X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Bancos dão até 10 anos de prazo para endividados

Correntistas com renda de até R$ 20 mil podem negociar dívidas direto com os bancos. Além do prazo maior, há redução nos juros


Imagem ilustrativa da imagem Bancos dão até 10 anos de prazo para endividados
Dinheiro na mão: programa do governo federal dá fôlego financeiro à população, segundo economistas |  Foto: Canva

Bancos que aderiram ao programa de renegociação de dívidas do governo federal, o Desenrola Brasil, estão oferecendo prazo de pagamento de até 10 anos.

Nesta primeira fase do programa, que teve início ontem, correntistas com renda de até R$ 20 mil (faixa 2) poderão negociar diretamente com as instituições o pagamento de dívidas contraídas entre o ano de 2019 e 31 de dezembro de 2022. 

Além disso, consumidores com débitos de até R$ 100 terão o nome  limpo automaticamente pelos bancos. Isso não quer dizer que as dívidas serão perdoadas, mas o banco não vai inscrever o nome do devedor no cadastro de negativados. Dessa forma, na prática, o devedor volta a ter acesso a crédito.

“A inadimplência aumentou após a pandemia de covid. O programa criado pelo governo federal é uma medida importante, porque permite que a população volte a ter crédito e movimente a economia”, diz o  economista Marcelo Loyola Fraga. 

As condições na primeira etapa do programa não foram estabelecidas pelo governo. A única exigência é que o pagamento da dívida possa ser feito em, no mínimo, 12 parcelas. Mas os bancos que aderiram ao programa estão oferecendo prazos mais longos. 

No Santander e Banco do Brasil (BB) é possível renegociar e quitar o débito em até 10 anos para a faixa 2 – o dobro do limite estabelecido pelo governo para a faixa 1. Já na Caixa, o prazo supera 90 meses. 

O banco Inter tem o menor tempo de pagamento entre os bancos participantes, permitindo o pagamento em até três anos. Já os descontos passam de 90%: na Caixa, a redução varia de 40% a 90% para quem quitar a dívida à vista, enquanto no BB a queda é de 96%. 

“É uma ação que dá fôlego financeiro à população, principalmente a das menores faixa de renda. Vai aumentar o consumo e, consequentemente, impactar positivamente na economia do País”, afirma o economista Ricardo Paixão. 

Leia mais:

Desenrola começa nesta segunda e bancos vão limpar nome de 30 mil no ES

Desenrola Brasil: conheça as regras do programa de renegociação de dívidas

“Até 2,5 milhões de nomes limpos”

Imagem ilustrativa da imagem Bancos dão até 10 anos de prazo para endividados
Haddad: população de baixa renda |  Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O número de brasileiros com dívidas de até R$ 100 que podem ficar com o nome limpo deve chegar a 2,5 milhões se todos os bancos aderirem ao programa Desenrola Brasil, estimou ontem ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No Espírito Santo, esse número  corresponde a 50 mil endividados. 

“Tem um banco só que estava em dúvida se aderia ou não, porque viu pouca vantagem no crédito presumido, e tem 1 milhão de CPFs negativados”, disse o ministro em referência ao Nubank. “Se aderirem todos os grandes bancos, são 2,5 milhões de CPFs”.

Na prática, os bancos terão até 28 de julho para retirar o débito da lista de inadimplentes. Continuará negativado quem tiver dívidas de outras origens, como  água e luz.

As instituições financeiras que negociarem dívidas bancárias no Desenrola têm direito a um crédito presumido que, na prática, melhora a posição de capital do banco e abre espaço para  novos financiamentos. O governo estima que cerca de R$ 50 bilhões poderão ser negociados nesse contexto, beneficiando  30 milhões de pessoas.

Remover a negativação desses devedores é uma contrapartida exigida pelo governo para as instituições financeiras participarem da próxima fase do programa, que será aberta ao público em setembro.

Ela é voltada para quem recebe até R$ 2.640 por mês ou esteja inscrito no Cadastro Único de programas sociais e entrou na lista de negativados a partir de 1º de janeiro de 2019, permanecendo  até 31 de dezembro de 2022. O valor a ser negociado terá limite de R$ 5.000.

“Nós podemos estar falando de cancelamento de dívidas da ordem de R$ 30 bilhões para a população de mais baixa renda”, disse Haddad.

Tira-dúvidas

Dívidas feitas entre 2019 e  2022

Como participar?

O cidadão deve procurar a instituição financeira na qual tem dívidas pelos seus canais oficiais (internet, aplicativos, centrais ou agências) para iniciar a negociação.

As renegociações do faixa 2 podem ser feitas até o dia 30 de dezembro. Serão beneficiadas dívidas contraídas entre o ano de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

Regras

A primeira etapa do programa  engloba dívidas do setor financeiro (chamado de faixa 2) dos clientes que, além de terem renda mensal superior a dois  salários mínimos (R$ 2.640) e menor que R$ 20 mil,  não estejam incluídos no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico).

Não é necessária inscrição para atendimento em canais digitais do governo. Os bancos oferecerão as condições de renegociação de dívidas diretamente aos seus clientes.

Na faixa 2, o programa não atenderá renegociações de dívidas de crédito rural; débitos com garantia da União ou de entidade pública; dívidas que não tenham o risco de crédito integralmente assumido pelos agentes financeiros; dívidas com qualquer tipo de previsão de aporte de recursos públicos; débitos com qualquer equalização de taxa de juros por parte da União.

Fonte: Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Agência Brasil e Jornal Extra.

SAIBA MAIS

Caixa Econômica
Taxa de juros:  não informado.
Prazo:  até 96 meses.
Descontos:  de 40% a 90% para pagamento à vista.
Renegociações:  caixa.gov.br/desenrola; no WhatsApp 0800 104 0104; na Central de Relacionamento nos números 4004 0104 (regiões metropolitanas) e 0800 104 0104 (demais regiões).

Banco do Brasil
Taxa de juros: depende do perfil do cliente, tempo de atraso e o tipo da dívida.
Prazo: até 120 meses.
Descontos de até 96% para pagamentos à vista.
Renegociações nas agências; no aplicativo; no site bb.com.br/renegocie, para pessoas físicas, ou no bb.com.br/renegociepj, para pessoas jurídicas; Central de Relacionamento 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões); ou no WhatsApp, enviando #renegocie para o número 61 4004-0001.

Itaú
Taxa de juros: não informou.
Prazo: não informou.
Descontos de até 60% nos juros.
Renegociações  no WhatsApp (11) 4004-1144 e pelo site renegociacao.itau.com.br.

Santander
Taxa de juros: depende do tipo da dívida.
Prazo: até 120 meses.
Descontos de até 90%.
Negociações  pelo número 4004-3535 (regiões metropolitanas) e 0800-702-3535 nas demais localidades, ou no site santander.com.br/renegociacao

Bradesco
Taxa de juros: depende  da dívida.
Prazo:  até 60 meses.
Descontos: não informou
Renegociações nas agências,  aplicativo, site ou  WhatsApp (11) 4858-5151.

Inter
Taxa de juros: não informou.
Prazo: até 36 meses.
Descontos de até 90%.
As renegociações serão feitas pelo portal bancointer.com.br/negocie/, pelo aplicativo ou pela Central de Atendimento, 3003-4070.

Fonte: Instituições financeiras citadas.

Veja mais notícias de Economia aqui

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: