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Economia

Frango mais barato do que ovo nas prateleiras dos supermercados do ES

Segundo o IBGE, a inflação capixaba manteve-se praticamente estável e abaixo da nacional


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Imagem ilustrativa da imagem Frango mais barato do que ovo nas prateleiras dos supermercados do ES
Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). |  Foto: Reprodução/Canva

No Estado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a inflação manteve-se praticamente estável (0,01%) e abaixo da nacional. Ou seja, na média, os preços pararam de subir no Espírito Santo.

Os  dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o levantamento, em maio, o  frango ficou  mais barato, apresentando recuo de 1,76%. O ovo de galinha, por sua vez, está mais caro, com alta de 3,86%.

O resultado se vê nos supermercados. Enquanto o ovo chega a custar perto de R$ 30 a dúzia, um quilo de frango sai por a partir de R$ 8,90 em alguns estabelecimentos. Ficou mais barato comer carne de galinha do que ovo, opção proteica historicamente mais barata. 

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Para o professor de Economia da Fucape Gercione Dionísio, apesar de os itens serem relativamente parecidos, não são afetados pelos mesmos fatores.

“O preço do frango, por exemplo, pode ser afetado pela variação de outros produtos do mesmo mercado, como  o preço da carne bovina. O do ovo pode ter relação com o aumento no custo de produção”.

Os gastos com alimentação e bebidas apresentaram alta de 0,56%, com destaque para o tomate, que apresentou maior impacto positivo, de 0,07 ponto percentual (p.p).  

Os gastos com transportes apresentaram redução de 1,76%, sobretudo pela queda das passagens aéreas, com o maior impacto negativo,  -0,19 p.p. As maiores altas, além do   tomate (16,21%), foram jogos de azar (12,18%) e do alho (10,40%).

Já as maiores quedas foram representadas pelo recuo dos preços das passagens aéreas (30,45%), peixe peroá (10%) e óleo de soja (9,88%).

As variações no Estado

Variação mensal

• O índice Geral foi de 0,01%.

• Os gastos com alimentação e bebidas tiveram um aumento de 0,56%.

• Vestuário (1,46%), saúde e cuidados pessoais (1,08%), comunicação (0,99%), artigos de residência (0,51%), despesas pessoais (0,49%) e educação (0,07%).

• Habitação (-0,11%) e transportes (-1,76%) apresentaram recuo no mesmo período.

• No ano, a variação acumulada no Estado  é 3,03%.

Fonte: IBGE.

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