X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Mudanças no FGTS vão garantir rendimento maior, diz governo

Proposta é que o dinheiro no fundo renda pelo menos a inflação. No STF, há 3 votos para correção ser conforme a poupança


Imagem ilustrativa da imagem Mudanças no FGTS vão garantir rendimento maior, diz governo
Aplicativo FGTS, que hoje rende 3% ao ano mais a Taxa Referencial, que tem ficado próxima de zero: mudança |  Foto: Divulgação

O governo federal propôs ao Supremo Tribunal Federal (STF) a correção dos valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no mínimo, pela inflação. A proposta atende a parte do pedido feito na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 5.090, que discute a remuneração do fundo na Corte.

O julgamento do caso deverá ser retomado nos próximos dias. Pela solução encaminhada, a Advocacia-Geral da União (AGU) propõe correção de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial), e distribuição do lucro, “com efeitos prospectivos”, ou seja, futuros. Hoje, o fundo rende 3% ao ano mais TR, que tem ficado próxima de zero.

Leia mais sobre Economia

Foi acrescentado um mecanismo para contornar eventuais perdas. Nos anos em que a remuneração não alcançar a inflação, caberá ao conselho curador do FGTS determinar a forma de compensação. A proposta do governo faz parte de consenso entre o Ministério do Trabalho e as centrais sindicais, mas não contempla o pagamento dos valores retroativos e não atende ao pedido principal dos trabalhadores, que é afastar o uso da TR.

O STF começou a julgar o caso no ano passado, mas o julgamento foi interrompido. A ação chegou à Corte em 2014, levada pelo partido Solidariedade. Nela, pede-se que a TR seja considerada inconstitucional e a Justiça adote algum índice de inflação, que pode ser o IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - Especial) ou o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Essa seria a solução para repor as perdas dos trabalhadores, calculadas em 90% entre 1999 – quando houve alteração no FGTS – e 2013, data de estudo encomendado pela Força Sindical. O governo confirma que a proposta é fruto de um consenso com as centrais e que o conteúdo busca “harmonizar” os interesses dos trabalhadores com as demais funções do Fundo.

“Até o presente momento, ressalta o documento [da AGU], o consenso entre as partes é restrito à forma de remuneração do FGTS em seus efeitos futuros, não abrangendo, portanto, os valores retroativos”, diz o documento.

Desde 2017, a Caixa distribui parte dos resultados do FGTS aos trabalhadores, elevando a remuneração do dinheiro dos cidadãos no fundo. O percentual, porém, não é fixo e é determinado pelo Conselho Curador do FGTS.

Pedida restrição para imóvel usado

Com o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) sendo consumido mais rapidamente que o previsto neste ano, a tendência é de competição crescente pelos recursos.

As representantes das construtoras estão cobrando o governo para reduzir a oferta de dinheiro do fundo para a compra de imóveis usados, de modo que haja prioridade ao financiamento de imóveis novos.

Os empréstimos para financiar a aquisição de imóveis usados vem ganhando participação no orçamento do FGTS. Eles representavam de 5% a 10% do volume total de empréstimos entre 2020 e 2022, mas passaram de 20% em 2023 e chegaram a 35% em abril.

Os analistas de construção apontaram em relatório que a disponibilidade de recursos do FGTS foi apontada como uma das principais preocupações das construtoras no fórum de investimentos realizado pelo banco dias atrás.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Renato Correa, explicou que o setor defende prioridade para o financiamento de imóveis novos e propôs que o crédito para usados tenha taxa de juros mais próximas de mercado, sem o subsídio do fundo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: