Mutirão do INSS para liberar 2 mil aposentadorias
Iniciativa será para adiantar liberação de 2 mil aposentadorias que aguardam análise. Órgão vai avisar por telefone ou texto
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Nos dias 2 e 3 de setembro será realizado o mutirão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Estado, que tem mais de 2 mil pedidos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) — espécie de aposentadoria para idosos e deficientes de baixa renda — aguardando por análise.
A ação tem por objetivo julgar os processos que estão na fila a mais de 45 dias. Promovido pelo Ministério da Previdência e pelo Conselho de Recursos da Previdência Social, o mutirão integra o plano do governo federal de dar andamento à fila de pedidos por benefícios previdenciários.
Ontem, as equipes do Espírito Santo e de Minas, que integram a mesma superintendência, se reuniram para definir os detalhes da ação. No Estado, a expectativa é de que ao menos 15% dos pedidos em fila sejam analisados e concluídos.
Para que seja possível concluir o benefício para o quantitativo esperado, que corresponde a aproximadamente 300 pessoas, é preciso definir a equipe que vai participar da ação. Para isso, falta formar o time de assistentes sociais e peritos médicos federais.
Segundo a agência regional da autarquia, uma nova reunião vai acontecer no mês que vem, onde a questão será abordada e encaminhada para os trâmites finais.
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A gerência executiva do INSS em Vitória também informou como os segurados que estão na fila serão chamados para o evento. “Por meio de ligação telefônica, mensagem de texto e e-mail, iremos chamá-los para o mutirão”.
Mas, para participar da ação, é preciso ter a documentação em dia – CadÚnico atualizado, RG ou CPF e documentos da pessoa menor de 16 anos.
Biometria
Outra medida para resolver questões burocráticas do INSS é a possibilidade de utilizar o sistema de controle biométrico presente em transportes públicos como uma forma de os aposentados, pensionistas e outros beneficiários de auxílios federais comprovarem que estão vivos.
A proposta está em fase de análise e será testada no Distrito Federal, podendo ser expandida para outras regiões. O INSS busca tornar a prova de vida mais acessível e menos complicada para os beneficiários.
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