X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Carnê está de volta para compra de TV e celular em até 30 meses

Lojas do Estado abrem possibilidade para os clientes que não conseguem comprar à vista ou não têm cartão de crédito


Trazendo a possibilidade de parcelamento, os carnês estão retomando seu espaço no mercado. E as lojas do Espírito Santo estão entre as que apostam na modalidade para vender mais.

O comércio de eletrodomésticos, por exemplo, oferece carnês com parcelamentos em até 30 meses, dependendo do produto. Assim, é possível comprar TV, geladeira e celular por meio da modalidade.  

Recentemente, o carnê  ganhou destaque devido a uma estratégia da empresária do ramo do varejo  Luiza Trajano. Por meio de um vídeo, que foi amplamente divulgado na internet, ela argumentou que sabe que aprovar crédito é muito difícil, principalmente em momentos de crise: 

 “Eu quero te dar uma notícia. O seu crédito já está pré-aprovado no Magazine Luiza. Olha, vai ser no carnê. Lembra aquele carnezinho gostoso?  Em prestações que você  pode pagar, e a gente ainda vai dar um descontinho nos juros”, diz ela, no vídeo. 

Com as ações da empresa caindo, clientes viram um apelo desesperado no qual  a empresária  também usou  a  expressão:  “Vá o mais rápido possível à nossa loja, por favor”.

De acordo com a Serasa, o objetivo da retomada do carnê é “possibilitar o consumo de quem não consegue pagar à vista ou não possui um cartão de crédito, e também como uma estratégia de marketing, chamando a atenção para a possibilidade de parcelar”. 

O vice-presidente da  Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-ES), José Carlos Bergamin, disse que, no cartão de crédito, o lojista já vende  parcelado e  recebe parcelado. Já o cartão fica com os juros e paga ao lojista com desconto. 

Segundo ele, retomando os carnês, as empresas  recebem os juros,  em vez de deixar que o cartão receba:  “O carnê sempre existiu e agora está vindo com essa roupagem nova para alcançar todas as categorias de clientes, principalmente as classes C e D”.

A contadora Mônica Porto explicou que, na modalidade, o mercado vem praticando taxas de juros de 3,99% a 4,99% ao mês. 

Membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Finanças e Investimentos do  Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (Ibef-ES), Douglas Niero explicou que alguns consumidores têm utilizado o carnê por não terem conta em banco ou cartão de crédito e débito, e precisarem parcelar suas compras. 

“Ele pode encontrar um método de pagamento que caiba exatamente no seu bolso”.

Análise de crédito para aprovar compra na modalidade

Para comprar no carnê, o consumidor precisa passar por um processo de análise de crédito. Nesse processo, o lojista avalia o histórico de compras do consumidor e sua capacidade de honrar com o compromisso que está estabelecendo.    

Membro do Comitê Qualificado de Conteúdo de Finanças e Investimentos do  Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES) Douglas Niero explicou: 

 “Nesta análise, é verificado se o consumidor tem condições de quitar a dívida total ao fim do período. É preciso verificar se o consumidor não tem o nome inscrito no Serasa ou Serviço de Proteção ao Crédito  ( SPC)”.

O carnê pode funcionar por meio de crediário próprio da loja ou também por meio das financeiras. Para ambos os casos a análise de crédito se faz presente.  

A contadora Mônica Porto esclareceu: “Cada loja faz do seu jeito, mas fazem consulta ao “score Serasa”, análise de contracheque, renda, tempo de empresa, se tem residência fixa, e se já tem histórico com a loja também”.

Saiba mais

Carnê

- O carnê é uma maneira do consumidor poder financiar serviços e produtos. Com a democratização do crédito no país, a modalidade foi perdendo força. Os cartões de crédito foram ganhando espaço com condições especiais (parcelas sem juros e menores) e créditos próprios. 

- Contudo, atualmente, em um momento econômico delicado, algumas lojas voltaram a adotar o carnê. O objetivo é possibilitar o consumo das famílias que não conseguem pagar à vista ou não tem cartão de crédito ou ainda alcançar as classes C e D.

Como funciona

- Existem os carnês que são crediário próprio da loja e os que são fornecidos por meio de financeiras. No segundo caso, normalmente a taxa de juros é maior.

- Comprando no carnê, normalmente o cliente tem uma parcela fixa para pagar, além de juros e correção monetária. A taxa de juros praticada pelo mercado  varia de 6% a 9% ao mês.

Vantagens 

- Consumidores apostam na modalidade pensando nas parcelas mensais que cabem no bolso.

- Ele consegue consumir o que precisa, mesmo estando sem condições de fazer o pagamento a vista. 

- Em um momento de necessidade, em que a economia está fragilizada e o  consumidor precisa de crédito para consumir, o carnê vem como uma importante possibilidade. 

- Por isso, especialistas apontam que os consumidores que recebem esse crédito de confiança, honram seus compromissos. O consumidor que cumpre seu compromisso também vai criando uma relação de confiança com o lojista.

Análise de crédito

- Para comprar no carnê, o consumidor passa por um processo de análise de crédito. Assim é verificado se ele tem condições de pagar aquela conta, com juros e correções no prazo estipulado. As parcelas podem ser de até 46 vezes.  

- Algumas lojas que oferecem crediário próprio avaliam o histórico de compras dos clientes. O cadastro positivo contribui para a aprovação do crédito. 

- Já financeiras costumam trabalhar com outras exigências também. Algumas  tem como um dos requisitos que o  cliente tenha  carteira assinada há pelo menos seis meses, por exemplo. 

Escolha

- Algumas consumidores utilizam o carnê por não terem  conta em banco ou cartão de crédito e débito, mas precisam parcelar suas compras. 

- Em alguns casos, o consumidor opta pelo carnê pela facilidade de fazer suas contas de gastos, sabendo exatamente quanto tem que pagar e quando. 

- Assim ele pode encontrar um método de pagamento que caiba  no seu bolso mensalmente. 

- Há consumidores que querem fugir do risco de cair nos juros do cartão de crédito.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: