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Economia

Empresas vão administrar parques e criar 10 mil empregos no ES

Governo vai conceder seis parques estaduais à iniciativa privada. Eles serão reformados e terão atividades turísticas e recreativas


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Imagem ilustrativa da imagem Empresas vão administrar parques e criar 10 mil empregos no ES
Fachada do Parque Paulo César Vinha, em Guarapari: local vai ganhar hospedagens tipo bangalôs |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

As empresas que vão assumir os seis parques estaduais que fazem parte do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo (Peduc), vão criar 10 mil empregos diretos e indiretos a partir do ano que vem.

Os parques Cachoeira da Fumaça, Forno Grande, Mata das Flores, Pedra Azul, Itaúnas e Paulo César Vinha serão concedidos a empresas, que implementarão uma série de atividades turísticas e recreativas. Todas as atividades que serão implementadas, já foram planejadas pela empresa Ernst & Young Global Limited.

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O Paulo César Vinha, em Guarapari, já teve o projeto definido e divulgado. O parque vai ganhar hospedagens tipo bangalôs, passeio de teleférico, tirolesa, além de restaurantes e espaços dedicados à educação ambiental com café e loja, piscina e decks flutuantes.

Os projetos dos outros cinco parques serão divulgados nas próximas semanas.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o impacto econômico previsto é significativo, com um aumento na renda anual estimado em R$ 385 milhões.

Isso porque que o modelo de concessão que está sendo desenhado é para cada real gasto em atividades como hospedagem, alimentação e atrações como tirolesas e decks flutuantes, outros dois reais sejam gerados na economia das cidades onde os parques estão localizados, e no entorno.

O Peduc foi projetado para garantir que as iniciativas de desenvolvimento estejam alinhadas com a conservação ambiental.

No Parque Estadual Paulo César Vinha, por exemplo, será implementado um Programa de Conservação da Tartaruga-Marinha, com foco nas espécies de Tartaruga-de-Couro e Tartaruga-Cabeçuda.

Este programa inclui a reprodução assistida e a reinserção dessas espécies na natureza, além de proporcionar aos visitantes a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho de conservação, seguindo o modelo de sucesso do Projeto Tamar.

O secretário de Meio Ambiente do Estado, Felipe Rigoni, destaca que o Peduc é uma estratégia para garantir que os benefícios econômicos gerados pelo turismo sejam sustentáveis e que promovam um ambiente equilibrado.

"Modelo exemplar de turismo sustentável"

Durante a divulgação do projeto do Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do ES, Felipe Rigoni, destacou que o projeto do parque de Guarapari pode se tornar um “modelo exemplar de turismo sustentável”, com a educação e a preservação ambiental ocupando posições de destaque.

Ele destacou que, no projeto, a portaria principal será totalmente reestruturada, com a criação de 500 vagas de estacionamento, pavilhão com cafeteria, centro de visitantes, nova sede/alojamento do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), memorial, bilheteria, sanitários, e auditório.

A Lagoa de Caraís, desprovida de qualquer infraestrutura aos visitantes, também ganha nova atrações. Além da chegada do teleférico, terá piscina e decks flutuantes, restaurante na rocha e uma torre de tirolesa para os amantes do ecoturismo.

Outra atração é a criação de um Centro de Educação Ambiental com café e loja, onde os visitantes terão a oportunidade de testemunhar o fenômeno da desova das tartarugas marinhas, contribuindo para a sensibilização e preservação dessas espécies ameaçadas.

Não menos importante, as trilhas de acesso às principais atrações, também desprovidas de infraestrutura, sobretudo para Pessoas com Deficiência (PCD), serão suspensas para garantir acessibilidade a todos.

Outra novidade do projeto são as 28 cabanas de Glamping – uma espécie de camping que alia conforto e sustentabilidade – equipadas com modernas comodidades, em perfeita harmonia com o ambiente natural circundante.

O projeto também prevê a reestruturação do acesso secundário do parque, com a criação de outras 500 vagas de estacionamento, além de uma série de atrações para a região da Lagoa Feia – local valioso para contemplação e lazer aquático.

Para o público que busca privacidade, bangalôs em áreas mais isoladas oferecerão estadia exclusiva, com vistas panorâmicas e serviços personalizados. Piscina flutuante, passeio de pedalinho e restaurantes também integram a lista de novidades.


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Concessões no próximo ano

Os 10 mil empregos serão gerados a partir das concessões que serão feitas no ano que vem.

As empresas que vão assumir os seis parques terão que implantar os projetos elaborados pela empresa Ernst & Young Global Limited, contratada da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado.

No início do próximo ano, a Secretaria vai realizar a concessão das empresas para executar as obras, e administrar as atividades turísticas e recreativas previstas em cada parque.

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) que faz a gestão dos parques atualmente, vai continuar desenvolvendo o mesmo trabalho.

Criação de empregos

Os 10 mil empregos serão diretos e indiretos, principalmente na área do turismo, com hospedagens, restaurantes, cafés, e as atividades recreativas que serão implantadas nos parques.

Bangalôs e tirolesa

O Paulo César Vinha, em Guarapari, já teve o projeto definido e divulgado. O parque vai ganhar hospedagens tipo bangalôs, passeio de teleférico, tirolesa, além de restaurantes e espaços dedicados à educação ambiental com café e loja, piscina e decks flutuantes.

Conservação de espécies

Os projetos dos outros cinco parques serão divulgados nas próximas semanas, e incluem a conservação de espécies da fauna local, e programas de Educação e Conscientização Ambiental; de Conservação da Vegetação Nativa; de Monitoramento, Controle e Combate a Incêndios; e de Gestão de Resíduos e Efluentes.

As concessões fazem parte do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo (PEDUC), onde o Governo busca o equilíbrio entre os pilares ambiental, social e econômico, com a implantação de atividades que gerem impactos positivos na economia, no turismo e história dos parques, junto com a conservação.

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