Bolsa Família começa ser pago nesta quarta. Veja calendário de janeiro
Os pagamentos serão feitos de maneira escalonada, de acordo com o número do benefício
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O governo federal inicia nesta quarta (18) os pagamentos de janeiro do programa de transferência de renda que voltará a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo repassado às famílias beneficiárias é de R$ 600.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, os mesmos cartões do Auxílio Brasil continuam válidos para saques e movimentações e os beneficiários não precisam trocá-los ou atualizá-los
O órgão afirma trabalhar para, a partir de março, incluir R$ 150 a mais por criança de zero a seis anos nas famílias em condição de vulnerabilidade social. O valor extra é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os pagamentos são feitos de maneira escalonada, de acordo com o número do benefício. Os primeiros a receber a parcela deste mês são os beneficiários com NIS (Número de Identificação Social) final 1. O calendário termina em 31 de janeiro, para NIS final zero.
O programa atenderá a 21,9 milhões de famílias neste mês, no valor total de R$ 13,38 bilhões, em 5.570 municípios do país. O valor médio recebido por família é de R$ 614,21, informou o governo.
RECADASTRAMENTO: 2,5 MILHÕES DE FAMÍLIAS PODEM ESTAR IRREGULARES
Nesta segunda-feira (16), após a posse da nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, informou que a pasta fará busca ativa e reanálise de famílias do Cadastro Único que recebem o Bolsa Família.
Segundo o ministro, das 10 milhões de famílias com indício de desatualização no cadastro ou irregularidade, há 2,5 milhões que têm um indicativo mais forte de não se encaixarem nas regras para receber o benefício.
O governo ainda não fez o lançamento oficial do novo Bolsa Família. Em seu Twitter, o presidente Lula não usou o termo Bolsa Família ou Auxílio Brasil, marca do governo Bolsonaro, para se referir aos pagamentos de janeiro. O ministério do Desenvolvimento Social também evitou usar o nome Auxílio Brasil, referindo-se apenas como "programa de transferência de renda do governo federal".
"O governo federal trabalha agora para viabilizar o novo Bolsa Família, que incluirá, dentre outras iniciativas, o pagamento de R$ 150 a mais por criança de zero a seis anos de idade em cada família. Para, isso, a gestão do ministério realiza, em parceria com estados e municípios, uma atualização do Cadastro Único de programas sociais do governo federal e um trabalho de busca ativa por beneficiários que ainda não estão na lista. A intenção é garantir que o CadÚnico espelhe da forma mais precisa o universo de pessoas em situação de vulnerabilidade no país", diz o ministério, em nota.
COMO CONSULTAR O VALOR DO AUXÍLIO BRASIL PELO CAIXA TEM
- Acesse o Caixa Tem no seu celular
- Informe CPF e senha de acesso
- Clique em "Não sou um robô"
- Selecione as imagens solicitadas e vá em "Verificar"
- Clique em "Continuar"
- Na página inicial, em cima, logo abaixo do seu nome, vá em "Mostrar saldo"
- Clique na seta abaixo para que apareça o detalhamento dos valores
- Se houver parcela do consignado (empréstimo com desconto direto no benefício), o valor será informado
COMO RECEBER
O valor pode ser sacado, com o Cartão do Cidadão, na agência da Caixa Econômica Federal ou em casas lotéricas. O dinheiro também pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.
Quem tiver dúvidas ou não conseguir resgatar o benefício pode pedir ajuda nos três canais de atendimento oficiais:
Telefone 121, do Ministério da Cidadania é a central para denúncias.
Telefone 111 é o canal de Atendimento ao Cidadão da Caixa Econômica Federal, e traz informações sobre o cartão e o saque do benefício Também é possível acompanhar as principais informações sobre o benefício pelo aplicativo oficial do Auxílio Brasil, da Caixa, disponível para download gratuito nas lojas virtuais.
CRÉDITO CONSIGNADO
A Caixa suspendeu, na última quinta-feira (12), a concessão de crédito consignado do Auxílio Brasil. Segundo a nova presidente, Rita Serrano, o banco não tem como bancar as prováveis perdas decorrentes da inadimplência com essa modalidade de crédito liberada durante o período eleitoral por Jair Bolsonaro (PL).
"Decidimos suspender essa modalidade por dois motivos. O primeiro é que o governo está revendo o cadastro. Então, não seria de bom tom [manter]. O segundo é que os juros são muito elevados para essa parcela da população", afirmou na quinta.
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