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Economia

Indústria prevê abertura de mais 30 mil vagas de emprego no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Indústria prevê abertura de mais 30 mil vagas de emprego no Estado
Vista aérea da usina de pelotização localizada no Complexo de Tubarão |  Foto: Mosaico Imagem/ Vale

O setor petrolífero no Estado não é o único que já sente os impactos positivos da retomada econômica provocada pelo avanço da vacinação e a flexibilização das medidas restritivas.

Outras áreas da indústria também estão otimistas e fazem projeções de milhares de contratações até o final do ano que vem. Segundo empresários do ramo, cerca de 30 mil vagas diretas serão abertas nos mais diversos segmentos.

Fernando Otávio Campos, presidente do Conselho Temático de Relações do Trabalho (Consurt) da Federação das Indústrias do Estado (Findes), afirmou que, além da área de petroquímica e energia, boa parte dessas vagas serão direcionadas aos setores de tecnologia e exportação.

A expectativa é de que 10 mil vagas sejam abertas até o final do ano, e outras 20 mil estejam disponibilizadas no ano que vem.

“As vagas já estão em processo de contratação, muitas estão disponíveis. Grandes empresas estão investindo, estão com boas perspectivas no mercado. Esses empregos serão criados por contratantes e por prestadores de serviços”, ressaltou Fernando.

Outro setor que também está com boas expectativas é o de construção civil. De acordo com Paulo Baraona, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon), os empresários estão animados para novos lançamentos imobiliários.

“E também temos bons investimentos da área industrial, como da ArcelorMittal, Vale, Suzano, entre outras grandes empresas. Além de obras públicas do governo estadual. Tudo isso contamina positivamente o setor imobiliário. Há um bom ambiente formado para este ano e para o ano que vem.”

Uma das empresas citadas por Baraona, a Vale, informou que assinou R$ 650 milhões em contratos para viabilizar as obras de controle ambiental. A perspectiva da empresa é que 2.900 pessoas estejam trabalhando no pico das obras durante este ano.

As vagas serão ofertadas pelas empresas responsáveis pela execução das obras e as oportunidades são para diversos cargos, como oficial polivalente, armador, carpinteiro, mestre de obras, encarregado, eletricista, mecânico, soldador, montador de andaime e encanador industrial.
No entanto, ainda há cautela. “As expectativas são boas, mas sem soltar muito foguete”, explicou o presidente do Sinduscon.

Faltam matéria-prima e qualificação

Apesar do clima de otimismo entre os empresários dos mais diversos setores da economia, duas questões ainda são motivos de preocupação: a falta de insumos para a produção de alguns produtos e a escassez de mão de obra qualificada para contratação.

José Carlos Bergamin, diretor da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), explicou que a falta de insumos específicos pode ocasionar, inclusive, o aumento de preços para o consumidor.

“Nossa dificuldade não será no consumo, pois haverá demanda. Mas a questão da falta de matéria-prima é preocupante. Os itens que não podem mudar sua composição vão sofrer com preços mais altos. Um parafuso, por exemplo, não consegue mudar sua especificação”, ressaltou o empresário.

Outro fator que ainda é um entrave para a retomada da economia é a falta de mão de obra qualificada, de acordo com os especialistas. Fernando Otávio Campos, da Findes, afirmou que muitas vagas que já estão abertas não são preenchidas com facilidade.

“Temos o problema da qualificação do profissional. Estamos precisando de pessoas que entendam de equipamentos, que saibam o português correto, que estejam capacitados. Essas vagas poderiam ser preenchidas mais facilmente se as empresas pudessem investir em seus funcionários”, disse.

Para que isto aconteça, Fernando destacou que é importante que o custo de contratação diminua. “Desta forma, o profissional novo entra no mesmo nível dos profissionais mais antigos”.

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