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Economia

China anuncia tarifas de mais 84% sobre produtos dos EUA em resposta a Trump

A medida é uma resposta às taxas de 104% sobre produtos chineses, determinadas pelos EUA e anunciadas na última terça (8)


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Imagem ilustrativa da imagem China anuncia tarifas de mais 84% sobre produtos dos EUA em resposta a Trump
|  Foto: Arquivo/AT

O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas adicionais de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A medida é uma resposta às taxas de 104% sobre produtos chineses, determinadas pelos EUA e anunciadas na última terça (8).

A cobrança dessas tarifas começa já nesta quinta-feira (10). O anúncio acontece no mesmo dia em que entra em vigor uma tarifa extra de 50% sobre as importações chinesas que chegam aos EUA.

Nesta quarta, a China expressou preocupação em comunicado que enviou a OMC (Organização Mundial do Comércio).

"A situação tem escalado perigosamente. Como um dos membros afetados, a China expressa grave preocupação e oposição a esta medida imprudente", disse a China em uma declaração à OMC na quarta-feira, que foi enviada à Reuters pela missão chinesa na OMC.

A tarifa se somou a alíquota de 20% sobre produtos do país asiático imposta em fevereiro por Trump. Assim todos os bens chineses que forem exportados aos EUA terão tarifa de ao menos 104%.

As tarifas mais elevadas dos EUA foram aplicadas à União Europeia e a outros 56 países, incluindo a China. O pacote inclui um imposto extra de 10% a bens do Brasil --que entrou em vigor no sábado (5).

Trata-se do movimento mais agressivo de Trump em direção a uma guerra comercial com repercussões globais e que pode prejudicar inclusive a economia americana. Como a Folha de S.Paulo mostrou, as famílias norte-americanas devem perder, em média, US$ 3.800 (cerca de R$ 21.900) neste ano como reflexo do aumento de tarifas.

A perda decorrerá de um aumento médio de 2,3% nos preços de produtos tarifados e de demais bens nas cadeias de produção norte-americana. As novas barreiras comerciais, sobretudo contra Vietnã, Bangladesh e Tailândia, afetam principalmente o setor de vestuário, cujos preços devem subir 17% sob as novas alíquotas.

Também estima-se que as tarifas tem ameaçado quase US$ 2 trilhões de investimento nos EUA.

O modo como as tarifas foram calculadas, com base no déficit comercial registrado pelos EUA com o país e o valor exportado por esse país para o mercado americano, foi criticado e gerou distorções. Lesoto, no sul da África, passará a ser alvo de taxas de 50%, apesar de o país estar entre os mais pobres do mundo.

Em resposta ao primeiro anúncio de sobretaxa feito por Trump na semana passada, o governo chinês havia anunciado uma retaliação, válida a partir de quinta-feira (10), de 34% sobre as importações americanas. Na madrugada desta terça, Pequim informou que "lutaria até o fim" diante do que chamou de chantagens tarifárias de Trump.

O presidente americano defendeu sua política a uma plateia de aliados dizendo "saber o que está fazendo", diante de críticas reiteradas às suas tarifas e à desconfiança do próprio Congresso. Parlamentares, inclusive do Partido Republicano, têm falado em aprovar um projeto que daria ao Legislativo a palavra final sobre as tarifas —embora seja de difícil aprovação diante da maioria que Trump têm nas Casas.

O presidente, então, usou o palco para se defender. As sobretaxas, disse Trump, já estariam aumentando o caixa do país e levando mais de 70 países a buscar negociações por acordos comerciais.

"Eu realmente acho que a guerra com o mundo...que não é uma guerra de fato, porque todos estão vindo para cá [negociar]. O Japão está vindo para cá enquanto falamos", disse Trump.

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