Navio da Petrobras é finalizado no ES
Unidade do tipo FPSO já está no Estaleiro Jurong Aracruz e, após conclusão de testes, vai operar no Rio, a partir de 2023
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O navio-plataforma Anita Garibaldi está no Estaleiro Jurong, em Aracruz, para passar por atividades de comissionamento, além de testes operacionais e avaliações.
A informação foi confirmada pela assessoria da Petrobras e publicada em uma rede social pela Modec, empreiteira geral japonesa especializada em construção e instalação de sistemas flutuantes de produção.
As plataformas são chamadas pela sigla em inglês, FPSOs (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência).
“Afretada à Petrobras, a unidade será instalada no campo de Marlim, na Bacia de Campos, e terá capacidade para processar 80 mil barris de petróleo bruto e 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia”, informou a Modec.
A plataforma deixou o estaleiro DSIC Marine Yard, na cidade de Dalian, na China, com destino ao estaleiro em Aracruz, numa viagem de dois meses e 18 dias rebocado pelo mar.
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O navio-plataforma será instalado nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, com início de produção no pós-sal previsto para o terceiro trimestre de 2023 na produção. A nova embarcação será conectada a 43 poços, com pico de produção previsto para 2026.
Este é o segundo de duas plataformas que fazem parte do projeto de revitalização de Marlim e Voador na Bacia de Campos, que substituirá nove plataformas atualmente em operação nos campos de Marlim e Voador.
A segunda plataforma chamada Anna Nery está programada para iniciar a produção no primeiro trimestre deste ano. Em uma tentativa de estender a produção dos depósitos dos campos até 2048, as duas plataformas estão planejadas para serem conectados a 75 poços, de acordo com a Modec.
A Petrobras informou que os investimentos integram seu Plano Estratégico para o período de 2022 a 2026.
“Polo internacional de tecnologia offshore e berço da produção em águas profundas no Brasil, a Bacia de Campos foi pioneira em inovação e continuará sendo tanto para os projetos de descomissionamento quanto para a revitalização de concessões maduras”, informou a Petrobras.
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