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Economia

500 mil atrasam fatura do cartão e bancos renegociam dívidas

Esse é o número de consumidores do Estado que não pagam há pelo menos 90 dias


Imagem ilustrativa da imagem 500 mil atrasam fatura do cartão e bancos renegociam dívidas
Uso de cartão de crédito: ajuda do governo federal para consumidores limparem o nome com os bancos |  Foto: Canva

A fatura do cartão de crédito é considerada uma grande vilã para quem tem imprevistos financeiros ou não tem autocontrole de gastos.  

Somente no Estado, cerca de 500 mil usuários de cartão de crédito atrasam por pelo menos 90 dias o pagamento do cartão, segundo levantamento do diretor de economia da Associação Nacional  de Executivos (Anefac), Roberto Vertamatti. Para evitar a inadimplência, bancos estão disponibilizando renegociações de dívidas.

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Segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do cartão de crédito varia de banco para banco, e pode ir de 0,63% ao mês até 22,95% ao mês. 

Além disso, caso haja atraso no pagamento da fatura, é cobrada uma multa de 2% por atraso e também 1% de mora cobrado por mês, pago proporcionalmente à quantidade de dias de atraso da fatura, fora o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que é cobrado.

“O cartão de crédito é uma ótima ferramenta de consumo tanto para o consumidor quanto para o comércio. É um sistema muito importante para a economia, mas as pessoas precisam ficar atentas em como ele funciona para não se endividarem”, afirma o economista Marcelo Loyola Fraga.

Em junho, os juros de cartão de crédito atingiram uma taxa média de 437,3% ao ano, segundo o Banco Central, sendo o maior valor para junho desde 2016 (quando atingiu 470,16% ao ano). 

Na prática, o consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 500 precisa desembolsar um adicional de R$ 2.186,50 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 2.686,50.

O economista Jorge Dambrósio destaca que, quem não tem como pagar o valor devido, pode optar por pagar um valor mínimo, mas que essa solução, se repetida mensalmente, pode até piorar a situação. 

“Geralmente é em torno de 15% do valor total. Mas não resolve totalmente a questão, porque é comum pagar parcelas mínimas por mês e mesmo assim, por conta do juros, ficar com um saldo devedor até maior do que tinha originalmente”, explica.    

Buscando reduzir a inadimplência da população, o governo federal iniciou, no último dia 17, a primeira etapa do programa Desenrola Brasil, onde quem tem renda mensal de até R$ 20 mil já consegue renegociar e reduzir suas dívidas com bancos, que oferecem condições  que podem ser vistas detalhadamente na tabela abaixo.   

O programa também deve, em setembro deste ano, ampliar a renegociação para qualquer tipo de dívida no valor de até R$ 5 mil.

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