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Economia

Golpe do Pix dá prejuízo de R$ 83 mil todo dia no ES

Consumidores vão perder R$ 60 milhões até 2027 no Espírito Santo, apontam os especialistas com base em estudo recente


Imagem ilustrativa da imagem Golpe do Pix dá prejuízo de R$ 83 mil todo dia no ES
Depois de ter comprado algumas roupas vendidas por uma colega de trabalho, a servidora pública Sandra Lívia Pereira de Freitas, de 55 anos, contou que dias depois recebeu mensagens no WhatsApp, supostamente dessa colega. “Disse que tinha mudado de número e me mandou uma foto de um cartão. Fiz o Pix com o valor do pagamento e só depois de um tempo desconfiei e procurei essa colega, descobrindo que caí no golpe”. A servidora pública registrou ocorrência na polícia, mas acabou ficando no prejuízo de R$ 180. |  Foto: Acervo pessoal

Os golpes aplicados por meio do Pix devem causar prejuízo de até R$ 60 milhões até 2027 no Espírito Santo.

Isso segundo o consultor de tecnologia da informação Eduardo Pinheiro, levando em consideração a economia e população do Estado, a partir do dado de US$ 635,6 milhões (aproximadamente R$ 3,7 bilhões) no Brasil no mesmo período, do Relatório de Fraude Scamscope, desenvolvido pela ACI Worldwide em parceria com a GlobalData.

O mesmo estudo mostrou que criminosos desviaram R$ 1,5 bilhão em golpes do Pix ao longo do ano passado, o que representa R$ 30 milhões no Estado, ou R$ 83 mil por dia, proporcionalmente.

São considerados golpes do Pix aqueles em que os criminosos coagem os usuários a realizarem uma ou mais transferências para uma conta de destino controlada por golpistas.

Entre os casos mais frequentes estão os de bandidos que mandam mensagens se passando por outra pessoa, por um WhatsApp falso, pedindo dinheiro, e também de QR Code falso, segundo Pinheiro.

Especialista em Segurança da Informação e professor da UCL, João Paulo Machado Chamon destacou que entre os problemas estão as transações rápidas, em que os criminosos conseguem transferir entre diferentes contas de forma instantânea.

“Essa situação dificultando o rastreio por parte das instituições financeiras”, explicou.

Segundo Chamon, outra questão que envolve os estelionatos digitais é a facilidade em abertura de contas, muitas vezes em bancos digitais. “Antes, para abrir uma conta, tinha de ir ao banco, conversar com o gerente, passar por todo procedimento, e hoje, pelo celular é possível abrir várias contas com limites altos de forma muito fácil”.

Atualmente, os bancos não têm muito o que fazer quanto essas questões, segundo o especialista, que afirmou também que as instituições colocam alguns pontos na balança. “Se criar muitas dificuldades para os consumidores, eles podem deixar de usar o Pix”, disse.

A Polícia Civil foi procurada, mas se limitou a responder por nota, e informou não ter dados específicos de casos envolvendo Pix, e sim de estelionato de forma geral.

Também reforçou “a importância de denunciar qualquer suspeita de golpe pelos canais oficiais” e que para prevenir essas fraudes, recomenda-se desconfiar de mensagens suspeitas, verificar a identidade do destinatário antes de realizar transações, e utilizar autenticação em duas etapas.

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