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Economia

IA: quem usa vai substituir quem não sabe usar, diz especialista

Se adaptar aos avanços da inteligência artificial é necessário para não ficar para trás


Imagem ilustrativa da imagem IA: quem usa vai substituir quem não sabe usar, diz especialista
Entender como trabalhar junto à inteligência artificial é um desafio |  Foto: © Divulgação/Canva

Com a inteligência artificial sendo capaz de produzir conteúdo e ampliando cada vez mais sua atuação, chegando a atividades mais qualificadas, vêm as dúvidas sobre o futuro das profissões.

“O nosso desafio é entender a melhor forma de trabalhar com ela, tendo em vista que a inteligência artificial (IA) não substituirá as pessoas, mas as pessoas que usam a IA substituirão as que não usam”, destacou Claudia Nolla, executiva de transformação digital e soluções cognitivas da IBM Brasil.

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Para ela, a geração atual está se educando “em paralelo” à evolução da IA e, no curtíssimo prazo, os profissionais terão que adequar a própria força de trabalho a ela. Já a médio prazo será preciso formar as próximas gerações que viverão em um mundo imerso em IA.

“Vai mudar a nossa percepção sobre trabalho, nos permitindo focar em atividades de real valor e simplificando e desburocratizando atividades repetitivas. Vai atuar de forma a diminuir riscos em linhas de produção e plantas industriais. A criatividade e o senso crítico humano serão amplificados pela agilidade e capacidade de processamento da IA.”

No Brasil, 41% das empresas já implementaram IA em seus negócios, segundo pesquisa da IBM do ano passado. “As maiores barreiras hoje, na visão dos executivos das empresas para adoção de IA generativa, são cibersegurança, privacidade e acurácia (precisão)”.

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Sede da IBM: 41% usam inteligência |  Foto: Divulgação

Equipamento do Homem de Ferro é o novo modelo

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Cena do filme “Homem de Ferro”, em que o protagonista, Tony Stark, interage com o sistema da armadura: futuro |  Foto: Divulgação

Tela, unidade central de processamento (CPU), teclado, mouse. Nada disso deve fazer parte do computador do futuro. A tendência é que à medida que a inteligência artificial evolui, seja cada vez menor a necessidade desses acessórios.

Para quem quer entender melhor como será, especialistas explicam que o JARVIS, computador do Homem de Ferro, representa bem alguns aspectos do que está por vir para o segmento.

“O computador vai ser seus óculos, seu celular e seu relógio”, destacou o professor da área de tecnologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes),  Otávio Lube dos Santos. A exceção, segundo ele, será das máquinas usadas para atividades muito específicas.

“São desafios tecnológicos para os quais não temos respostas. É um desejo humano e a gente vai chegar lá. Mas não vai ser de uma hora para outra”, afirmou.

Os consumidores estão acostumados a usar computador com mouse, teclado e que cada vez mais será possível usar a linguagem natural para dar os comandos.

Para ele, esses comandos passarão a ser pela linguagem natural, como o comando por voz: “Entra no site tal”, “Faça uma planilha no excel...”, por exemplo. Com uso de câmeras, também será possível usar gestos e expressões faciais.

O especialista em inteligência artificial Howard Roatti detalhou as capacidades do JARVIS, computador do Homem de Ferro, que estarão presentes no computador do futuro, devido à inteligência artificial.

Segundo ele, a máquina será capaz de controlar dispositivos e sistemas de forma independente e de aprender com suas experiências.

A interface com o usuário será mais prática, com hologramas projetáveis que podem ser usados para criar interfaces de usuário mais intuitivas e fáceis de usar, fornecendo informações visuais de forma mais eficaz e criando experiências imersivas que envolvem todos os sentidos.

“À medida que a inteligência artificial e a tecnologia de hologramas continuam a se desenvolver, é possível que os computadores do futuro tenham recursos que ainda não podemos imaginar.”

Computação quântica

A computação quântica trata do uso das leis da mecânica quântica para resolver problemas complexos em minutos ou segundos, que os computadores clássicos dos mais avançados demorariam até anos para solucionar.

