X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

ES atinge menor taxa de desemprego desde 2012

Estado chegou ao patamar mais baixo desde o início da série histórica, segundo análise da Connect Fecomércio-ES


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem ES atinge menor taxa de desemprego desde 2012
Carteira de trabalho: Estado teve a menor taxa de desocupados da Região Sudeste e a sexta menor do Brasil |  Foto: Divulgação

Apresentando quedas sucessivas nos últimos quatro anos, a taxa de desemprego no Estado chegou ao menor patamar desde o início da série histórica, em 2012: 3,9% no último trimestre de 2024.

A taxa vem caindo desde os três últimos meses de 2020, quando apresentou taxa de 14,9%.

As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o Estado tem se destacado também diante do cenário nacional.

O Espírito Santo teve a menor taxa de desocupados da Região Sudeste e a 6º menor do Brasil.

Segundo o levantamento, o número de desempregados no Estado caiu de 89 mil pessoas no 3º trimestre para 85 mil no 4º trimestre do ano passasdo.

Isto é, cerca de 4 mil pessoas a menos, seja porque conseguiram um emprego ou porque deixaram a chamada força de trabalho – População Economicamente Ativa.

Ao todo, 29 mil deixaram a condição de desocupadas desde o 4º trimestre de 2023, o que representa redução de 25,4% em todo o Estado.

Já o número de pessoas ocupadas totalizou 2,081 milhões, com aumento de 5 mil em relação ao trimestre anterior. Nessa população ocupada, 798 mil estão em situação de informalidade.

Entre os setores, o comércio registrou crescimento de 4,6% nas contratações em relação ao trimestre anterior.

Segundo a coordenadora de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, Ana Carolina Júlio, o 4º trimestre é o período de maior movimentação para o comércio, impulsionado por datas como o Dia das Crianças, em outubro, a Black Friday, em novembro, e as festividades de Natal e Réveillon, que acontecem no mês de dezembro.

“Esse aumento na demanda leva as empresas do setor a realizarem diversas contratações para atender ao crescimento do volume de vendas”, disse Ana Carolina Júlio.

Ela avalia que os indicadores sinalizam um mercado de trabalho eficiente, com grande absorção da mão de obra disponível, o que tende a contribuir para a estabilidade econômica e o crescimento da renda das famílias na região.

Encontrar mão de obra é o desafio

Mesmo com o Estado apresentando patamares recordes da taxa de desemprego no último trimestre de 2024, dados de janeiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que, neste ano, o saldo de postos de trabalho criados foi menor que janeiro do ano passado.

Os dados, divulgados esta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelam que 551 pessoas foram contratadas a mais que desligadas no Estado.

O saldo positivo indica que novos postos ainda estão sendo abertos, no entanto em menor volume que em janeiro de 2024, quando o saldo foi de mais 3.400 postos de trabalho abertos.

O superintendente Regional do Trabalho no Estado, Alcimar Candeias, explicou que o Estado, nos últimos quatro anos, teve crescimento de 170 mil trabalhadores com carteira assinada.

“O problema que temos visto hoje não é que as empresas estão admitindo menos, mas que elas não estão conseguindo admitir mais. Elas têm dificuldade de encontrar trabalhadores”.

Ele explicou que essa questão tem sido estudada junto a representantes da indústria, do comércio e outros segmentos empresariais. “Precisamos resolver essa equação, pois a taxa de desocupação no Estado está abaixo de 4%. Então, nas ocupações com menores salários e jornadas extensas o desafio tem sido grande”.

Na construção civil, a mão de obra é motivo de preocupação para a maioria dos empresários.

Atualmente, o número de entrantes para trabalhar no setor é pequeno. Há um envelhecimento na idade média de ajudantes, carpinteiros, mestres de obra e engenheiros.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Espírito Santo (Sinduscon-ES), Douglas Vaz, a questão é como fazer com que o setor seja atrativo para a mão de obra mais jovem.

“Sabemos que precisamos fazer a indústria da construção se tornar mais moderna e mais industrializada. A tecnologia é o caminho para que a indústria aumente a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores, para que volte a motivar pessoas em início de vida ativa profissionalmente”.

Saiba mais

Taxa de desemprego no estado (trimestre)

  • 1º trimestre 2020 11,3%
  • 2º trimestre 2020 12,6%
  • 3º trimestre 2020 14,2%
  • 4º trimestre 2020 13,4%
  • 1º trimestre 2021 13,1%
  • 2º trimestre 2021 11,6%
  • 3º trimestre 2021 10%
  • 4º trimestre 2021 9,8%
  • 1º trimestre 2022 9,2%
  • 2º trimestre 2022 8%
  • 3º trimestre 2022 7,8%
  • 4º trimestre 2022 7,2%
  • 1º trimestre 2023 7%
  • 2º trimestre 2023 6,4%
  • 3º trimestre 2023 5,5%
  • 4º trimestre 2023 5,2%
  • 1º trimestre 2024 5,9%
  • 2º trimestre 2024 4,5%
  • 3º trimestre 2024 4,1%
  • 4º trimestre 2024 3,9%

85 mil pessoas estão desocupadas no Estado

25,4% foi a redução do desemprego no Estado entre o último trimestre de 2023 e de 2024

Pessoas ocupadas por setores

  • Agropecuária 262 mil
  • Indústria 222 mil
  • Construção Civil 156 mil
  • Comércio 385 mil
  • Serviços 1,038 milhão
  • Total 2,062 milhões

Mercado formal x informal

O número de empregados com carteira assinada no setor privado caiu 2,5%

12,9% foi o aumento de trabalhadores sem carteira (informais).

Fonte: Caged ES.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: