Rastreamento de frutas e edição genética no agronegócio capixaba
A rastreabilidade indica todo o caminho do alimento, desde o cultivo, passando pelas técnicas adotadas na lavoura, colheita, até chegar ao consumidor
Escute essa reportagem
O agronegócio capixaba tem apresentado avanços significativos com a utilização de tecnologia de rastreamento, melhoramento genético e utilização de drones, por exemplo.
As vantagens comparativas são alcançadas através da geração de novas tecnologias de produção e do desenvolvimento de novas variedades.
A rastreabilidade indica todo o caminho do alimento, desde o cultivo, passando pelas técnicas adotadas na lavoura, colheita, até chegar ao consumidor. Essa técnica já é utilizada em frutas, verduras e legumes produzidos ou comercializados no Espírito Santo.
Leia mais notícias de Economia aqui
“O agronegócio é uma engrenagem extremamente importante para o caminhar da economia, sempre trabalhamos para que nosso público-alvo tenha competitividade, desenvolvimento da produção sustentável, cresça e promova os avanços sociais no campo”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha.
A produtividade também é um fator de destaque. A melhoria genética e o processo de seleção natural das melhores plantas aumentaram em muito a produtividade, como por exemplo, do café, segundo o presidente do Sindicato Rural de Pinheiros, o produtor rural Érico Orletti.
“Nós adequamos a máquina às lavouras e, agora, precisamos adequar as lavouras às máquinas. As trocas das mudas de café com as variedades clonais facilitam os grãos se soltarem mais fáceis das plantas. Isso melhora a mecanização do trabalho e, consequentemente, aumenta a produtividade”, afirma Orletti.
Segundo o produtor, a utilização destas variedades otimizam a mão de obra, bem como das estruturas físicas para a secagem dos frutos, além de benefícios dos grãos.
Os estados de São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Minas Gerais são os que apresentam maior número de operadores de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), popularmente chamadas de drones, registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
De acordo com a Divisão de Aviação Agrícola do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) do Mapa, o Espírito Santo tem 28 operadores registrados no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimento Agropecuários (Sipeagro).
Os drones são utilizados para mapeamento de lavouras e para a pulverização.
As tecnologias
Dados sobre trajetória de alimentos
- Rastreamento de produtos
Frutas, legumes e verduras produzidos no Espírito Santo devem ser identificados e receber um código para cadastro em sistema computadorizado.
proporciona que produtores rurais acompanhem todos os processos do seu negócio, da produção do alimento até a chegada aos postos de venda.
fornece dados sobre a trajetória percorrida pelos alimentos, algo de suma importância para consumidores que querem opções de boa procedência.
- Melhoramentos genéticos
Um dos principais objetivos da biotecnologia no agronegócio é aumentar a resistência a pragas e a escassez de água, melhorar a produtividade e impulsionar o setor.
Com o melhoramento é possível aumentar a produção de alimentos sem aumentar a área plantada, e assim atender a demanda de alimentos gerada pelo aumento da população.
O melhoramento genético também pode proporcionar melhor adaptação às mudanças climáticas e a diferentes regiões de plantios.
- Utilização de drones
As principais funções são: mapeamento de áreas, controle de falhas de plantio, identificação de plantas daninhas e pragas e, mais recentemente, aplicação de defensivos.
Os drones melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras.
os pulverizadores agrícolas aéreos conseguem superar os obstáculos de terrenos acidentados, além de diminuir o amassamento e a exposição dos aplicadores com um custo bem menor do que o das aeronaves maiores.
Fonte: Pesquisa A Tribuna.
Tags
Comentários