previstas para 2026


Primeiro veículo para voos urbanos, o eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem verticais) já tem 250 unidades vendidas desde 2021. As primeiras entregas estão previstas para o fim de 2026 ou início de 2027.

Parte do “carro voador” é desenvolvido pelos engenheiros e técnicos da Motora Tecnologia, que tem sede em Jardim Camburi, em Vitória.

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A startup capixaba possui parceria com a Embraer,  e participa ativamente na construção da arquitetura do sistema autônomo do veículo elétrico.

Atualmente, cerca de cem empresas desenvolvem protótipos de eVTOLs. Entre elas a Eve Air Mobility, uma subsidiária da brasileira Embraer. O veículo vai custar, em média, R$ 14,9 milhões.

A carteira pelo eVTOL  já tem uma demanda potencial de 2,77 mil veículos, o equivalente a eventual receita de R$ 45 bilhões, por meio de cartas de intenção de 26 clientes espalhados em 12 países, segundo o presidente da Embraer-X, Daniel Moczydlower, durante o evento Web Summit Rio, no centro de convenções Riocentro.

O veículo será 100% elétrico à bateria e inicialmente capaz de transportar quatro passageiros e mais o piloto, por uma distância de até 100 quilômetros. Os ruídos emitidos pela aeronave serão em até 90% inferiores aos de helicópteros.

A aeronave da Eve está sendo planejada para estar o mais preparada possível para direção autônoma, mas ela não será usada no início, quando  haverá um piloto.

A primeira fase do projeto ganhou um aporte financeiro importante. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento à Eve.

O BNDES financiará R$ 490 milhões dos investimentos, o correspondente a 75% do total investido nesta fase do desenvolvimento do projeto, voltada à pesquisa e desenvolvimento (P&D), que é de R$ 652 milhões. Desse valor, R$ 80 milhões serão oriundos do Programa BNDES Fundo Clima (subprograma Mobilidade Urbana) e R$ 410 milhões serão provenientes da Linha Finem – Incentivada A/Inovação.

Um dos principais desafios para os “carros voadores” é ampliar a infraestrutura, o que inclui ajustes no controle de tráfego aéreo, compra de carregadores para aeronaves e a criação de vertiportos, locais de pouso e decolagem menores do que helipontos e que darão mais opções de destinos para viagens.

Imagem ilustrativa da imagem Tecnologia capixaba no carro voador da Embraer
Projeção do veículo chamado eVTOL, 100% elétrico e inicialmente capaz de transportar 4 passageiros e o piloto |  Foto: © Divulgação / Embraer

Quinze minutos para percorrer 100 km com o novo veículo

Os primeiros voos do veículo elétrico de pouso e decolagem verticais (eVtol) deverão custar até R$ 498,50 por passageiro, disse o presidente-executivo do braço de inovação da fabricante brasileira de aeronaves, Daniel Moczydlower. A autonomia é de 100 km, que deve ser percorrida em 15 minutos.

Segundo o executivo, o veículo que está sendo desenvolvido pela Eve, empresa do grupo da Embraer, tende a ser, no futuro, um veículo de mobilidade urbana usado por milhões de pessoas de classe média em todo mundo.

O primeiro voo operacional do eVtol da Eve, que pode acontecer no Brasil, está previsto para ocorrer entre 2026 e 2027. Em princípio, os voos devem acontecer em grandes cidades e metrópoles, onde a demanda por um serviço desse tipo tende a ser maior, afirmou.

No caso do modelo sendo desenvolvido pela Eve, os trajetos a serem atendidos serão de no máximo 15 minutos, tempo considerado suficiente, por exemplo, para um voo entre Vitória e Aracruz, no Norte do Estado.

Os primeiros eVtol da Eve terão capacidade para um piloto e quatro passageiros, mas no futuro, provavelmente será possível que os voos ocorram sem piloto. Isso abriria espaço na aeronave para mais um ou dois passageiros.

As estimativas  indicam que grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro poderiam contar com 200 a 300 eVtols.

SAIBA MAIS

eVTOL 

-Sigla em inglês para “decolagem e aterrissagem vertical elétrica.”

-Não são exatamente carros voadores, são mais próximos de helicópteros, com locais específicos para pouso e decolagem e condução a cargo de profissionais especializados.

-Surgem com a premissa de serem um transporte coletivo e acessível, 100% sustentáveis por serem movidos a bateria elétrica, com baixo ruído, e um sistema de distribuição de sustentação entre vários rotores.

Vendas

-O modelo de negócios por trás do eVTOL não prevê a venda direta da aeronave para pessoas físicas.

-É similar ao de companhias de táxi-aéreo, no qual um ou mais passageiros pagam por viagem.

Autonomia

-Os voos terão duração de 10 a 15 minutos – o tempo é limitado pela autonomia da bateria do veículo.

-A autonomia é de apenas 100km.

Início gradual

-O início das operações está previsto para acontecer, de forma gradual, em algumas rotas pré-determinadas. A aeronave elétrica tem capacidade para transportar até quatro passageiros e mais o piloto.

-Futuramente, a ideia é de que o eVTOL opere de forma autônoma, ou seja, sem um piloto.

Embraer

-Foi criada em 1969 com apoio do governo nacional.

-É A 3º maior fabricante de jatos comerciais do mundo.

-O primeiro avião construído foi o Bandeirante, um avião turbo propulsor, destinado ao uso civil e militar dual, com capacidade para transportar de 15 a 21 passageiros.

Imagem ilustrativa da imagem Tecnologia capixaba no carro voador da Embraer
Veículo da Embraer não tem venda prevista para pessoas físicas, sendo voltada para empresas de táxi-aéreo |  Foto: © Divulgação / Embraer

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