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Economia

Espírito Santo tem 27 mil empresários da beleza


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“As muito feias que me perdoem. Mas beleza é fundamental”. A frase de Vinicius de Moraes, na poesia Receita de Mulher, é complementada por versos que revelam mais que a mera aparência, mas mostram como o visual é essencial para a autoestima, seja feminina ou masculina.

E é a beleza que motiva pelo menos 27.367 empresários no Estado. Eles atuam em atividades que variam desde salões de beleza e estúdios de maquiagem a clínicas de estética e outros serviços.

Imagem ilustrativa da imagem Espírito Santo tem 27 mil empresários da beleza
Alana Diniz transformou o cabelo de Juliana. As duas retiraram a máscara para a foto, mas não abrem mão da proteção: visual das madeixas como forma de expressão e personalidade |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Os cabelos são o grande centro das atenções. Seja no corte, seja na tonalização, do loiro e castanho ao preto, mas incluindo cores mais ousadas como rosa, verde, azul. Os dados referentes ao segmento são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Uma dessas empreendedoras é a jovem Alana Diniz, 24 anos, especialista em cor, corte e tratamento dos fios. “Sempre acreditei no cabelo como forma de expressão, e o colorido significa muito nesse sentido.”

A artista plástica e hair designer trabalha com base na personalidade dos clientes.

“Tentei duas faculdades e não me reconheci tanto. Fiquei na dúvida se entrava no ramo, porque via como um mercado de loiro e cabelo liso”, relatou.

Com o olhar voltado para colorimetria e corte para cacheadas, ela se encontrou nesse nicho e se sente realizada colorindo fios. “Exige cálculo, concentração, criatividade e muito foco, mas vale cada segundo”. Uma de suas clientes é a atendente Juliana Zanette, 28 anos, que investiu em cores vibrantes.

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As gerentes Gabriela Carleti e Ellen Hoffman e o CEO Alexandre Lacerda estão à frente de uma marca de produtos veganos para cabelos |  Foto: Divulgação

De olho nesse mercado, foi criada no Estado uma marca de tratamento capilar diário com produtos veganos. “Não há por que explorar de um animal algo que a natureza e a tecnologia nos dão sem sofrimento”, destacou Alexandre Lacerda, CEO da Balai.

A gerente de Marketing Gabriela Carleti disse que a marca é composta por seis linhas de produtos para diversos tipos de cabelos. “Eles são feitos de matérias-primas sem origem animal, ativos farmacêuticos e fragrâncias finas.”

A gerente-administrativo Ellen Hoffman também encabeçou o projeto, que emprega 30 trabalhadores, diretos e indiretos. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial (Ideies), o Estado tem três empresas de médio porte no ramo e nenhuma grande.

Detalhes que devem ser observados por quem investe

A pandemia da Covid-19 provocou uma crise, que é mundial, e fez com que vários empresários precisassem se reinventar, ou mesmo fechar os seus negócios.

Segundo o administrador e especialista em Gestão Estratégica, Glaucio Siqueira, quem sabe identificar novas chances acaba conseguindo atravessar os momentos de dificuldade de uma forma mais leve. “É preciso saber identificar as oportunidades”, destacou.

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Salão de Beleza: mercado |  Foto: Divulgação

Com um olhar treinado, por exemplo, é possível sair do desemprego e abrir o próprio negócio, observou.

“Quem quer montar um salão de beleza, por exemplo, deve observar. Em uma rua em que existiam vários salões, e eles foram fechados durante a pandemia, porque o dono faliu, pode haver uma oportunidade”, explicou.

Além disso, empresários precisaram se movimentar para se manter no mercado, principalmente no que se refere ao mundo virtual de compras e vendas.

“Quem não se mexeu, quebrou. Tem regiões que estão carentes dos negócios que existiam lá antes da pandemia. Foi aberta uma janela de oportunidade para quem é empreendedor”, avaliou.


SAIBA MAIS


Os números
> Um total de 27.367 pequenos empresários atuam no ramo da beleza, no Estado. São 21.281 empreendimentos nas atividades de cabeleireiro, manicure e pedicure e 6.086 de estética e outros serviços.
> O dado do Sebrae inclui o microempreendedor individual e micro e pequenas empresas.

Gosto pelo que se faz
> Ter sucesso no trabalho é mais provável quando se gosta do que faz. Isso porque esse sentimento se traduz em motivação.
> Além disso, traz a sensação de que o tempo passa mais rápido, o que facilita esperar o tempo necessário para o negócio amadurecer.

Diferencial
> Para ter sucesso é preciso ter um diferencial. Por qual motivo um consumidor deixaria de comprar um produto do seu concorrente para comprar o seu?

Planejamento
> Para que um negócio evolua é preciso planejamento. Um plano de negócios minimiza e muito as possibilidades de erro.

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Reforma no salão Polyana Caldeira, 37, é maquiadora e cabeleireira. Com um salão em Cariacica, ela contou que a pandemia trouxe mudanças no atendimento e que as mulheres estão procurando se produzir para eventos menores, com maquiagens mais básicas, como a feita na confeiteira Isabelle Dazilio Macêdo, de 18 anos. A cabeleireira aproveitou a pandemia para reformar o salão, que é amplo, para atender as clientes. “O que eu gosto no meu trabalho é ver a transformação”. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT
Tecnologia
> O mundo está conectado. A empresa também precisa estar antenada com o mundo virtual.
> É necessário trabalhar com vendas pela internet, dominar o marketing digital, criar sua própria identidade e personalidade junto aos internautas.

Atendimento
> Ter um bom atendimento seja presencial ou virtual é importante. É por meio dele que as vendas acontecem e que entra dinheiro no caixa. Mas também é por meio dele que o cliente entende como é a experiência de consumir aquela marca. Se a experiência for boa, ele volta e recomenda. Se não, não volta

Fonte: Glaucio Siqueira, Sebrae e Pesquisa AT.

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