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Economia

Guardar dinheiro em banco vai passar a dar prejuízo


Imagem ilustrativa da imagem Guardar dinheiro em banco vai passar a dar prejuízo
Banco Central: transações financeiras só serão repassadas ao Coaf dependendo da natureza e do grau de risco |  Foto: Divulgação

A redução da taxa básica de juros (Selic) pela oitava vez seguida para uma nova mínima histórica — 2,25% ao ano, corte de 0,75 ponto percentual — fará com que parte dos fundos de investimento de renda fixa e até a poupança tenham rendimento negativo.

Isso ocorre sempre que a inflação supera o retorno da aplicação. “O rendimento negativo não aparece no extrato. Ele se reflete na perda do poder de compra do investidor”, explica Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

Ele complementou: “É preciso lembrar que esses fundos cobram taxa de administração e Imposto de Renda sobre os rendimentos, o que reduz anda mais o retorno”.

Num cenário de Selic a 2,25% ao ano e inflação de 1,6%, como estimado pelo Banco Central, para o fim de 2020, o rendimento real de um fundo de renda fixa atrelado à Selic será de 0,64% ao ano.

Oliveira ressalta que, se esse fundo cobrar uma taxa de administração de 1%, o investidor terá rendimento negativo. Isso sem levar em conta a cobrança de IR sobre o ganho, que varia de 22,5% a 15%, a depender do prazo de aplicação.

No caso da poupança, que rende 70% da Selic, o rendimento anual será de 1,58% — ligeiramente menor do que a inflação projetada. E na caderneta não há taxa de administração e nem cobrança de IR.

Segundo simulação feita pelo diretor da Anefac, a poupança garante retorno melhor frente a fundos de renda fixa com taxa de administração superior a 1%:

“Geralmente as instituições cobram de 1% até 3% de quem tem menos para aplicar. Só quem tem mais recursos obtém taxas inferiores a 0,5%.”

Com a Selic a 2,25%, a poupança oferece ganho mensal de 0,13%.

Entre os fundos de investimento que acompanham a Selic, só aqueles com taxa de administração de 0,50% oferecem ganho igual ao da poupança, e só se o dinheiro ficar aplicado por mais de dois anos.

Para especialistas, quem busca ganhos precisa olhar para a renda variável, especialmente ações. Mas eles ainda veem lugar para a renda fixa na carteira de investimentos.

“Fundos que não cobram taxa de administração são opção melhor do que a poupança, mesmo com IR. E há papéis públicos além do Tesouro Selic”, diz Sandra Blanco, estrategista-chefe da Órama.

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