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Economia

Lista da Forbes: Rei do Ovo com negócio no Estado vira bilionário

Ricardo Castellar de Faria é dono de granja em Santa Maria de Jetibá e possui um patrimônio total de R$ 17,45 bilhões


Imagem ilustrativa da imagem Lista da Forbes: Rei do Ovo com negócio no Estado vira bilionário
Ricardo de Faria também investe em grãos, com aquisição no setor |  Foto: Divulgação/ Assessoria

A tradicional lista dos mais ricos do planeta da revista Forbes ganhou o nome de mais cinco brasileiros entre os bilionários. Um deles tem negócios no Espírito Santo e é conhecido, informalmente, como Rei do Ovo.

Trata-se do empresário de 49 anos Ricardo Castellar de Faria. Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, o filho de pai médico e mãe engenheira se mudou, ainda na infância, para Santa Catarina.

Formado em Engenharia Agrônoma, Ricardo é fundador e presidente da Granja Faria, a maior produtora de ovos comerciais do País e uma das maiores da América Latina. Ele é dono de R$ 17,45 bilhões.

A empresa foi fundada em Nova Mutum (MT) e conta atualmente com 25 unidades espalhadas pelo País e produção anual de 5,2 bilhões de ovos.

A relação com o Espírito Santo veio em 2022: naquele ano, ele comprou a BL Ovos, empresa de Santa Maria de Jetibá, por R$ 290 milhões. A transação adicionou 3 milhões de aves ao plantel comercial da Granja Faria, que passou a contar com mais de 13 milhões de galinhas, produzindo 10 milhões de ovos diariamente.

Além disso, a Granja Faria passou a contar com 4 milhões de matrizes produzindo 3 milhões de ovos férteis, destinados à produção de pintinhos. E por meio da BL Ovos, o grupo de Castellar passou a suprir a demanda da Bahia, Sergipe e de parte do Rio de Janeiro.

A fortuna atual de Ricardo Faria não foi construída apenas na venda de ovos. Ele também investe em grãos. Em 2022, adquiriu a Insolo, empresa com 205 mil hectares de área operacional e nove unidades de produção, localizadas no Piauí, Maranhão e Tocantins, com foco no plantio de soja, milho e arroz.

Além de Castellar, quem também entrou para a lista de novos bilionários da Forbes e também já teve ligação com negócios no Espírito Santo é o empresário José Mário Caprioli.

Formado em administração de empresas, ele fundou a Trip Linhas Aéreas e chegou a ser sócio do Grupo Águia Branca, até a empresa aérea se fundir à Azul.

Após a fusão, Caprioli chegou a atuar como diretor de operações e também como vice-presidente de relações institucionais da companhia aérea, e hoje faz parte do conselho de administração da empresa.

História de vida

Ricardo Castellar de Faria nasceu no Rio de Janeiro e se mudou para Santa Catarina na infância. Inicialmente, ele pretendia seguir os passos do pai e se formar em medicina.

Mas depois de uma viagem de intercâmbio, decidiu estudar Engenharia Agrônoma na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Após se formar, criou uma oficina de costura de macacões para frigoríficos e uma lavanderia industrial, que cresceu e acabou sendo vendida para uma companhia francesa, em 2017, por R$ 1,3 bilhão.

Depois da venda, fundou a Granja Faria, em 2006, após ter se consultado com um nutricionista e ouvido a sugestão de trocar o litro de leite que bebia todos os dias por ovos diários.

A ligação com o Estado veio em 2022, quando a Granja Faria comprou, por R$ 290 milhões, empresa instalada em Santa Maria de Jetibá.

Patrimônio

Atualmente, ele tem um patrimônio estimado em R$ 17,45 bilhões. Além da Granja Faria, ele é presidente da empresa do setor agrícola Insolo, do grupo de investimentos imobiliários RFC Capital e da Associação Catarinense de Avicultura.

Antes de adquirir a Insolo, ele havia fundado a Terrus, em 2022. Ambas as empresas são do setor de grãos e, juntas, têm em torno de 130 mil hectares para cultivo, e previsão de receita anual de R$ 1 bilhão.

Além de Ricardo, quem também entrou para a lista de novos bilionários da Forbes, e também já teve ligação com negócios no Espírito Santo, é o empresário José Mário Caprioli.

Formado em administração de empresas, ele fundou a Trip Linhas Aéreas e chegou a ser sócio do Grupo Águia Branca, até a empresa aérea se fundir à Azul.

Fontes: Extra, O Globo, Valor Econômico.

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