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Economia

Servidores federais terão reajuste só em auxílios

Governo federal oferece correção, por exemplo, acima de 50% no valor do auxílio-alimentação, mas sem aumento no salário do funcionalismo


Imagem ilustrativa da imagem Servidores federais terão reajuste só em auxílios
Haddad disse, antes do início das negociações com os servidores, que reajuste só ocorreria nos próximos anos |  Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O governo federal propôs aos servidores federais um reajuste em auxílios como alimentação e creche em meio a ameaças de paralisações e greves do funcionalismo.

A proposta feita na última quarta-feira (10) prevê que sejam abertas negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais. Em troca, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer o compromisso de que os serviços públicos não sejam interrompidos.

A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente entre governo federal e servidores foi encerrada sem acordo. Os representantes dos servidores devem dar resposta ao Ministério da Gestão até a próxima segunda-feira.

O texto que o governo pôs na mesa reajusta já a partir de maio deste ano: o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (alta de 51,9%); o auxílio-saúde de R$ 144,38 para cerca de R$ 215; a assistência pré-escolar (auxílio creche) de R$ 321 para R$ 484,90.

Na reunião, o governo apresentou que, em contrapartida, “durante o processo de negociação, a interrupção total parcial dos serviços públicos, implicará a suspensão das negociações em curso por uma categoria”.

Mas, segundo integrantes do governo, o Ministério da Gestão recuou desse ponto horas após o encontro, diante da resistência de servidores a essa restrição. Com isso, a tendência é que os servidores aceitem os reajustes de benefícios até o início da próxima semana.

O governo tem sofrido pressão de servidores públicos por reajustes salariais. Em 2023, o aumento concedido foi de 9%. Algumas categorias pedem um reajuste de 30% em 2024.

Antes do início da reunião de negociação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste aos servidores nos próximos anos.

Segundo Rudinei Marques, presidente do Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), a falta de prazo para o fim das negociações poderá ampliar o movimento de paralisações no País, vistas como única forma de pressionar o governo.

No ano passado, a proposta apresentada foi de reajuste dos benefícios, além de um aumento salarial de 4,5% em 2025 e de 4,5% em 2026. Desta vez, no entanto, o texto prevê que as negociações ocorram por categorias e com aumento salarial para todos.

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