Sindicatos da educação particular do ES chegam a acordo para liberar R$ 150 milhões
Termo de cooperação foi firmado entre os sindicatos e a seguradora. Entenda
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Após queixas e preocupação de trabalhadores da educação particular do Espírito Santo – que buscam receber cerca de R$ 150 milhões de previdência privada – um acordo foi firmado entre as partes para agilizar a liberação.
O contrato com a seguradora – que desde 2013 recebia os depósitos mensalmente – foi encerrado no ano passado. O prazo era iniciar os pagamentos a partir de janeiro deste ano. Porém, trabalhadores relatavam dificuldades nos canais de atendimento e processos de liberação.
O Sindicato dos Educadores Técnico-Administrativos em Estabelecimentos de Ensino Particular no Estado (SindEducação-ES) e o Sindicato dos Professores no Espírito Santo (Sinpro-ES) revelaram que mais de 20 mil trabalhadores tinham direito aos valores, mas nem todos tinham conseguido.
Depois de uma reunião na última segunda-feira, em São Paulo, um termo de cooperação foi firmado entre as partes. Segundo a seguradora, o compromisso tem como objetivo garantir a segurança, a transparência e a celeridade na resolução dos resgates.
Entre as ações acordadas está a criação de um canal exclusivo para envio de mensagem por WhatsApp aos participantes com pendências documentais, que também poderão ser contatados por meio de ligação telefônica.
Além disso, está prevista a simplificação do Super App Seguros Unimed, validado por biometria facial, com identificação dos documentos para o resgate.
Também foi garantida a disponibilização de um vídeo com o passo a passo do processo de resgate e o aumento da capacidade de atendimento do telefone 0800-724-3033.
A Seguros Unimed ainda pontuou que registrou volume excepcionalmente elevado de pedidos de resgate – 15 vezes superior ao habitual – devido à descontinuidade do benefício.
A empresa reitera que todos os pagamentos serão realizados e que, até ontem, foram liberados R$ 52 milhões, em 8.300 propostas.
O presidente do SindEducação, Leonil Dias, ressaltou que seguirá acompanhando esse processo, cobrando agilidade e eficiência da seguradora na liberação dos valores. “Não vamos descansar até que todos os trabalhadores da educação particular tenham seus direitos garantidos e seus valores devidamente pagos”.
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