Enseada do Suá vai ter o prédio mais alto de Vitória
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O antigo escritório do Banco do Brasil - localizado na Enseada do Suá e desativado desde 2015 - vai virar um condomínio de 43 andares e pode se tornar o prédio mais alto da capital. O local será um empreendimento misto, com lojas e residências, e deverá contar com duas torres e 500 apartamentos de um a quatro quartos, com suíte.
O empreendimento será construído pelo fundo Opportunity, um dos maiores fundos de gestão independente de recursos do Brasil, que em 2018 arrematou o imóvel por R$ 37,7 milhões. Com área superior a 11 mil metros quadrados e edificação de 5 mil metros quadrados, o terreno fica na avenida Nossa Senhora dos Navegantes, em frente à Capitania dos Portos e ao Hortomercado.
O prédio deve superar o edifício Aqva (com 105 metros de altura) e o Gran Parc (com 99m), ambos localizados na Enseada do Suá e os mais altos da capital. Segundo o gestor de Novos Negócios da Opportunity, Raphael Zanola, a previsão é de que o projeto do prédio seja lançado no primeiro semestre de 2021, com as obras iniciando até junho do mesmo ano.
"Planejamos um empreendimento bastante flexível em relação ao que o mercado tem de demanda hoje. O que percebemos é a tendência em projetos mistos na região e queremos potencializar e enriquecer o local. Com o lançamento previsto para o primeiro semestre de 2021, temos o costume de iniciar as obras assim que lançado o projeto", disse.
Zanola também comentou sobre a expectativa do prédio ser o maior edifício de Vitória. "É um projeto especial para nós. Algo que vai marcar a paisagem de Vitória, ao mesmo tempo que vamos respeitar a paisagem natural da ilha e seu skyline (horizonte)", afirmou.
De acordo com o projeto divulgado no Diário Oficial de Vitória, o empreendimento será composto de duas torres, com total de 500 apartamentos. No térreo, serão instaladas 46 lojas, 16 vagas para operação de carga e descarga, 1.018 vagas de estacionamento para carros, 46 para motos e 555 para bicicletas.
O valor do projeto e o número de empregos que serão criados na construção do edifício ainda não foram divulgados.
Zanola explica que a população da região também será consultada. Em fevereiro será realizada uma audiência pública onde o projeto e o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) serão apresentados à comunidade, junto com representantes da prefeitura.
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