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Economia

Privatização da Codesa pode criar 15 mil vagas de emprego

É o que apontam dados do governo federal, que indicam investimento bilionário nos portos públicos do Estado, com obras incluídas


 

Imagem ilustrativa da imagem Privatização da Codesa pode criar 15 mil vagas de emprego
Porto de Vitória tem perspectiva de dobrar movimentação de cargas, das atuais 7 milhões de toneladas por ano para 14 milhões, com a desestatização |  Foto: Beto Morais — 06/10/2020

O edital de desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), marcado para acontecer no dia 25 de março deste ano, está previsto para ser lançado nesta sexta-feira (21). A privatização da empresa vai criar cerca de 15 mil empregos diretos, indiretos e de efeito-renda no Estado, de acordo com o governo federal.

O contrato de concessão terá vigência de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos, e tem previsão de R$ 334,8 milhões em investimentos privados, além de aproximadamente R$ 1 bilhão para custear as despesas operacionais.

A concessão abrange a administração do porto e a exploração indireta das instalações dos portos organizados de Vitória e Barra do Riacho. Com a desestatização, espera-se que o Porto de Vitória dobre a movimentação de cargas de 7 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano.

Já o Porto Barra do Riacho é especializado no embarque de celulose, e tem movimentação de 8 milhões de toneladas por ano. Dos 860 mil metros quadrados de área total disponível, 522 mil metros quadrados são greenfield - ainda a serem utilizados.

Segundo a advogada especialista em Direito Portuário Flávia Fardim, a privatização vai aumentar a eficiência e a produtividade.

“A privatização vai possibilitar uma desburocratização de todo o aparato dentro do porto, otimizar investimentos de dragagem, procedimentos de contratação serão simplificados”, destacou.

Cris Samorini, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), também falou sobre a importância da privatização.

“O Porto de Vitória, requalificado em seus acessos rodoviários, ferroviários e marítimos, tem o potencial de cumprir um importantíssimo papel na atração de oportunidades de novos empreendimentos ao Estado, bem como da ampliação da atividade produtiva já existente e do volume de exportações.”

Sidemar Acosta, presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex), afirmou que a entidade está sempre em contato com as autoridades portuárias.

“Se a desestatização vier para trazer esses benefícios, por meio de melhorias de produtividade, prazos e custos para a operações, definitivamente será de extrema importância para o Espírito Santo e o Brasil”, frisou.


SAIBA MAIS


Edital previsto para esta sexta-feira (21)

  • A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) vai ser privatizada e o edital do leilão está previsto para ser publicado nesta sexta-feira (21).
  • O leilão será realizado em sessão pública, com envelopes fechados e a previsão de ofertas de lances em viva-voz. O critério de seleção da empresa arrendatária será o de maior valor de outorga. A concessão será feita com alienação de participação societária da União.
  • O evento está marcado para acontecer no dia 25 de março na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
  • O contrato de concessão terá vigência de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos, e tem previsão de R$ 334,8 milhões em investimentos privados, além de aproximadamente R$ 1 bilhão para custear as despesas operacionais.
  • A concessão abrange a administração do porto e a exploração indireta das instalações dos portos organizados de Vitória e Barra do Riacho, em Aracruz.

Empregos

  • A previsão é de que com a privatização sejam criadas cerca de 15 mil vagas de empregos no Estado. As oportunidades serão direta, indireta e de efeito-renda.
  • Com a desestatização da Codesa, espera-se que o Porto de Vitória dobre a movimentação de cargas de 7 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano.
  • Para o terminal portuário de Barra do Riacho, a expectativa é a exploração de novas áreas, pois 522 mil metros quadrados, de um total de 860 mil metros quadrados, são greenfield, ou seja, para projetos novos, que são planejados e executados do zero.
  • O projeto de desestatização da Codesa traz também o valor de R$ 327,1 milhões para a alienação de ações da empresa detidas pela União, conforme determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para tratamento do valor patrimonial da companhia, incluindo investimentos não amortizados.
  • Já o valor presente das contribuições fixas foi estimado em R$ 186,17 milhões e a outorga mínima a partir de R$ 1.

Fonte: Governo Federal

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