X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Candidata a emprego denuncia discriminação

Assistente de Cariacica denunciou preconceito por ser desempregada e mãe em entrevista on-line. E já recebeu uma oferta de trabalho


Imagem ilustrativa da imagem Candidata a emprego denuncia discriminação
Assistente de Cariacica denunciou preconceito por ser desempregada e mãe em entrevista on-line. E já recebeu uma oferta de trabalho |  Foto: Canva

Uma assistente administrativa, que mora em Cariacica, denunciou nas redes sociais ter sofrido discriminação por ser mãe e desempregada durante seleção para uma vaga de emprego.

O recrutador, de uma empresa de tecnologia, que estava conduzindo a seletiva disse que é difícil contratar pessoas com filhos e dispensou a profissional.

Samara Braga expôs o relato nas redes sociais e ele viralizou. O caso foi tão comentado que até proposta de emprego ela recebeu. “Estou sem acreditar que exista profissional assim”, escreveu ao compartilhar a experiência.

Imagem ilustrativa da imagem Candidata a emprego denuncia discriminação
Samara divulgou a conversa que teve com o recrutador, após esperar por horas para iniciar a entrevista: ela disse ter sido discriminada por ser mãe |  Foto: Acervo pessoal

Sem trabalho formal há dois meses, a capixaba se candidatou a uma vaga pela internet. Todo processo de entrevista foi on-line, mas o recrutador atrasou por quase três horas. Quando finalmente apareceu, Samara sugeriu que a entrevista fosse remarcada, pois tinha que atender a outros compromissos.

Ao ler a sugestão feita por Samara, o recrutador foi hostil e irônico. Para a profissional, ele respondeu: “Posso imaginar a rotina de tantos compromissos de um desempregado”, escreveu

Ela rebate e afirma que não é porque está desempregada que precisa ficar disponível o dia inteiro, e explica que estava se organizando para levar o filho à escola.

No entanto, Samara diz que não é a primeira vez que enfrenta este tipo de preconceito.

“Não sei se um homem passaria pela mesma situação, ser descartado apenas pelo fato de ser responsável por uma criança”.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Ela conta que quando a situação aconteceu, se perguntou se era crime ou não o comportamento do recrutador e se caberia alguma ação judicial.

“Com a repercussão, muitas pessoas me procuraram nas redes sociais, e além de dividir experiências parecidas, me orientam com relação ao que pode ser feito. Estou pensando em quais medidas tomar”, diz.

O advogado especialista em Direito Trabalhista Fernando Neves afirma que a situação foi discriminatória.

“Ela tem os prints, são provas da discriminação que ela sofreu, com esse material. Ela tem tudo que é preciso para sustentar uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT)”.

Para o especialista, nenhuma vaga pode se limitar a homens e pessoas sem filhos.

“O interesse do recrutador deve ser com relação às habilidades profissionais e não à vida pessoal do candidato”, afirma.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: