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Economia

Shoppings do ES entre os melhores desempenhos do mundo

Centros comerciais brasileiros tiveram o melhor desempenho do planeta depois da pandemia, o que inclui o Espírito Santo


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Imagem ilustrativa da imagem Shoppings do ES entre os melhores desempenhos do mundo
Shopping Praia da Costa, em Vila Velha |  Foto: Kadidja Fernandes / Arquivo AT

Os shoppings latino-americanos, especialmente os brasileiros, tiveram o melhor desempenho operacional do mundo no pós-pandemia, segundo um relatório da BTG Pactual sobre o setor. No Estado, o desempenho dos shoppings locais também foi de destaque.

O BTG analisou 32 grupos de shoppings pelo mundo. Na América Latina, as companhias registraram um crescimento médio anual de receitas de 2,4% em dólares entre 2019 e 2023.

O Brasil se destacou especialmente, com um crescimento de 4,2% em dólares a cada ano, em média. Os shoppings mexicanos até se saíram melhor nesse tipo de comparação, mas apenas porque sua moeda se valorizou em 8% no período. O real brasileiro, por sua vez, se depreciou em 26%.

“Fechamos 2024 com 10% a mais do que 2023 nas vendas dos lojistas. E tendo alguns picos nos meses de datas comemorativas como o dia das mães e o natal, superando em 15% o ano de 2023”, relata o diretor-geral do Shopping Vitória Raphael Brotto.

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Brotto acrescenta que o bom desempenho tem incentivado novos investimentos. A praça de alimentação do shopping, por exemplo, está recebendo um investimento de R$ 10 milhões, com as obras finalizando em 2026.

“Além disso, em outubro lançaremos a chamada Ala Park, onde era localizada a Lojas Americanas e a Camicado. Serão 14 lojas, fruto de um investimento de R$ 20 milhões que deve criar em torno de 100 a 150 novos empregos”.

Já a gerente de marketing do Shopping Moxuara, Tássia de Carvalho, relata um aumento de 26% nas vendas em relação a 2023.

Nos próximos dois anos, temos mais de R$ 9 milhões em investimentos, com destaque para a revitalização da fachada, a construção da nova Praça Moxuara, expansão de um novo corredor de lojas no piso L3 e o lançamento de um espaço de eventos”, conta.

Já o Shopping Mestre Álvaro, em nota, informou que está realizando diversas mudanças a partir da realização de um retrofit, e também vai receber novas lojas como o Outback, que abrirá em março deste ano.

Além disso, o Shopping Praia da Costa também está passando por uma revitalização, com investimento de mais de R$ 36 milhões, incluindo reforma da fachada e novas lojas.

Por fim, o Shopping Montserrat, que fica em Colina de Laranjeiras, na Serra, inaugurou mais de 13 lojas em 2024. Entre as marcas que estão presentes no shopping, destacam-se Empório Maia, Brasil Cacau, Kopenhagen, Fragrance, Elias Car, Polo Club, Havana Açaí, KTX, Trarbach Estética Automotiva, Healthiness, Hashi e Move On, além da expansão da Cacau Show

Para 2025, várias melhorias estão previstas como: o retrofit da varanda, reforma dos banheiros, novos lounges para convivência, entre outros.

SAIBA MAIS

“Pechincha para investidores”

Segundo o relatório da BTG Pactual, os shoppings da América Latina apresentaram o melhor desempenho operacional desde a covid-19 em comparação com seus pares globais, provando sua posição defensiva e um modelo de negócios protegido contra a inflação.

“No entanto, os investidores parecem não se importar muito com isso (em uma base relativa, as ações nos EUA tiveram um desempenho muito melhor que as da América Latina), pois o foco agora se deslocou para a perspectiva macroeconômica (flutuações nas taxas de juros e potenciais impactos do e-commerce nas operações)”, resumiu o relatório, escrito pelos analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.

Diante da desvalorização relativa dos shoppings brasileiros na Bolsa, o relatório sustenta que as ações brasileiras são uma espécie de pechincha para os investidores globais.

“Em nossa opinião, os shoppings brasileiros oferecem uma posição em ativos de alta qualidade enquanto são negociados a avaliações mais baratas do que seus pares globais”, concluíram os analistas do BTG.

Crescimento médio

Na América Latina, as companhias registraram um crescimento médio anual de receitas de 2,4% em dólares entre 2019 e 2023 — mesmo com a brutal desvalorização das moedas regionais no período. O Brasil se destacou especialmente, com um crescimento de 4,2% em dólares a cada ano, em média.

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