Espírito Santo supera Santa Catarina e é 2º em infrainfraestrutura
O Estado está atrás só de São Paulo, em lista que reúne indicadores , de telecomunicações, rodovias, saneamento, energia e setor aéreo

O Espírito Santo superou Santa Catarina e Brasília e é o segundo estado com a melhor infraestrutura do País, de acordo com o Ranking de Competitividade realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
O Espírito Santo está atrás apenas de São Paulo nesta categoria, que é a terceira de maior peso no ranking e reúne indicadores de rodovias, energia, telecomunicações, saneamento e transporte aéreo.
São avaliados aspectos de acesso, custo e qualidade dos serviços, revelando desafios que vão desde a ausência de infraestrutura até casos em que ela existe, mas é precária ou excessivamente cara.
Os Rankings de Competitividade dos Estados e dos Municípios são ferramentas do CLP com o objetivo de mensurar a capacidade dos entes federativos brasileiros em gerar bem-estar para a população.
Com base em dados oficiais, os rankings oferecem um raio-X da gestão pública local a partir de indicadores estruturados em pilares como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, inovação e sustentabilidade ambiental.
No ranking geral, o Espírito Santo ficou na sétima colocação, atrás de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
O cientista político e presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), Thomaz Tomassi, explica que o ranking serve como uma bússola para os governos, pois avalia 100 indicadores em 10 pilares temáticos da gestão pública.
“Os pilares de infraestrutura e da solidez fiscal são vitais para a atração de novos negócios e manutenção dos atuais, mostrando que somos um terreno fértil para investimentos, geração de empregos e crescimento de riquezas”.
Segundo a CLP, o levantamento mostra que o Brasil ainda enfrenta uma crônica deficiência no setor, o que ainda é um dos maiores entraves à competitividade do País.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Paulo Baraona, mesmo com a segunda colocação, o Espírito Santo ainda pode melhorar. Ele cita que a distância das notas entre o Estado e o primeiro colocado como exemplo.
“São Paulo, líder, tem nota 100, enquanto o Espírito Santo, segundo colocado, tem nota 67. Nós temos uma grande vocação logística, mas ainda temos um caminho a percorrer para que essa infraestrutura seja suficiente para atender à demanda atual e fatura do setor produtivo”, afirma Baraona.

Líder em solidez fiscal, mas com desafios na inovação
A sétima colocação do Espírito Santo no ranking de Competitividade do Centro de Liderança Pública (CLP) foi influenciada não só pelo bom desempenho na categoria de infraestrutura, mas também na de solidez fiscal, em que o Estado ficou em primeiro no País pelo segundo ano consecutivo.
Nessa categoria, o Estado ocupa a primeira colocação nos indicadores Regra de Ouro, Gasto com Pessoal e Poupança Corrente, além do 2º lugar em Solvência Fiscal.
“O resultado é reflexo de uma gestão pública responsável, que alia equilíbrio das contas, controle da dívida e eficiência na aplicação dos recursos”, diz o secretário de Desenvolvimento do Estado, Rogério Salume.
Para o secretário de Estado da Fazenda, o auditor fiscal Benicio Costa, o Espírito Santo consolidou-se como referência nacional em gestão fiscal.

“Isso garante previsibilidade, permite ao Estado continuar sendo o que proporcionalmente mais investe no País e assegura a manutenção do controle sobre o custeio e as despesas de pessoal. Com isso, conseguimos direcionar um volume expressivo de recursos para a infraestrutura, além de ampliar investimentos em áreas como saúde, educação e segurança”, afirma.
Por outro lado, o Espírito Santo ficou apenas em 15º lugar na categoria de Inovação, perdendo duas posições em relação ao ano anterior. Esse indicador revela como os estados estão se preparando para sustentar o desenvolvimento econômico no longo prazo.
Entenda
Raio-X da gestão local
Competitividade
Os Rankings de Competitividade dos Estados e dos Municípios são ferramentas do CLP (Centro de Liderança Pública), com o objetivo de mensurar a capacidade dos entes federativos brasileiros em criar bem-estar para a população.
Com base em dados oficiais, os rankings oferecem um raio-X da gestão pública local a partir de indicadores estruturados em pilares como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, inovação e sustentabilidade ambiental.
Conforme explica o cientista político e presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila) Thomaz Tomassi, o ranking serve como uma bússola para os governos, pois avalia 100 indicadores em 10 pilares temáticos da gestão pública.
Desempenho do Estado
No Ranking Geral, o Espírito Santo ficou na sétima colocação, atrás de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Destaques
Os principais destaques do Espírito Santo foram nas categorias de Solidez Fiscal (1º lugar geral), Infraestrutura (2º lugar geral), e Sustentabilidade Ambiental (4º lugar geral). Além disso, também aparece em 7º lugar em Educação, 7º lugar em Sustentabilidade Social e 8º lugar em Eficiência da Máquina Pública.
Dentro da categoria de solidez fiscal, o Estado ocupa a primeira colocação nos indicadores Regra de Ouro, Gasto com Pessoal e Poupança Corrente, além do 2º lugar em Solvência Fiscal.
Para o secretário de Estado da Fazenda, o auditor fiscal Benicio Costa, o Espírito Santo consolidou-se como referência nacional em gestão fiscal.
Infraestrutura é desafio
Segundo a CLP, o levantamento mostra que o Brasil ainda enfrenta uma crônica deficiência no setor, o que ainda é um dos maiores entraves à competitividade do País.
Fonte: CLP e governo do Estado.
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