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Economia

Espírito Santo disputa construção de navio com até seis mil empregos

O Estaleiro Jurong Aracruz está na disputa para construir uma das 25 embarcações que serão contratadas pela Transpetro em 2024


Imagem ilustrativa da imagem Espírito Santo disputa construção de navio com até seis mil empregos
Navio-plataforma do tipo FPSO deve ser a embarcação a ser construída no estaleiro no Norte do Estado, onde pode ocorrer a construção do casco, dos módulos e a instalação final da unidade |  Foto: Agência Petrobras

O Espírito Santo pode ser incluído nos planos da Transpetro, que em parceria com a Petrobras, vai contratar 25 navios. O Estado disputa uma participação no projeto, com grandes chances de  criar até 6 mil empregos a partir do ano que vem. 

O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, anunciou que em 2024  a frota da empresa será renovada e que o plano é dar força à indústria naval brasileira, trabalhando, prioritariamente, com a Petrobras. Segundo ele, o objetivo é reduzir  custos de afretamento e fortalecer o mercado nacional. 

Rafaele Cé, presidente da Rede Petro ES,  explica que o mercado asiático é o principal player desse segmento. “Eles constroem navios quase que em série, então, empresas da China e de Cingapura devem  construir uma parte do navio. A outra parte costuma ser dividida com as subsidiárias”, diz. 

Entra em cena o Estaleiro Jurong (EJA), subsidiário da Seatrium, empresa de petróleo e gás de Cingapura.  O EJA, localizado em Aracruz, pode ficar responsável pela construção do casco, dos módulos e concluir a instalação dos navios. 

Segundo o consultor de Infraestrutura e Energia da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) Luiz Claudio Montenegro, a chance de o Estado entrar no circuito e participar da construção das embarcações é grande. “Temos todas as condições de assumir essa responsabilidade”, afirmou. 

Montenegro lembra que a Jurong faz parte do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, da Findes, e que foi discutido no último encontro os desafios que o estaleiro precisa superar para dar conta de grandes projetos e conseguir recepcionar altos volumes de mão de obra. 

“Há três anos, a Jurong estava parada, completamente ociosa, mas este cenário mudou. Atualmente, o estaleiro atua com toda sua capacidade e busca superar os gargalos logísticos para ampliar sua operação no Estado”, conta. 

Durval Freitas, empresário e consultor do ramo, afirma que essa contratação é para estaleiros do perfil da Jurong, com um processo de construção que exige  cerca de 6 mil profissionais. 

Leonardo Cereza, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer-ES), reforça o coro de que o Estado deve entrar em cena. 

“O Espírito Santo pode estar à frente dessas construções, temos indústrias com capacidade e expertise no assunto.”

ENTENDA

> Forte no segmento de transporte de óleo e gás, os navios contratados pela Transpetro devem ser do modelo FPSO. 

> O FPSO é um tipo de navio-plataforma que pode produzir, armazenar e transferir petróleo e gás natural.

> O estado pode ser responsável pela construção do casco e dos módulos. Pode também executar a fase final de construção do navio, que é a fase de instalação. 

> O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer-ES), lista quais áreas podem ser contempladas, com vagas para: 

> Profissionais do setor, como soldador, caldeireiro, montador, pintor industrial, inspetor de ultrassom, inspetor de qualidade e ajudantes de produção. 

> Para as áreas técnicas:  técnico de segurança, torneiro mecânico, mandrilhador, engenheiro de segurança, engenheiro de planejamento, médico do trabalho, encarregado de pintura, caldeiraria, produção e montagem. 

> Oportunidades também para  montador e eletricista industrial.

> Segundo a  Firjan, que atua com o Sistema S (Senai e Sesi), o salário para os cargos mais altos, como o de engenheiros,  pode chegar a R$ 15 mil. 

> Já o Sindifer-ES afirmou que  está em negociação coletiva. Os salários mínimos atuais da Convenção Coletiva de Trabalho variam de R$ 1.776,97 – para ajudantes – a R$ 2.595,89 – para os demais profissionais. Além de benefícios ofertados pelas indústrias do setor.

> Segundo o Anuário da indústria do petróleo e gás natural no Espírito Santo, de 2022, da Findes, o Estado tem 11.969 funcionários formais na cadeia produtiva de petróleo e gás natural. 

> Para a construção de um navio da Transpetro, 6 mil trabalhadores devem ser contratados. O número representa dois terços do que existe atualmente no mercado.

Fonte: Sindifer, Findes e Firjan.

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