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Economia

Inflação do aluguel dispara e chega a 18%


Imagem ilustrativa da imagem Inflação do aluguel dispara e chega a 18%
Vista de Vitória: foram vendidos 80 apartamentos novos pelas construtoras em julho. Empresários dizem que Vila Velha e Serra também estão registrando aumento nas transações |  Foto: Rodrigo Gavini — 13/06/2018

Quem tem contrato de aluguel com vencimento em outubro precisa ficar alerta. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o índice usado para reajustar 90% dos contratos de locação, chegou a quase 18% (17,94%) nos 12 meses acumulados até setembro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

Como exemplo, um aluguel de R$ 1.500 com contrato até setembro passaria a R$ 1.769. Com a crise causada pela Covid-19, pelo menos 25% dos contratos foram negociados no Rio, com reduções que chegaram a 50%. Mas este abatimento durou três ou quatro meses, e agora o valor do aluguel vem com esta diferença para o pagamento. Ou seja, ficará bem mais caro.

“O proprietário vai ter dificuldade para reajustar em um cenário de sete meses de pandemia. Muitas negociações já ocorreram decorrentes da crise econômica”, salienta Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio.

Independentemente deste momento de instabilidade, o proprietário tem direito de reajustar se o contrato vigente prever aumento pelo IGP-M a cada 12 meses.

“Há três opções. Na primeira, o aumento é imposto, e o locatário (inquilino) concorda e fica no imóvel. Na segunda, o aumento é imposto e locatário não aceita e sai do imóvel, pagando as multas previstas em contrato. E na terceira, as partes negociam e chegam a um valor que atenda aos dois lados”, diz Luiz Barreto, presidente da Estasa.

Ele continua: “Se o aumento do IGP-M for repassado ao aluguel, dificultará ainda mais uma nova locação. Mas o mercado funciona por oferta e procura, hoje a oferta está enorme, então a tendência é de estabilidade ou redução dos preços.”

Para Marcelo Borges, diretor de condomínio e locação da Abadi, os proprietários estão muito antenados e sensíveis ao momento atual: “Não acreditamos que haverá uma intransigência sem negociação.”

Edison Parente, da Administradora Renascença, diz que se os proprietários decidirem reajustar o aluguel, as imobiliárias terão enorme demanda para fazer o meio de campo com os inquilinos: “Se o dono não negociar, o inquilino vai buscar um imóvel mais barato. Tal movimentação deverá acontecer em dezembro ou janeiro.”

Ser bom pagador ajuda. Para negociar com o proprietário, Marcelo Borges, diretor de condomínio e locação da Abadi, lembra que os locatários também devem apresentar argumentos sólidos: “Argumente que não houve aumento de salário, diga se ocorreu redução de recebimentos. Jogue limpo.”
 

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