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Economia

Jovens vão em busca de motivação e flexibilidade no mercado de trabalho

Com a pandemia, profissionais passaram a priorizar a qualidade de vida


O mercado de trabalho está mudando e as prioridades dos colaboradores também. Com a pandemia, que evidenciou a brevidade da existência humana, profissionais passaram a priorizar a qualidade de vida. 

Dessa forma, antes de ingressar em um emprego, eles avaliam uma série de aspectos. Principalmente quando tem mais de uma opção de contratação  na mesa. 

Flexibilidade de local de trabalho e motivação são pontos citados como essenciais para atrair jovens, de acordo com o diretor executivo da Sankhya, Luiz Muraro.

Ele explicou que na sua empresa há flexibilidade em relação ao local de trabalho. “Às vezes o colaborador rende melhor se  passar o dia em casa. Fica mais concentrado,  mais focado. Damos liberdade para o profissional, em determinadas tarefas, escolher de onde vai fazer o trabalho”, contou.

Ele disse que sente que não só os jovens como os colaboradores de uma forma geral também precisam ser motivados. “Eles precisam de um incentivo, seja um reconhecimento, um elogio”.

A psicóloga e diretora da Psico Store, Martha Zouain, avalia que buscar a motivação externa é um ponto crítico. “Vejo o jovem muito dependente da motivação externa. Muito dependente da liderança. Às vezes sem a automotivação”, analisou. 

Já em relação à flexibilidade ela observa que todas as gerações querem. “Mas para o jovem, isso não é tão negociável”. A psicóloga  entende que eles querem possibilidade de crescimento, reconhecimento e  um ambiente de trabalho saudável.

Para a especialista em recursos humanos Joeci Henriques, que trabalha com recrutamento profissional há 11 anos, o perfil dos jovens mudou após a pandemia.

“É um novo perfil de profissional,  que quer as facilidades proporcionadas pela internet, como fazer o serviço de casa, e que não têm mais o mesmo interesse nos modelos tradicionais de trabalho”. 

Joeci entende que a expressão “vestir a camisa”, está cada vez mais distante da realidade dos trabalhadores entre 18 e 29 anos. 

No terceiro trimestre, a taxa de desemprego ficou em 8,7% no País. Na faixa etária de 18 a 24 anos, alcançou 18%. Entre os que têm ensino médio incompleto, foi de 15,3%.

O Brasil é o segundo País do mundo com mais jovens que não estudam e nem trabalham, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo dados  Education at a Glance 2022, um total de 35,9% dos brasileiros dessa idade estão nessa situação.

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