Uma de suas aplicações é no mercado financeiro, já que aumenta a capacidade de resolver os problemas, trazendo mais assertividade para análise de risco em situações complexas, por exemplo.

Dois bancos se uniram à IBM Quantum Network para fomentar o estudo e o uso da computação quântica. A expectativa é que futuramente eles sejam muito mais potentes do que os que existem atualmente.


Saiba mais

Fim dos acessórios e melhor processamento
No futuro, com a evolução da inteligência artificial, os computadores tendem a ser mais minimalistas. Estarão em dispositivos menores como roupas e acessórios.

A capacidade de processamento dos computadores também está evoluindo.

Comando de voz
Como já é feito com os assistentes virtuais hoje, por meio da voz os usuários vão dar comandos aos seus computadores para realizarem as tarefas que desejam. Além disso a comunicação também se dará por meio de expressões faciais, gestos e até pensamentos.

A possibilidade vai facilitar trabalhos intelectuais tornando o ser humano mais um revisor do que um produtor de conteúdo.

Hologramas

Com hologramas projetáveis, o usuário terá acesso a informações visuais de forma mais eficaz e vai poder ter experiências imersivas que envolvem todos os sentidos.

Fonte: Especialistas citados e IBM.


Entenda

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Computador pessoal: avanços |  Foto: Divulgação

Computador

Professor do programa de pós-graduação em Informática da PUCPR (PPGIa) André Hochuli destacou que mesmo no ambiente empresarial percebe-se mudança de uso do computador de mesa para o notebook.

Segundo ele, os profissionais querem ter mobilidade dentro das empresas. Além disso, as próprias empresas, que permitem o home office ou o trabalho remoto, muitas vezes encontram no notebook uma forma mais prática de atender ao funcionário.

Na visão dele, os computadores de mesa são usados mais em situações que precisam de um processamento mais pesado e que o notebook não atende. E também para aqueles que gostam de jogos de videogame.

Profissões
Com o avanço da inteligência artificial, também vem o medo da substituição da mão de obra humana pela máquina. Especialistas explicam que o que vai acontecer é uma remodelação das profissões. E que aqueles que não souberem utilizar a inteligência artificial poderão ser substituídos por aqueles que sabem.

De acordo com a executiva de transformação digital e soluções cognitivas da IBM Brasil Claudia Nolla, o uso da inteligência artificial duplicou nos últimos cinco anos.

“Para os próximos cinco, acelerado pela evolução da inteligência artificial generativa, acredito que o crescimento será exponencial. Estamos falando de diversos processos (RH, compras, jurídico, financeiros, logística) em todas as indústrias. Nós, como profissionais nesse novo ecossistema, teremos que nos adaptar e identificar oportunidades que antes não existiam.”

Fonte: Especialistas citados pela reportagem.


Análise

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Marcelo Minutti, pesquisador nas áreas de inovação e design de negócios |  Foto: Divulgação

"Interação entre homem e máquina é um dos horizontes"

“Temos alguns caminhos sendo traçados e que vêm evoluindo ao longo dos anos em relação ao futuro dos computadores.

O primeiro é a computação quântica, que é a mudança na estrutura. Apesar de ainda serem bem caros e precisarem de uma estrutura específica para poderem funcionar, eles têm uma capacidade de processamento muito superior à computação clássica em várias atividades.

Na parte de cibersegurança, tem capacidade, por exemplo, de criar proteções com criptografias muito avançadas, quase inquebráveis. Outro horizonte que a gente olha é a integração homem-máquina. Os dispositivos que usaremos no dia a dia trarão computadores pequenos integrados a nossas vestimentas e acessórios.

Temos visto ainda a evolução na área da neurotecnologia, que é você conseguir dar comandos cerebrais para dispositivos eletrônicos que ficam integrados ao seu cérebro, com olhar ou pensamento. E a computação distribuída.

Um cenário possível é a computação quântica usando inteligência artificial generativa, o que deve ampliar muito as aplicações que a gente tem no dia a dia.”

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