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Economia

Petróleo e minério vão aumentar empregos no ES em 2025

Há previsão de 2,9% de crescimento no Estado, segundo a Findes. Indústria deve ter ajuda de programa do governo federal


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Imagem ilustrativa da imagem Petróleo e minério vão aumentar empregos no ES em 2025
Empilhadeira no Complexo de Tubarão, no Estado: previsão de aumento na produção do minério de ferro no ano que vem |  Foto: Marcelo Coelho – 10/08/2024

A economia do Espírito Santo deve crescer 2,9% no próximo ano, segundo dados projetados pelo Indicador de Atividade Econômica (IAE-Findes) do Observatório da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

Caso as projeções se consolidem, 2025 será o terceiro ano consecutivo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Além disso, projeta-se um crescimento de 4,8% para este ano, além de abertura de mais empregos, puxado principalmente pela produção de petróleo e minério.

Os números, tanto para 2024 quanto para 2025, ainda mostram que o Estado deve ter desempenho acima da média nacional, 3,3% e 2,2%, respectivamente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).

Entre os principais marcos esperados para o ano que vem, estão o aumento da produção de petróleo e gás natural, o aumento da produção de minério e de produtos metalúrgicos e a nova política industrial do governo federal, com o Nova Indústria Brasil (NIB), como destacou a economista-chefe da Findes e gerente executiva do Observatório Findes, Marília Silva.

“Neste ano, estamos na bienalidade positiva do café, mas para o ano que vem será negativa. Então, temos que ter em mente isso”, afirmou.

“Mas as projeções vem com a FPSO Maria Quitéria, que apresentará aumento da produção de petróleo e gás, também a produção de minério, com a Usina 3 da Samarco operando, e com a Vale também, e o aumento na produção de metalúrgicos, em especial pela ArcelorMittal”, completou.

O presidente da Findes, Paulo Baraona, disse que a expectativa é de alavancar a indústria com ajuda do NIB, em que o governo federal vai disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos destinados à nova política industrial até 2026.

“Tende a ser um projeto de Estado e não do governo. Então, a expectativa é de que isso traga crescimento e olhar diferente para a indústria. A indústria é o que gera os melhores salários, que mais desenvolve tecnologia”, destacou.

Baraona afirmou que o setor industrial vem desempenhando papel muito importante no crescimento da economia capixaba.

“Estamos vendo avanço ano após ano. Isso mostra que a nossa indústria está gerando cada vez mais empregos e renda. Os dados mais recentes do IBGE apontam que temos mais de 19 mil indústrias, que juntas somam 252 mil empregos formais no Estado”.

FIQUE POR DENTRO

Crescimento da economia

A economia capixaba deve fechar o ano de 2024 em alta. Projeta-se crescimento de 4,8% para este ano.

Para 2025, a atividade econômica do Estado deve crescer 2,9%. Caso as projeções se consolidem, 2025 será o terceiro ano consecutivo de crescimento do PIB do Estado.

O crescimento da indústria no próximo ano será sustentado por alguns fatores, como aumento da produção de petróleo e gás com o FPSO Maria Quitéria começando a operar em capacidade máxima, e o aumento da produção de minério, com a Usina 3 da Samarco operando. Outro ponto é a expectativa da ArcelorMittal fazer reposição de estoque, que deve levar a um aumento de produção.

Janeiro a setembro

Os três primeiros trimestres do ano foram positivos para a economia capixaba, que, segundo os dados consolidados do IAE-Findes, cresceu 3,4%, acima do observado para o PIB do Brasil (3,3%).

Ao longo dos nove primeiros meses do ano, todos os setores econômicos avançaram no Estado, com destaque para o crescimento da agropecuária (8,3%), dos serviços (3,2%) e da indústria (3,1%), sendo os dois últimos os que mais contribuíram para o bom desempenho.

O setor industrial cresceu 3,1% no acumulado entre janeiro e setembro deste ano. O resultado é explicado pelo bom desempenho nas quatro atividades que a compõem: energia e saneamento (16%), construção (2,7%), indústrias extrativas (2,6%) e indústria de transformação (0,8%).

O gerente de Ambiente de Negócios do Observatório Findes, Nathan Diirr, explicou que o crescimento de 16% da atividade de energia e saneamento no acumulado dos nove primeiros meses de 2024 foi puxado pelo maior consumo de energia elétrica, em função das temperaturas mais elevadas, além da contribuição da bandeira tarifária verde que ficou vigente na maior parte do período.

Alguns indicadores do ano

4,1% da taxa de desocupação do Estado no 3º trimestre de 2024.

6,4% taxa de desocupação no País no terceiro trimestre de 2024.

37.500 novos empregos formais criados de janeiro a setembro.

4,42% inflação (IPCA) no Brasil nos últimos 12 meses até setembro.

4,23% inflação da Grande Vitória nos últimos 12 meses até setembro.

Fonte: Indicador de Atividade Econômica (IAE-Findes) do Observatório Findes.

Recuperar espaço perdido

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Paulo Baraona, disse, logo no início da coletiva na sede da federação, que o setor industrial precisa pensar em como a indústria pode se desenvolver e recuperar rapidamente o espaço perdido, especialmente para os países asiáticos, com a ajuda da política industrial do governo federal, o Nova Indústria Brasil (NIB).

“Precisamos recuperar o espaço perdido para os países asiáticos. Vemos todos os dias as notícias em relação à indústria, especialmente da China, e tem um fator preponderante também do desenvolvimento da indústria da Ásia. Mas nós precisamos recuperar isso e os desafios são enormes”, afirmou.

Baraona destacou que, por isso, as federações das indústrias dos estados e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão “abraçando” o NIB.

“Para que a gente acompanhe o desenvolvimento, não só da legislação, mas especialmente da regulamentação desses vetores, porque precisamos que isso chegue de fato às pequenas e médias empresas, chegue à ponta final. É uma lei importante, é uma política essencial”, avaliou o presidente da Findes.

Agropecuária dribla crise e registra alta de 8,3%

Os primeiros nove meses deste ano foram marcados por uma estiagem no território capixaba, reflexo do baixo volume de chuvas e de altas temperaturas.

Mas o retorno das precipitações nos últimos meses do ano elevou as vazões dos principais rios do Estado, contribuindo para reduzir os efeitos dos meses de seca. A melhoria do quadro possibilitou, em novembro, a revogação do decreto do estado de alerta sobre a situação hídrica assinado em setembro.

Diante desse cenário, a agropecuária cresceu 8,3% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. A agricultura cresceu 7,8% influenciada pela maior produção de café (arábica e canephora/conilon), principal lavoura do Estado.

Este ano é marcado pela bienalidade positiva do café, havendo maior produtividade na colheita do fruto. Já a pecuária, que teve alta de 11% no período, foi puxada pela maior produção de leite e de suínos, e pelas atividades relacionadas à produção de aves e ovos.

“Temos esse crescimento expressivo de 8,3% na agropecuária. Lembrando que era um crescimento já esperado desde o começo do ano, mas é de bastante comemoração porque tivemos uma agricultura crescendo 7,8% e uma pecuária que acaba sendo um setor que sofre mais com questões de câmbio”, disse a economista-chefe da Findes e gerente executiva do Observatório Findes, Marília Silva.

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