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Economia

Mais de mil sites falsos já foram criados mirando a Black Friday

Link divulgado na publicação leva a uma página de pagamentos, usada para roubar informações de cartão de crédito


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A Black Friday deste ano, marcada para a próxima sexta-feira (29), nem começou, mas já registrou notícias falsas geradas por IA e mais de mil sites falsos, de acordo com a empresa de monitoramento Branddi. Os golpes tentam surfar na euforia de usuários em busca de grandes descontos.

Exemplo disso foi o vídeo falso de Luciano Hang anunciando uma promoção com base nos resultados de uma roleta. "Pessoal, está decretado, vai ter desconto de 100% nesta Black Friday", disse o vídeo de Hang, que teve o áudio trocado por uma voz gerada por inteligência artificial.

O link divulgado na publicação leva a uma página de pagamentos, usada para roubar informações de cartão de crédito. A própria empresa desmentiu a suposta promoção, embora ainda existam versões da propaganda golpista circulando em publicações impulsionadas nas redes sociais. A peça desinformativa foi encontrada primeiro pelo site Aos Fatos.

Segundo a Branddi, os estelionatários usam IA para promover páginas e anúncios falsos convincentes e livres de erros de ortografia ou digitação. A plataforma encontrou fraudes mencionando marcas conhecidas como McDonald's, Nike, Amazon e Mercado Livre.

O número de páginas fake ativas, segundo a empresa, é três vezes maior que o monitorado no mesmo período em 2023. Veja como se proteger dos criminosos.

CONSULTE A PROCEDÊNCIA DO SITE

Para evitar prejuízos, especialistas aconselham que as pessoas verifiquem o histórico das lojas online no Google e em plataformas de queixa como o Reclame Aqui. Também é possível denunciar os vendedores estabelecidos em ecommerce (como Amazon e Mercado livre) por má conduta -desde fraudes a problemas de atendimento.

DESCONFIE DE ESTRANHOS

Apesar do alerta aos novos golpes, a empresa de cibersegurança EXA diz que os golpes tradicionais via mensagens no celular, email e redes sociais devem continuar a ser a principal ameaça da próxima sexta. Ofertas enviadas por desconhecidos devem ser recebidas com precaução.

CONFIRA O ENDEREÇO DOS SITES

Muitos golpistas, segundo a a empresa, criam links com caracteres muito parecidos com URLs legítimas, trocando apenas uma letra e levando a vítima para o site falso onde o usuário é induzido a colocar seus dados pessoais ou pagar por um produto inexistente numa compra falsa.

A solução é ler endereços com atenção, buscando substituições comuns (como "o" por "0" ou "i" por "l"), e checar o nome da loja em buscadores.

CHEQUE O DESTINATÁRIO DO PAGAMENTO

Outro golpe comum é o do boleto falso. Para evitá-lo, o cliente deve conferir se o beneficiário do pagamento é uma pessoa física e se o CNPJ confere com o da empresa vendedora. É possível consultar a origem do boleto no site da Receita Federal.

PREFIRA CARTÃO

A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) recomenda o pagamento via cartão de crédito ou débito, uma vez que é possível contestar a operação. Se a entrega não ocorrer, por exemplo, o cliente pode ligar para o banco emissor e iniciar uma disputa sobre a validade dessa transação.

No caso do Pix, os bancos têm sistemas para indicar transferências com maior risco de fraude para alertar o cliente. Há chances menores do que no cartão, mas é possível solicitar estorno dos valores, caso a fraude seja comprovada. O pagamento via boleto, por sua vez, não é ressarcido.

O cliente também deve preferir gerar cartões virtuais para realizar compras na internet. Nessa modalidade, o banco gera dados para pagamento usados somente naquela compra, o que diminui a chance de vazamento de dados sensíveis.

SITES QUE DEVEM SER EVITADOS

O Procon-SP tem um ranking de sites que devem ser evitados por consumidores por não responderem às queixas de clientes mesmo depois de terem sido notificados pelo órgão de defesa.

A empresa entra na lista após várias tentativas de contato e pode ser acessada no link: https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php. O documento tem uma série de lojas que não estão em atividade e outras que seguem em funcionamento.

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