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Economia

Mais de 54 mil empregos formais vão ser criados até o fim do ano no ES

Essa é a previsão de especialistas por conta da retomada econômica no Espírito Santo, que contribui para abertura de novos postos de trabalho


O Estado vai criar até o fim do ano mais de 54 mil vagas de trabalho formal, superando o ano de 2021. A afirmação é do diretor de Integração do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira.

Em maio, a geração de vagas de empregos formais foi de 11.991, o que fez o Estado ter maior acréscimo percentual entre todos os estados do País com 1,52%. Desde janeiro, foram criados 29.489 postos de trabalho com carteira assinada.

Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência por meio do Novo Caged, com análise pelo IJSN.

“No último ano fechamos com geração recorde de empregos no Estado, com quase 54 mil postos de trabalho e em 2022 já registramos próximo de 30 mil vagas. Seguindo essa tendência vamos bater o recorde novamente”, diz  Lira.

Segundo o diretor de Integração do IJSN, os fatores que contribuem para esses números são o ambiente econômico favorável, o crescimento econômico acima da média nacional, com 4,4% no Estado, e a implementação do plano de enfrentamento à covid-19.

Presidente do Conselho de Relações do Trabalho (Consurt) da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Fernando Otávio Campos destaca que o crescimento do emprego no Estado vem em linha com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), e que tende a continuar numa crescente no segundo semestre, apesar de incertezas eleitorais.

“A inflação é um problema, mas acreditamos que os movimentos de redução dos custos dos insumos como combustíveis e energia pode ajudar na criação de mais empregos. É preciso reforçar a qualificação profissional pois alguns setores já têm muita dificuldade de contratação de mão de obra”, diz.

Campos reforça que  qualificação profissional, redução da inflação e uma resolução eleitoral tranquila são os maiores desafios para aumentar a geração de empregos.

O vice-presidente da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-ES), José Carlos Bergamin, diz  que nos próximos seis meses o setor do comércio terá crescimento de 15% a 20% na geração de empregos. “O 2º semestre é quando o comércio mais fatura e consequentemente cria mais emprego”.

Bergamin destaca que o crescimento no número de vagas de emprego no setor do comércio está maior do que a economia.

Imagem ilustrativa da imagem Mais de 54 mil empregos formais vão ser criados até o fim do ano no ES
De janeiro a maio deste ano, foram criados 29.489 postos de trabalho com carteira assinada no País |  Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Salário mais baixo para quem inicia na profissão

Os dados de maio do Novo Caged mostram que o salário médio real de admissão no País está caindo gradualmente desde o início do ano, atingindo R$ 1.898,02 em maio. Representa um recuo de 0,94%. Em janeiro, o valor era de R$ 1.993,78.

Em um ano, a queda é ainda mais acentuada. Em maio do ano passado, o salário médio de admissão era de R$ 2.010,68, diferença de 5,5% em comparação ao mesmo mês deste ano.

O salário médio de desligamento foi de R$ 1.957,78 em maio ante R$ 2.082,61 no mesmo mês de 2021.

O único setor em que o salário de contratação subiu foi na construção civil com 0,98%, para R$ 1.905,51, e o pior recuo foi na agricultura, que já paga salários mais baixos com -1,74%, para R$ 1.659,94. Indústria, comércio e serviços também tiveram queda.

Segundo especialistas,  esse recuo no salário médio de admissão pode ser explicado pelo perfil dos novos empregos, além da inflação alta.

“Se juntarmos essas informações com a inflação, fica evidente a perda de compra dos salários. E com empregos sendo criados em setores menos produtivos, tal como comércio, gera empregos mas não recompõe o poder de compra”, afirma a economista Eliane Navarro Rosandiski.

Qualificação

Vice-presidente da Fecomércio-ES, José Carlos Bergamin destaca que o comércio varejista, por exemplo, emprega bem, mas com rendas menores do que em setores que pedem maior qualificação dos profissionais.


Saiba mais


Criação de empregos

  • Em maio foram criados 11.991 postos de trabalho formais  no Estado, de acordo com o Novo Caged.
  • Equivale a um aumento de 1,52% no estoque de empregos com relação ao mês anterior. O percentual é o maior do País.
  • No acumulado do ano, entre janeiro e maio, foram criadas 29.489 vagas de empregos.

Empregos por setores

  • Nos setores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram  4.675 vagas, sendo o principal empregador em maio.
  • Esse resultado foi elevado pela colheita do café, principal atividade agrícola, com 3.597 postos de trabalho, além da safra de cana-de-açúcar, cacau e tomate, por exemplo.
  • O setor de serviços teve saldo positivo de 3.054 vagas, influenciado, principalmente, pelas atividades de alojamento e alimentação e atividades administrativas e serviços complementares.
  • O comércio gerou ao todo 2.151 vagas de emprego e foi muito beneficiado pelo comércio atacadista de produtos alimentícios, com 694 empregos criados.
  • Por sua vez, o setor industrial foi  impactado pelas atividades da indústria da transformação, que juntas criaram 1.667 novos postos de trabalho formal no mês.

Emprego nos municípios

  • Entre os municípios, Vitória gerou 1.390 vagas de emprego, sendo o maior número de maio.
  • Linhares, no norte capixaba, teve 1.327 novos empregos no período.
  • Na sequência, aparecem Sooretama, com 1.177 vagas; Serra, com 1.013;  e Vila Velha, com 879.
  • Guaçuí (-72) e Barra de São Francisco (-13) ficaram no negativo.

Fonte: Novo Caged e IJSN.

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