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Economia

Estaleiro vai criar 6 mil empregos para construir nova plataforma

Oportunidades serão oferecidas entre 2023 e 2026. Navio deve ser um dos maiores a operar na indústria de petróleo e gás mundial


Imagem ilustrativa da imagem Estaleiro vai criar 6 mil empregos para construir nova plataforma
Estaleiro Jurong: P-82 terá sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo |  Foto: Kayke Fabiano

Com um investimento bilionário, a Petrobras fechou acordo com o Estaleiro Jurong, localizado em Aracruz, para a construção da P-82, navio-plataforma, que, no triênio 2023-2026, deve criar até 6 mil empregos.

A empresa capixaba é subsidiária do grupo asiático Sembcorp Marine Rigs & Floaters, de Cingapura. A unidade que será construída ano que vem é classificada pela Petrobras como uma das mais modernas do mundo. O navio do tipo FPSO terá sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.

A expectativa é de que o navio-plataforma seja um dos maiores a operar na indústria de petróleo e gás mundial, com capacidade de produzir até 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 12 milhões de m de gás, além de armazenar mais de 1,6 milhão de barris.

A P-82 será a décima plataforma a ser instalada em Búzios (RJ), que tem o maior campo em águas profundas do mundo e terá, ao todo, 11 plataformas. 

A expectativa da Petrobras é de que, até o final da década, a região produza 2 milhões de barris por dia. Atualmente, a média é de 600 mil barris. A plataforma entra em operação em 2026. 

Ricardo Pessanha, secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento (Sectides), afirma que a realização de uma obra deste porte por uma empresa capixaba é muito importante para a imagem do Espírito Santo em relação aos demais estados do País. 

“São profissionais do Estado, de áreas que muitas vezes não são valorizadas, e que agora serão responsáveis por uma construção desse nível. É um orgulho e nos coloca em alto nível de competitividade”, diz. Ele ressalta a satisfação com a obra que afirma movimentar uma importante cadeia industrial. 

Durval Freitas, engenheiro fundador da DVF, diz que grande parte das peças que compõem o navio devem ser produzidas aqui. “É como se fosse um lego, as peças depois serão complementadas”, afirma. O profissional aponta que obras deste porte são novidade no Estado.

A plataforma terá a tecnologia “digital twins”, que consiste na reprodução virtual da plataforma para viabilizar simulações e testes remotos, antes de sua  entrada em operação, para garantir o sucesso da operação.

Procurada pela reportagem para comentar a novidade, a Jurong não se manifestou.

Grupo de Cingapura em processo de fusão

Duas das maiores empresas de petróleo e gás de Cingapura estão em processo de fusão e em breve se tornarão uma entidade combinada. 

Com o acordo, a Keppel e seus acionistas têm 56% das ações da sociedade  e a Sembcorp 44%.

Loh Chin Hua, CEO da Keppel, disse que “a assinatura do acordo é um marco estratégico para o setor offshore e marítimo”. 

Segundo ela, as duas empresas líderes de mercado em Cingapura se uniram para criar um player mais forte para competir de forma mais eficaz em meio à transição energética.

Tan Sri Mohd Hassan Marican, presidente da Sembcorp Marine, acredita  que o negócio combinado terá a experiência e a capacidade para acelerar o pivô em direção a oportunidades crescentes no setor de energia renovável”.

Ele falou que as empresas buscam contribuir com projetos significativos em todo o mundo e que atendam à crescente necessidade de soluções de energia mais verdes e limpas.

Fontes apontam que o foco da fusão é que em 2030 a sociedade empresarial simplifique os negócios e aprimore o foco em fornecer soluções para urbanização sustentável.

Outro ponto são os planos da a Keppel para o Brasil. Um contrato entre a empresa de Cingapura com a Petrobras foi fechado no valor de R$ 14,5 bilhões  para a construção da P-83, prevista para ser entregue em 2027.

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