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Economia

Bancos dão nome a golpe com o Pix

Crime em que bandido induz dono do celular a instalar programas que dão acesso remoto foi batizado como “golpe da mão fantasma”


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Imagem ilustrativa da imagem Bancos dão nome a golpe com o Pix
Pagamento com Pix: reportagem de A Tribuna antecipou no dia 11 nova modalidade de golpe que invade celular |  Foto: Divulgação

As instituições financeiras estão alertando clientes e usuários de aplicativos bancários para um novo golpe virtual pelo celular. Os criminosos induzem os donos dos aparelhos a instalar programas que dão acesso remoto aos aplicativos de bancos.

Em reportagem publicada no último dia 11, A Tribuna explicou como funciona o golpe e orientou como se proteger. Os bancos agora estão chamando o crime de “golpe da mão fantasma”.

A vítima vê seus dados e seu dinheiro sendo roubados em tempo real pelo telefone, após ser convencida a instalar um aplicativo no aparelho.

Trata-se de mais um caso em que os criminosos usam a engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões, ou faça transações em favor das quadrilhas.

No “golpe da mão fantasma”, o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco e usa várias abordagens para enganar o cliente.

Primeiro informa que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas, entre outras artimanhas. Depois, diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular.

Segundo a Febraban, nesta nova modalidade, os criminosos realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites.

Segurança

A federação dos bancos esclarece que não há registro de violação da segurança dos aplicativos dos bancos, que “contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto”.

Além disso, lembra, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.

“O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo. Também nunca liga pedindo senha nem o número do cartão ou ainda para que o cliente faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Saiba mais

Vazamentos de dados pessoais

- Há diferentes hipóteses para a origem do vazamento dos dados pessoais que os criminosos utilizam para aplicar golpes.

- Ataques hackers: em alguns casos, criminosos atacam sistemas de empresas, lojas virtuais e até bancos. Posteriormente, as informações obtidas são vendidas como mercadorias na Dark Web.

- Vazamentos internos: outra possibilidade é mais complexa e pode ter, inclusive, a  participação de funcionários de empresas e bancos.

Como se proteger

- Especialistas em segurança digital recomendam baixar aplicativos apenas de lojas oficiais, evitando downloads da internet.

- Bancos não pedem para instalar aplicativos diante de fraudes.

- Diante do aumento desses tipos de golpe, a Febraban, por meio do site antifraudes.febraban.org.br, e seus bancos afiliados vêm investindo em campanhas e ações de conscientização para orientar a população a se prevenir de fraudes.

- Caso um “conhecido” mande mensagem pedindo dinheiro, desconfie. O ideal é ligar para confirmar a veracidade das informações.

Recuperar valores

- Cancelamento do Pix: o Banco Central (BC) afirma que é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar a instituição financeira pelo canal de atendimento.

- Reparação judicial: Caso haja uma negativa, de posse do protocolo de atendimento, mais o boletim de ocorrência, a vítima pode buscar essa reparação na via judicial.

Fontes: Febraban, BC e Polícia Civil.

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