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Economia

Combustíveis devem puxar alta de preços das mercadorias

Nos supermercados, consumidores vão sentir o impacto que o aumento da gasolina e do etanol deve provocar nas mercadorias


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Imagem ilustrativa da imagem Combustíveis devem puxar alta de preços das mercadorias
Nos supermercados, consumidores vão sentir o impacto que o aumento da gasolina e do etanol deve provocar nas mercadorias.

Com a reoneração de combustíveis como a gasolina e o etanol, confirmada pelo Ministério da Fazenda durante esta segunda (27), os preços de produtos do cotidiano também irão sofrer aumentos, como os alimentos que chegam aos supermercados e hortifrútis por todo o Estado, por exemplo.

Segundo o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Schneider, o aumento do combustível vai fazer com que haja encarecimento das mercadorias.

“O nosso sistema de transporte é via veículos, então todo a cadeia de suprimentos será atingida. Desde o produto que vem do interior do Estado, até o arroz que vem do Rio Grande do Sul”, explicou.

Por conta disso, Schneider garante que o capixaba sentirá o aumento no bolso, mesmo sem ter um veículo.

“A notícia é lamentável, mas teremos que viver essa realidade. O aumento no valor também acaba impedindo o crescimento, já que as pessoas não vão ter dinheiro para investir e, naturalmente, irão consumir menos”.

Já o vice-presidente da Fecomércio-ES, José Carlos Bergamin, explicou que o ideal é que o País tenha um crescimento sustentável e de longo prazo, portanto, o encarecimento de produtos no atual momento é prejudicial.

“Entendo que se o governo não voltasse com o imposto seria preocupante, já que era uma medida provisória. No entanto, é preciso que se trace um plano que mude o modelo no qual o Brasil é administrado”, disse.

Leia mais em:

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O economista Ricardo Paixão explicou que a medida de acabar com o imposto de combustíveis, tomada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda no ano passado, era um mecanismo que precisaria ser revertido em algum momento.

“Não se sustenta a longo prazo. O problema só será resolvido de forma estrutural se o governo discutir mudanças na política de preços da Petrobras”.

A medida passa a valer a partir desta quarta-feira (01). Ainda não há a confirmação oficial do valor do reajuste, mas segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina deve sofrer aumento de R$0,69 e o etanol, R$ 0,24 por litro.


PESO NO BOLSO


R$ 100 a mais por semana

Imagem ilustrativa da imagem Combustíveis devem puxar alta de preços das mercadorias
“Se hoje gasto R$ 200 por semana, vou gastar quase R$100 a mais para poder abastecer o carro", diz José Mário |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O enfermeiro José Mário Duarte Funayama, 44, comentou que o aumento no litro da gasolina vai gerar um grande impacto em seu orçamento.

Segundo ele, o aumento é bastante considerável, visto o valor atual do salário mínimo.

“Se hoje gasto R$ 200 por semana, vou gastar quase R$100 a mais para poder abastecer o carro. É um verdadeiro absurdo”, ressaltou.

Valor médio pode passar de R$ 6

Levando em consideração o Monitor de Preço dos Combustíveis, ferramenta que demonstra dados sobre combustíveis no Espírito Santo, disponibilizada pela Secretaria de Estado da Fazenda, é possível afirmar que o preço do litro da gasolina no Estado pode até passar de R$ 6.

Na última atualização do Monitor, em 26 de fevereiro, o preço médio do litro da gasolina nos postos, a ser repassado para o consumidor, encontrava-se em R$ 5,30.Com a volta do tributo anunciada pelo governo federal, a expectativa é que o valor chegue a R$ 6. 

Em contrapartida, nos últimos dias, o mesmo Monitor de Preços demonstra que o valor do litro da gasolina repassado do distribuidor para o posto vem crescendo gradativamente.

No dia 22 deste mês, por exemplo, o litro estava sendo repassado aos postos de combustíveis, em média, por R$ 4,58. No dia 23, o valor registrou um salto para R$ 4,60. Já no dia 24, o valor chegou a R$ 4,63 e se manteve no mesmo montante até o dia 25 de fevereiro, e não houve atualização até o fechamento desta edição.

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