X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Maior inflação para fevereiro em 22 anos

Mensalidade escolar; alimentos, como ovo; e conta de luz estão entre os vilões que levaram a desvalorização do real a 1,51% em um mês


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Maior inflação para fevereiro em 22 anos
Compras em supermercado: inflação dos alimentos teve desaceleração e subiu 0,7%, frente ao 0,96% de janeiro | Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quarta-feira (13) o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mês de fevereiro.

Os dados do IBGE apontam que houve uma forte aceleração em relação ao período anterior e a inflação terminou fevereiro em 1,31%. Esse é o maior índice desde 2023. No Espírito Santo, o resultado foi pior, e os preços subiram 1,51%.

A alta da inflação foi puxada principalmente por dois setores. No de habitação, o fim do desconto das contas de luz dado pelo governo em janeiro fez os preços dispararem em todo o País, ficando em média 16,8% mais altos. Já no Espírito Santo, as contas de energia subiram cerca de 18%.

Já na educação, o reajuste anual das matrículas pesou no bolso dos brasileiros, e o setor teve aumento médio de 4,7% no País e de 5,5% no Estado. Segundo o economista e consultor do Tesouro Estadual Eduardo Araújo, o consumidor do Espírito Santo tem meios de reduzir o impacto desses aumentos.

Quanto à conta de luz, Eduardo defende que os consumidores devem buscar a eficiência energética em casa, além de prestarem atenção à bandeira tarifária vigente.

O aumento do preço das mensalidades escolares é uma conta possível de se prever.

“Para evitar surpresas, o ideal é planejar o orçamento antecipadamente e, quando possível, negociar condições melhores de pagamento com as instituições de ensino”, explica.

Ovo

Já a inflação dos alimentos teve uma desaceleração e subiu 0,7%, frente ao 0,96% do mês de janeiro. Porém, o ovo continua a trajetória ascendente e teve alta média de 15% no País e 22% no ES.

E a tendência de alta deve se manter, ainda segundo o economista. “A recente alta de 22% deve-se a fatores como o calor intenso, que reduz a produtividade, o aumento nos custos de insumos, como o milho utilizado na ração e o período da Quaresma”, diz.

Além disso, um surto de gripe aviária atinge em cheio os Estados Unidos, o que causou um aumento de 62% das exportações de ovos brasileiros para lá em comparação ao mesmo período do ano passado.

Preços ainda não vão parar de subir, prevê especialista

Para os próximos meses, é provável que a tendência de alta se mantenha, diz o economista e consultor do Tesouro Estadual Eduardo Araújo, ainda que seja complexa a previsão da trajetória dos preços. “Embora o fim do verão possa aliviar o estresse térmico nas aves, os preços dos ovos podem permanecer elevados até o término da Quaresma, quando a demanda costuma se estabilizar”, expõe.

Em relação ao futuro da inflação como um todo, Eduardo se mantém cauteloso no curto prazo, mas otimista mais à frente. Ele acredita que, apesar da tendência de alta por conta da demanda aquecida e incertezas quanto ao câmbio e preços administrados, o Banco Central tem o controle.

“A inflação pode continuar mais pressionada, mas o Banco Central tem mantido postura cautelosa na condução da política de juros, e isso pode ajudar a conter os avanços mais significativos no médio prazo”, concluiu.

Detalhes

Educação

A alta de 4,7% no setor ocorreu devido ao reajuste anual das matrículas no início do ano letivo, de acordo com o IBGE.

Conta de Luz

O grande responsável pela variação de -14,21% em janeiro para +16,8% em fevereiro foi o fim do desconto do Bônus de Itaipu.

Alimentação

Apesar do ovo e do café, a inflação dos alimentos desacelerou em relação a janeiro. Batata, arroz e leite ficaram mais baratos no Brasil.

Transportes

O aumento dos combustíveis puxou o aumento, com apenas o gás natural baixando de valor.

Os ônibus também ficaram mais caros em várias regiões metropolitanas. Na Grande Vitória, o reajuste de fez a inflação subir 1,91%.

Vilões da inflação no ES

Ovo de galinha: +22%

Energia elétrica: +18%

Mamão: +17%

Café: +14,7%

Combustíveis: +13,6%

Ensino fundamental: +8,82%

Creche: +8,26%

Ensino Médio: +8,17%

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: