Empresas terão de contratar se horário de verão for retomado
Decisão sobre o tema deve ser tomada até o final deste mês
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A volta do horário de verão deve ser decidida até o final do mês. Caso se confirme, haverá um incremento nas vendas e, consequentemente, será necessário reforçar o time de empregados, a exemplo de bares, restaurantes, casas de shows e academias.
Na última quinta-feira (19), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a decisão final sobre o retorno será tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em até 10 dias.
O horário de verão, que consiste em adiantar os relógios em uma hora, está sendo cogitado como uma forma de economizar energia durante o período de estiagem que o Brasil enfrenta.
Inicialmente, a proposta foi sugerida pelo próprio ministro, que mencionou tanto aspectos econômicos quanto de economia de energia nessa decisão.
O relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou que é prudente e viável a volta do horário de verão. Esse estudo considera o planejamento para os anos de 2025 e 2026.
Presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Rodrigo Vervloet é favorável à volta do horário de verão.
“Estamos felizes com essa mudança de horário, caso essa seja a decisão do governo federal. A gente vem lutando por isso desde a época que ele foi extinto. A gente quer que as pessoas convivam mais, vivam mais a cidade e o dia”, disse Rodrigo Vervloet.
Ele estima que, com o horário de verão, haverá um incremento nas vendas em cerca de 10%.
“Se houver esse aumento, será necessário reforçar o quadro de funcionários conforme a demanda, com vagas para toda a cadeia, como garçons, cozinheiro, auxiliares de cozinha, por exemplo”.
Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Espírito Santo (ABIH-ES), Fernando Otávio Campos destaca que existe um impacto maior, que pode ser relevante, em bares e restaurantes em que se estica o fim do expediente com um happy hour.
“Também aumenta o consumo e demanda por atividades de rua e praias, como consumo de sorvetes, quiosques, fast food e academias”.
Para o turismo, como Fernando Otávio destaca, amplia a qualidade do dia do turista, que tem mais tempo para aproveitar o que o Estado tem de melhor: sol, praia e gastronomia.
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