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Economia

Milho brasileiro será exportado à China pelo Porto de Tubarão

VLI obteve habilitação para exportar milho ao mercado chinês através do Espírito Santo, por meio do Terminal de Produtos Diversos (TPD)


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Imagem ilustrativa da imagem Milho brasileiro será exportado à China pelo Porto de Tubarão
Milho brasileiro será exportado à China pelo Porto de Tubarão |  Foto: Canva

A VLI obteve habilitação para exportar milho ao mercado chinês através do Espírito Santo, por meio do Terminal de Produtos Diversos (TPD), no Porto de Tubarão. A companhia, que atua em soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, terá acesso ao maior mercado importador da commodity agrícola.

O acesso ao TPD será feito pelo Corredor Leste da companhia, que liga o Triângulo Mineiro ao sistema portuário capixaba por meio da Ferrovia Centro-Atlântica, controlada pela VLI, e a Estrada de Ferro Vitória a Minas, por onde as composições da companhia trafegam por direito de passagem.

Para que a habilitação fosse concedida, o TPD precisou ser submetido a um processo minucioso de cadastro junto ao Sistema de Gestão Agropecuária do Ministério da Agricultura (Sipeagro/Mapa). Essa etapa abrangeu o registro completo do terminal como armazém portuário para a exportação de milho à China, incluindo documentações como o Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), além do sistema de monitoramento de micotoxinas e presença de resíduos de agrotóxicos dos grãos de milho armazenados.

Adequações e treinamentos para os colaboradores do terminal também foram exigidos com o objetivo de assegurar conformidade com os padrões chineses. “A qualidade dos grãos exportados é uma premissa fundamental para a VLI. Desde o recebimento até o embarque, são monitorados rigorosamente todos os parâmetros exigidos pelos órgãos fiscalizadores e pelos contratos internacionais, de modo a garantir o controle efetivo das operações e assegurar que a carga dos nossos clientes chegue com segurança e qualidade aos mercados mais exigentes do mundo, como o chinês”, destaca o diretor de Operações do Corredor Leste da VLI, Daniel Schaffazick.

A empresa mantém fluxos de importação e exportação no Espírito Santo, onde movimenta cargas como grãos, farelos, fertilizantes, celulose, além de insumos e produtos acabados da indústria siderúrgica. Por meio do Corredor Leste da VLI, a companhia transporta anualmente cerca de 16,7 milhões de toneladas por ferrovia e movimenta 16,2 milhões de toneladas nos portos capixabas.

Após 2022, a demanda chinesa por milho brasileiro cresceu significativamente, principalmente devido o fato da guerra na Ucrânia impactar o abastecimento de grãos na região. Diante disso, a China expandiu seus contratos comerciais e, a partir de 2023, implementou protocolos de exigências fitossanitárias — acordos que estabelecem medidas para proteger a saúde humana e animal, bem como a sanidade vegetal —, incluindo critérios rigorosos relacionados a sementes e pragas de ocorrência no Brasil.

Renovação da concessão da FCA

Em paralelo a novas operações realizadas pela VLI nos portos do Espírito Santo, a companhia também aguarda a definição dos termos para a possível renovação antecipada da concessão da FCA, em que se compromete junto ao Ministério dos Transportes a realizar investimentos de quase R$ 30 bilhões, dos quais cerca de R$ 10 bilhões serão aplicados na modernização da linha férrea e melhorias de mobilidade urbana.

Pelo plano apresentado pela VLI, aproximadamente 65% desses valores serão investidos e ficarão disponíveis para investimentos em ativos existentes ou novos nos primeiros 15 anos após a assinatura do contrato de renovação antecipada, o que trará grande benefício para os portos do Espírito Santo, ligados ao interior do Brasil pelo Corredor Leste da VLI.

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