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Economia

Eletrônicos e importados vão chegar mais rápido no Estado


Cais do Atalaia, que começou a ser operado nesta semana no perímetro do Terminal de Capuaba, em Vila Velha, tem potencial de acelerar em pelo menos três vezes a circulação de cargas, tanto na chegada ao porto, quanto do porto para a terra e, por sua vez, o escoamento para empresas e população.

O destaque, segundo fontes do setor, ficam por conta de eletroeletrônicos vindos de Manaus (AM) e também de manufaturados importados da China.

Imagem ilustrativa da imagem Eletrônicos e importados vão chegar mais rápido no Estado
Cais do Atalaia vai melhorar a logística também de produtos farmacêuticos, pneus e fertilizantes, além de fogões, geladeiras e ares-condicionados |  Foto: Beto Morais/AT



Especialista em Regulação licenciado da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Halpher Luiggi explica que haverá um ganho em importações, com o Estado conseguindo trazer de fora mais produtos manufaturados.

“Navios que antes não aportavam no Espírito Santo, agora passam a aportar daqui com importações. Falo, sobretudo, de produtos trazidos da China”, detalha.

Até então, destaca Halpher, os navios que entravam na baía de Vitória possuíam muita dificuldade de atracamento, elevando o custo de transbordo.

“Dentre outros fatores, iam descarregar de forma mais barata em Sepetiba (RJ) e no Porto do Açu (RJ). Com a redução do custo de carregamento a partir do Cais de Atalaia – aliado à drenagem – ficamos mais atrativos”, explica.

É que, segundo ele, a ampliação do cais permite o recebimento de embarcações de porte maior – cenário difícil anteriormente.

“É importante ter uma retroárea maior para movimentar cargas mais rapidamente. Vamos ter movimentos de navios maiores, mais carregados e descarregados rapidamente. Pode ter de três a mais vezes um ganho de agilidade de distribuição”, explicou.

Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado, Liemar Pretti lembra do entreposto da Zona Franca de Manaus em Cariacica.

“O cais deve agilizar a chegada de mercadoria que vem para o entreposto. Falo, sobretudo, de eletroeletrônicos, linha branca, com destaque para ar-condicionado, e peças. O cais acelera distribuição porque facilita escoamento de pneus, farmacêuticos, fertilizantes, pensando nas grandes transportadoras. Vislumbro um ganho. Se tínhamos um funil, onde o que atracava, parava. Agora ele abriu”.

Previsão é de fim da fila de navios em Capuaba

Em comunicado ao mercado, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) indicou que o Cais do Atalaia tem, como impacto, reduzir para zero o tempo de espera de navios para Capuaba.

É que, segundo o material, assinado também pelo Ministério da Infraestrutura, haverá um potencial de incremento de 75% na movimentação de cargas no berço, com um potencial de ganho de capacidade girando em torno de 600 mil toneladas.

Não foram informados os impactos reais em números desses ganhos de movimentação, nem o tempo anterior de espera. A Codesa foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou.

O que se comenta nos bastidores é que esses incrementos devem funcionar como um “empurrão” para viabilizar a desestatização da Codesa. A expectativa é que, do mês que vem em diante, seja lançada a consulta pública acerca da privatização.


SAIBA MAIS


Até 600 mil toneladas por ano

Inauguração
> As obras do Cais do Atalaia já duravam cinco anos. A inauguração, na última segunda-feira, contou com a presenta do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes. A operação começou com a atracação de um navio de fertilizantes, com carga de 30 mil toneladas.

Incrementos
> O cais poderá operar até 600 mil toneladas por ano.
> A Codesa prevê que seja zerado o tempo de espera de navios para Capuaba. Haverá ainda um incremento de 75% na movimentação de cargas, com a chegada de navios maiores.
 > Fontes do setor dizem que a chance de movimentar mais o entreposto de Manaus e as importações chineses crescem, com maior espaço para navios que antes tinham dificuldade para atracar – aumentando seus custos. Logo, cresce a competitividade com Rio de Janeiro e São Paulo e cresce e a cadeia produtiva. Destaque ainda para o setor de fertilizantes a granel.

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