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Economia

Como comprar imóvel usado com ajuda do Minha Casa, Minha Vida

É possível ter acesso a juros mais baixos e a ajuda financeira para aquisição de moradia comprada até mesmo de pessoas físicas


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Imagem ilustrativa da imagem Como comprar imóvel usado com ajuda do Minha Casa, Minha Vida
Carolina já realizou venda de imóveis em Vitória pelo programa federal |  Foto: Acervo pessoal

Conhecido por oferecer melhores condições na compra de casas e apartamentos novos para quem tem renda familiar de até R$ 8 mil, o programa Minha Casa, Minha Vida também pode ser usado para compra de imóvel usado.

Entre as vantagens da modalidade estão taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado e a possibilidade de subsídio. No entanto, é preciso atender aos requisitos do programa. Os imóveis usados corresponderam a 25% das contratações de operações financiadas em 2023, segundo o Ministério das Cidades.

O presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado (Sindimóveis-ES), Alessandro Marinho, explicou que no caso da Grande Vitória, o teto do Minha Casa, Minha Vida, tanto para imóveis novos, quanto usados é de até R$ 350 mil.

“Para ser enquadrado no programa, também tem que ser o primeiro ou único imóvel da pessoa ou da família. Quanto ao subsídio, vai depender de vários fatores referente ao comprador”.

A corretora de imóveis Carolina Zacche afirmou que já realizou venda de imóveis em Vitória, como Centro, Santa Martha e em Jardim Camburi, enquadrados pelo Minha Casa, Minha Vida.

“A diferença maior de comprar um imóvel usado pelo programa é a taxa de juros, que varia de acordo com a renda. Elas são mais atrativas que outras taxas do mercado”, destacou.

Essa semana, o Ministério das Cidades anunciou que o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai destinar mais recursos aos descontos concedidos nas operações de financiamento de imóveis usados para famílias com renda de até R$ 4,4 mil. As novas condições passarão a vigorar em 18 de maio.

No entanto, para o Sudeste e Sul, medida também muda as regras para a chamada Faixa 3, que atende famílias com renda entre R$ 4,4 mil e 8 mil, e o programa Pró Cotista, com foco em rendas superiores a R$ 8 mil.

Fica estabelecido um novo cálculo no valor da entrada na contratação de um financiamento com recursos do FGTS para a compra de imóvel usado.

A razão entre o valor do financiamento e o valor de venda do imóvel não poderá ultrapassar 75% para famílias com renda bruta mensal entre R$ 5,5 mil e R$ 6,5 mil. Para as famílias com renda entre R$ 6,5 e R$ 8 mil, a razão é de 70%.

Na prática, essas famílias terão que dar entradas maiores para os usados. Por isso poderão priorizar a aquisição de imóveis novos, que exigirão menor valor de entrada com recurso próprio.

Os números

- R$ 8 mil é o limite de renda para usados

- R$ 350 mil é o preço máximo do imóvel


Saiba mais

Imóvel usado pelo Minha Casa, Minha Vida

Além de imóveis novos, o programa Minha Casa, Minha Vida ainda permite que pessoas com rendas menores comprem imóveis usados.

para isso, tanto o imóvel, quanto o comprador precisam atender aos requisitos do programa.

Vantagens

Entre as vantagens, o programa oferece taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado.

Os subsídios podem chegar ate R$ 55 mil, considerando os fatores sociais de renda, capacidade de pagamento e especificidades da população de cada região.

De forma geral, famílias com rendas menores, têm condições mais favoráveis de entrada, subsídios e taxas de juros.

Regras

Pelo programa, o valor financiado pode ser de até 80% do valor imóvel, sendo que o comprometimento da renda familiar não pode ser superior a 30%.

A renda das famílias também é dividida por faixa, podendo ser atendidas as famílias que recebem renda bruta mensal de até R$ 8 mil.

Já os valores de imóveis, tanto novos, quanto usados, podem ser de até R$ 350 mil (no caso da região metropolitana de Vitória).

A pessoa não pode ter outro imóvel.

Passo a passo

Os interessados em comprar um imóvel usado pelo Minha Casa, Minha Vida deve verificar se o imóvel encontrado e se a própria renda familiar se enquadram nos requisitos.

Encontrando, seja por meio de uma imobiliária, corretor ou diretamente com o proprietário, eles precisam acertar os detalhes da compra e venda, e ir até o banco que desejam fazer o financiamento.

No caso da Caixa, o cliente é encaminhado a um correspondente bancário, que faz todo o cadastro e solicita a documentação necessária.

Se aprovado o financiamento, o cliente ainda precisa pagar a taxa de engenharia, em que um engenheiro vai até o imóvel fazer uma avaliação das condições de habitação e do valor. O banco então pode aprovar o financiamento de até 80% do valor do imóvel.

Mudanças

O Ministério das Cidades anunciou essa semana que orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai destinar mais recursos aos descontos concedidos nas operações de financiamento de imóveis usados para famílias com renda de até R$ 4,4 mil. As regras passarão a vigorar em 18 de maio.

Para o Sudeste, no entanto, foram estabelecidas regras específicas para a contratação de crédito para a compra de moradias usadas por famílias com renda entre R$ 5,5 mil e R$ 8 mil. Nesse caso, o percentual a ser financiado nessas faixas diminui.

Por exemplo, uma família que recebe mensalmente R$ 7,5 mil e vive em Belo Horizonte, poderá adquirir um imóvel de R$ 265 mil novo, dispondo de uma entrada de R$ 53 mil, em vez de financiar a aquisição de um imóvel usado de igual valor, para o qual necessitaria de uma entrada de R$ 79,5 mil (50% maior).

Ambos os casos consideram comprometimento de renda de 25%, prazo de amortização de 420 meses, sistema de amortização Price e taxa de juros de 7,66% (Faixa 3.

Fonte: especialistas e governo Federal.

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