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Economia

Simpósio: Prefeitos têm de se adaptar a regras para sustentabilidade

Municípios precisam aderir à Agenda 2030, com objetivos para enfrentar desafios como desigualdade, fome e mudança do clima


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Imagem ilustrativa da imagem Simpósio: Prefeitos têm de se adaptar a regras para sustentabilidade
Participantes em debate ocorrido no simpósio na Emescam: evento aberto ao público prossegue até este sábado (23) |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Prefeituras devem conhecer e aderir à Agenda 2030, que envolve Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) firmados por diversos países para enfrentar desafios como a fome, a desigualdade e a mudança global do clima, segundo pesquisadores.

Professor e pesquisador do Mestrado em Políticas Públicas da Emescam, César Albenes de Mendonça destacou que os governos federal e estadual já aderiram à agenda e que as prefeituras e as câmaras municipais precisam conhecê-la.

Ele frisou que são 18 objetivos, dentro dos quais há metas e indicadores de melhorias das políticas públicas.

“A ideia é que os municípios agora possam fazer a adesão e usar esses objetivos como base para os seus planejamentos de médio prazo que vão ser feitos no ano que vem”, enfatizou.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), Domingos Taufner, apresentou contribuições da Corte em relação ao assunto.

Além de fazer o julgamento de processos, de prestações de contas e fiscalizações, há alguns anos o Tribunal passou a inserir dentro das fiscalizações orientações, determinações e recomendações aos gestores, em várias áreas.

“Nosso Estado tem conseguido realizar muitas obras, muitas atividades porque tem equilíbrio fiscal. Uma das partes do equilíbrio fiscal é a fiscalização de receita dos municípios e algumas delas têm começado a melhorar”, destacou.

E não se pode falar em desenvolvimento sustentável sem falar de educação, segundo Aline de Freitas, professora de História na Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e gerente de educação antirracista do Campo, Indígena e Quilombola (Geaciq).

Ela abordou a educação de qualidade, trazendo um pouco das experiências com ações afirmativas e de equidade racial.

“Quase 70% da nossa rede é composta por estudantes negros. Nosso desejo é que, ao analisar os dados da qualidade da educação, aprendizagem dos estudantes brancos e negros, que não tenha mais desigualdade”.

Especialistas alertam também que é preciso incentivar a inovação na gestão pública.

O assunto foi abordado durante o II Simpósio Internacional de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável, que começou ontem e vai até amanhã, na Emescam, em Vitória.

SAIBA MAIS

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo de todo o mundo em busca de soluções para diversos desafios. O Brasil anunciou no ano passado, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a adoção voluntária de um 18º objetivo, são eles:

1 Erradicação da pobreza

2 Fome zero e agricultura sustentável

3 Saúde e bem-estar

4 Educação de qualidade

5 Igualdade de gênero

6 Água potável e saneamento

7 Energia limpa e acessível

8 Trabalho decente e crescimento econômico

9 Indústria, inovação e infraestrutura

10 Redução das desigualdades

11 Cidades e comunidades sustentáveis

12 Consumo e produção responsáveis

13 Ação contra a mudança global do clima

14 Vida na água

15 Vida terrestre

16 Paz, justiça e instituições eficazes

17 Parcerias e meios de implementação

18 Igualdade étnico-racial

DETALHES

Simpósio

Amanhã é o último dia do II Simpósio Internacional de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável, realizado pelo Programa de Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da Emescam.

O tema da edição é “Conectando Metas Globais: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Políticas Públicas, Desenvolvimento Local e Movimentos Sociais”. O evento reune especialistas, estudantes e profissionais para discutir a temática.

Público

O simpósio é aberto ao público, podem participar membros da comunidade em geral interessados no assunto, estudantes de graduação, pós-graduação e mestrado, além de profissionais de saúde, gestores e especialistas das áreas administrativa. Todos os inscritos receberão um certificado de participação com 30 horas. Para mais informações e inscrições, os interessados podem acessar o site da Emescam.

Programação

Inclui cerca de 80 conferencistas e sete mesas-redondas diárias.

Alguns temas debatidos hoje:

Apoio à Inserção Socioeconômica de Pessoas Migrantes e Refugiadas

Política Pública Global em Direitos Humanos

Diálogos Sobre Alimentação Escolar Sem Ultra Processados: Caminhos e Desafios

Acesso e Assistência à Saúde da Pessoa com Doença Neuromuscular: Discutindo Políticas Públicas

Educação Inclusiva para a Promoção da Saúde na Sociedade

Políticas Públicas de Enfrentamento às Drogas

Contribuições do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação com as Políticas Públicas de Saúde no Estado do ES

Histórias de Sucesso dos egressos em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local Conferencia com Resultados das Pesquisas do Programa – Egressos

Debate desta sexta-feira foi sobre direitos humanos

Direitos humanos, fome, apoio a migrantes e refugiados, igualdade de gênero, políticas públicas de enfrentamentos às drogas. Esses são alguns dos assuntos que foram debatidos nesta sexta-feira no Simpósio. Cada abordagem sempre tem uma ligação direta com a agenda 2030 em relação às metas e aos objetivos, destacou Italla Maria Pinheiro Bezerra, presidente do simpósio.

Ela frisou a importância da inovação e de se trabalhar com a questão social, principalmente a fome. O evento é aberto ao público, mas é necessário fazer inscrição. “As mesas redondas acontecem simultaneamente. O participante deve olhar na programação o que mais interessa para participar”.

Hoje ocorreu uma mesa redonda sobre Análise Espacial de Fenômenos e Processos no Planejamento de Política de Saúde, com a participação do represente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) doutor Diogo Antonio Ávalo de Moraes.

O tema “Decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça nas demandas judiciais que envolvem o crime de feminicídio: caminhos para (re)orientação das Políticas Públicas” foi discutido.

O tema pobreza foi tratado nesta última quinta-feira (21) em uma mesa redonda e é um dos mais importantes do evento.

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